SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério do Planejamento informou que o anúncio do montante dos cortes no Orçamento da União de 2011 será realizado às 16h desta quarta-feira.
O dado vem sendo aguardado há semanas por economistas, em meio às medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo para tentar conter a inflação.
O governo não sinalizou qual o volume que deve ser contingenciado do Orçamento deste ano, mas números em torno de 40 a 50 bilhões de reais têm percorrido os jornais e profissionais do mercado.
Os cortes seriam um meio de conter a demanda doméstica e conter as pressões inflacionárias e evitar que o Banco Central tenha que promover um aperto ainda maior na política monetária. Em janeiro, o BC já elevou a Selic de 10,75 para 11,25 por cento ao ano.
A expectativa das instituições financeiras é de que novos aumentos da taxa serão necessários, assim como mais medidas macroprudenciais, como as anunciadas em dezembro pelo mesmo BC para conter o ritmo de crescimento do crédito.
Na véspera, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou avanço de 0,83 por cento em janeiro, mesma taxa de novembro, que fora a maior desde abril de 2005.
(Por Aluísio Alves, com reportagem adicional de Isabel Versiani)
O dado vem sendo aguardado há semanas por economistas, em meio às medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo para tentar conter a inflação.
O governo não sinalizou qual o volume que deve ser contingenciado do Orçamento deste ano, mas números em torno de 40 a 50 bilhões de reais têm percorrido os jornais e profissionais do mercado.
Os cortes seriam um meio de conter a demanda doméstica e conter as pressões inflacionárias e evitar que o Banco Central tenha que promover um aperto ainda maior na política monetária. Em janeiro, o BC já elevou a Selic de 10,75 para 11,25 por cento ao ano.
A expectativa das instituições financeiras é de que novos aumentos da taxa serão necessários, assim como mais medidas macroprudenciais, como as anunciadas em dezembro pelo mesmo BC para conter o ritmo de crescimento do crédito.
Na véspera, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou avanço de 0,83 por cento em janeiro, mesma taxa de novembro, que fora a maior desde abril de 2005.
(Por Aluísio Alves, com reportagem adicional de Isabel Versiani)
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