Após uma semana sem ir à escola por não conseguir validar o cartão RioCard, a estudante Lara de Souza, de 12 anos, conseguiu voltar a estudar no colégio estadual onde está matriculada em Belford Roxo. Mas para chegar à escola precisou caminhar durante uma hora, pois, mesmo com o início do ano letivo, ela continua sendo barrada nos ônibus, apesar de ter o RioCard.
A situação da adolescente, assim como a de outros estudantes novos do Colégio Estadual Presidente João Goulart, segue sem solução. Apesar de a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) ter prometido para a sexta-feira passada a instalação de um validador para os cartões na escola, nada foi resolvido até ontem à tarde.
A Fetranspor e Secretaria estadual de Educação (Seeduc) mantêm o jogo de empurra na hora de assumir a responsabilidade sobre os cartões. Enquanto a Fetranspor garante que a instalação dos validadores é com a Seeduc, a secretaria reforça que a federação não está colabo$para atender os estudantes que ainda enfrentam problemas com o RioCard.
Amanhã, às 11h, as secretarias de Educação e Transportes se reunirão com a Fetranspor para discutir os problemas relacionados aos cartões dos estudantes, incluindo o caso da escola João Goulart. O encontro estava marcado para ontem, mas foi adiado.
Trinta dias
A Fetranspor reconheceu que o problema, afirmando que o software estava desatualizado em parte das empresas de ônibus da região, e reforçou que ele foi solucionado ainda na semana passada.
— A Fetranspor terá que explicar o motivo de as empresas não deixaram os alunos seguirem viagem. Em janeiro, a Seeduc enviou um ofício à federação solicitando que o aluno com problemas no cartão pudesse embarcar só com o uniforme por um período de 30 dias. Era o nosso prazo até atualizarmos todos os cadastros — disse o subsecretário de Infraestrutura e Tecnologia da Seeduc, Sérgio Mendes.
Colaborou Guilherme Amado
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