LONDRES (Reuters) - As bolsas de valores da Europa ampliaram as perdas e fecharam em queda pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira, com crescentes preocupações com os efeitos da alta do petróleo, conforme investidores não veem um fim próximo para os conflitos na Líbia.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 1 por cento, aos 1.152 pontos, o menor nível de fechamento desde 31 de janeiro.
As tensões crescentes na Líbia levaram os futuros do petróleo Brent para mais de 110 dólares o barril, alimentando preocupações de que a violência em países produtores da commodity resulte em preços de energia cada vez mais altos, pondo em risco o frágil crescimento global.
"As pessoas estão ficando muito mais preocupadas agora porque isso está se espalhando e não tem freio", disse Koen de Leus, estrategista da KBC Securities Bolero, em Bruxelas, referindo-se ao espalhamento das revoltas políticas no Oriente Médio e no norte da África nas últimas semanas.
"Há duas coisas que você pode fazer: ou enfiar a cabeça em um buraco e esperar que tudo vá embora ou proteger-se ao fechar algumas posições no mercado de ações e ir ao mercado de petróleo."
O grupo austríaco de petróleo e gás natural OMV perdeu 5,4 por cento após alertar sobre uma queda temporária na produção líbia. Outras gigantes petrolíferas com operações no país africano, como ENI, Repsol e BP, caíram entre 0,5 e 1,2 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,22 por cento, a 5.923 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,69 por cento, para 7.194 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,92 por cento, para 4.013 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,29 por cento, para 21.929 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,64 por cento, para 10.633 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,25 por cento, para 7.889 pontos.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
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