GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Fernanda Gentil cai em pegadinha de Fátima Bernardes ao vivo: 'Não brinca assim'

Fernanda Gentil cai em pegadinha de Fátima Bernardes ao vivo: 'Não brinca assim' - 1 (© Reprodução, TV Globo)

Na cobertura da Copa do Mundo pela Seleção, a repórter Fernanda Gentil foi pega de surpresa com algumas perguntas capciosas de Fátima Bernardes ao entrar com um link ao vivo de Fortaleza no programa "Encontro", nesta terça-feira (17), para falar sobre o clima da concentração da Seleção Brasileira, que joga nesta tarde contra o México.
Ao chamar a jornalista, Fátima introduziu o papo já de forma descontraída: "Bom dia! Fernanda se arrumando, o vento atrapalhando o cabelo... Eu tenho umas coisas super importantes para falar pra você. Preste atenção e me dê uma resposta".
No vídeo, a jornalista sorriu e ficou atenta a cada informação dita pela apresentadora, sem disfarçar sua apreensão. "Hoje é o jogo de número 50 do Felipão. É a quarta vez que o Felipão vai comandar a Seleção no estádio do Castelão. E ganhamos o último jogo contra o México de 2 a 0 no ano passado. Você sabe o que isso significa?", questionou Fátima.
Fernanda respondeu apreensiva, mas sem perder a pose: "Eu estou nervosa, Fátima, mas não sei". Em seguida, a apresentadora do "Encontro" declarou. "Não significa nada, Fernanda! Significa só que eu também estou nervosa e que estou tentando relaxar.... Significa absolutamente nada! É um monte de informação para a gente tentar se acalmar até a hora do jogo", explicou ela, arrancando gargalhadas de Fernanda e sob aplausos da plateia.
Às gargalhadas, Fernanda Gentil não se controlou. "Gente, é sério! A pessoa não tem essa sensibilidade. Fátima Bernardes pergunta para a repórter uma coisa, ela diz que não sabe e que não quer dizer nada", declarou ela, respirando fundo e sorrindo. "Fátima, não brinca com essas coisas, por favor? É muita tensão, cara!", brincou a jornalista, que já declarou ao Purepeople se inspirar em Fátima.
"É só pra gente ir pensando nesses números até a hora do jogo, vai tentando ficar calma... Como você deve estar agora, né?", questionou a apresentadora. "Mentalizando.... Estou bem calma, ainda mais depois da sua pergunta", respondeu com humor.
A jornalista está cobrindo o passo a passo da Seleção e entra com links ao vivo nos programas da TV Globo para dar informações do grupo brasileiro e mostrar o clima da torcida. Longe de casa há mais de um mês, a jornalista recebeu uma visita do marido e da sua cadela em Teresópolis, onde a Seleção fica concentrada na cidade, e pôde matar a saudade da dupla.

Claudia Leitte nega ter dado vestido de R$ 12 mil para Jennifer Lopez no Brasil

Claudia Leitte nega ter dado vestido de R$ 12 mil para Jennifer Lopez no Brasil - 1 (© Divulgação, TV Globo)

Claudia Leitte negou que tenha dado um vestido à Jennifer Lopez após a abertura da Copa do Mundo, na última quinta-feira (12). Em entrevista ao site do "Domingão do Faustão", ela afirmou que a peça de cerca de R$ 12 mil foi um presente da própria estilista brasileira à cantora americana.
"O vestido da Jennifer Lopez, aquele amarelo, não foi um presente meu. Foi a Lethicia Bronstein que fez à mão e deu para ela. Aquele vestido é genuinamente brasileiro. Foi ela quem fez a minha saia também!", explicou Claudia Leitte após participar do programa de Fausto Silva no último domingo (15).
Segundo a assessoria de imprensa da grife Lethicia Bronstein, a peça custou R$ 11.800 e é feita de renda francesa e renda guipir, toda bordada com cristais Swarovski. Após a cerimônia de abertura, a estilista comemorou o fato de Jennifer Lopez estar usando uma peça sua: "Quem está feliz porque ontem, além de ver a seleção ganhar, vestiu sua musa J Lo? Eu!".
Durante o "Domingão", após receber elogios sobre seu figurino na festa do Mundial, Claudia Leitte afirmou que o look avaliado em quase R$ 2 milhões foi de graça. "Foi tudo grátis e quem me deu foram as pessoas que produziram. A galera do Ceará que fez, que bordou, todo mundo bordou à mão aquilo ali com muito amor. Cada um queria de alguma forma não só me agradar, por eu estar ali representando o país, mas colocar sua marca em mim", contou ela, que disparou: "Jamais gastaria um valor desses na minha vida. Eu sei de onde eu vim, gente!".
O body de mangas em azul da grife Água de Coco, estimado em R$ 100 mil, é todo bordado com milhões de cristais Swarovski. A estilista Lethicia Bronstein foi responsável pelo acabamento final dos bordados, segundo a revista "Vogue Brasil". Para completar o visual, a cantora usou brincos da joalheria Aron & Hirsh, avaliado em R$ 2,6 milhões, com diamantes de 32 quilates, além de oito anéis de ouro nobre com diamantes cognac da coleção Stars, da H.Stern. A combinação custa cerca de R$ 89,6 mil.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Como vem um avivamento?

Para alcançarmos um avivamento real, certas condições precisam estar presentes em nossa vida. Mas existe uma outra coisa que não devemos esquecer quando falamos de despertamento: a oração. Temos de orar por um despertamento! A seguir, não quero falar das razões para implorarmos por avivamento. Pretendo mostrar, com alguns exemplos bíblicos, que a oração por avivamento está plenamente de acordo com a Bíblia. Pensemos em Asafe, que no Salmo 80 orou três vezes: "Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (v. 19, comp. também os vv. 3 e 7).Naturalmente aqui, dentro do contexto, trata-se de uma vivificação exterior. Mas quando se conhece a história bíblica de Israel mais ou menos profundamente, então se sabe que uma vivificação, uma restauração exterior sempre antecedia um avivamento interior. Por isso, quando Israel orava por nova vida, isso era também um clamor por nova vida espiritual, por renovação interior.

Encontramos outro exemplo de oração por despertamento e nova vida no Salmo 85. Vemos isso especialmente no versículo 6, onde os filhos de Coré imploram: "Porventura não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?"
Um terceiro exemplo de oração por avivamento é encontrado em Habacuque 3.2, onde o profeta exclama: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida." Esse terceiro capítulo também é chamado de salmo de Habacuque. Ouça o que ele nos ensina ao orar: "Tenho ouvido, ó Senhor..." Ele tinha ouvido, ele estava consciente do que Deus pensava da situação em que se encontrava a obra do Senhor, e ficou alarmado. Mas ele não ficou nisso. Observe que Habacuque tomou as providências corretas, pois ele pediu:"...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida."
Meus irmãos e irmãs, será que nós também ouvimos as declarações do Senhor? E será que a Escritura não nos diz por vezes suficientes que Deus quer mandar um despertamento? Sem dúvida! Recordemos apenas as palavras de Isaías 44.3, que quero citar outra vez para que fixemos bem seu conteúdo: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." Por isso oremos também: "...aviva a tua obra, ó Senhor... faze-a conhecida."
Quero frisar uma vez mais: é bíblico orar por avivamento, pois por qual outra razão o Senhor teria exclamado em Lucas 10.2: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara"? De certa forma, essa é outra oração por despertamento. Por isso vamos orar, não esquecendo que o Senhor poderia mandar obreiros para Sua seara sem a nossa intercessão, mas não o faz! Ele quer que oremos; Ele até, de certa forma, espera por nossas orações!
Interceder por despertamento é como interceder por Israel. O Senhor fala sobre isso cheio de emoção: "Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação..." (Ez 22.30-31). Se naquela ocasião o Senhor tivesse encontrado pessoas crentes que intercedessem perante Ele por Seu povo, talvez tivesse poupado a Israel. O mesmo acontece com um despertamento: mesmo que o avivamento venha exclusivamente da parte de Deus e mesmo que só o Senhor possa despertar Seu povo, temos de orar com fervor para que o avivamento aconteça. Paulo o sabia muito bem, senão não teria feito o pedido aos cristãos de Tessalônica: "Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague, e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós" (2 Ts 3.1). A palavra do Senhor se propagando e sendo glorificada já é avivamento. E exatamente por isso o apóstolo pediu que a igreja intercedesse por um despertamento. Será que nós também não temos que orar muito mais por despertamento?

Deus Quer Dar Avivamento

Deus espera poder finalmente nos dar um avivamento. Em Isaías 33.9-10 está escrito a respeito desse assunto: "A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas. Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado." Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje. Deus, quando diz: "Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado", o faz porque a terra estava "gemendo e desfalecendo". E com isso Ele quer expressar exatamente o que está escrito também em Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." E é exatamente isso que Deus quer dar a uma terra que, a Seus olhos, está "gemendo e desfalecendo". Naturalmente essa promessa vale em primeiro lugar para Israel, mas fico tão feliz porque posso ter a certeza de que o Senhor dirige essas palavras também a nós atualmente.

"Derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca"

Espiritualmente falando, será que não é terra seca o que se encontra dentro da Igreja de Jesus em muitos lugares? Mas justamente ali, onde tudo está seco e sem vida, o Senhor quer derramar torrentes de água viva. E Ele realmente espera com um desejo ardente poder finalmente fazer aquilo de que fala também Isaías 30.18a:
"...o Senhor espera para ter misericórdia de vós, e se detém para se compadecer de vós..."
"Ele vai demonstrar o seu amor com grande poder..." (A Bíblia Viva).
Estamos prontos a receber um despertamento?

domingo, 15 de junho de 2014

EXTRA- Olho aberto para votar! CRIVELLA - único ficha limpa!‏



MALTA DISCO COMPLETO

Disco da Banda Malta

https://www.youtube.com/watch?v=gUrLIeP8d5k

Presidente da Fifa se hospeda na cobertura de Ronaldo e incomoda moradores

Veja a Copa do Mundo sob o olhar dos famosos - 1 (© Instagram)

Joseph Blatter, presidente da Fifa, está hospedado na cobertura de Ronaldo Nazário, o Fenômeno, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.
O ex-jogador cedeu o espaço para que o economista possa descansar nos períodos em que não estiver viajando por outros estados do Brasil, por conta da Copa do Mundo.
Embora Blatter esteja curtindo apreciar a belíssima vista de frente para o mar na Cidade Maravilhosa, há quem não gostou nem um pouco da chegada do presidente ao edifício.
Alguns moradores têm se sentido bastante incomodados pelo fato de os seguranças da autoridade, volta e meia, bloquearem o elevador do prédio para os poderosos que circulam pelo local.

Campanha Luciano Huck CUIDA Russo


O Russo merece uma aposentadoria digna e uma casa.
Vamos compartilhar...

Randolfe, do PSOL, fala em carta sobre desistência de concorrer à presidência

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) retirou sua candidatura para a presidência nesta sexta, dia 13 de junho, e indicou o nome do deputado Marcelo Freixo. Este, sugeriu Luciana Genro, que deverá ser a candidata pelo partido. Mas segundo informações divulgadas na mídia, a renuncia do senador Rodrigues deveria ser mantida em segredo pela direção partidária até a próxima semana, mas após o rompimento desse acordo interno o senador Randolfe Rodrigues divulgou um carta "ao povo brasileiro" na qual justifica sua decisão e faz uma análise de conjuntura. 

Veja abaixo a Carta do senador ao povo brasileiro. 

O Brasil está dividido. De um lado, forças sociais conservadoras cada vez mais unificadas em torno de personalidades e discursos, empenhadas em fazer retroceder direitos e colocar o Brasil de novo na via expressa do neoliberalismo, com um viés abertamente de direita, sem o verniz social-democrata de antes. De outro lado, as forças sociais progressistas, divididas em diferentes plataformas e organizações, sem uma liderança comum agregadora e sem uma compreensão compartilhada do contexto e das tarefas necessárias para fazer o Brasil avançar, mostram-se frágeis frente ao avanço conservador.

Diante desse choque entre forças antagônicas, o Brasil sofre uma profunda crise de liderança. A sociedade se divide entre a justa indignação pela ampliação de conquistas e uma agenda de demandas de difusas, sem eixo, à procura de uma bandeira que as unifique. Gerente de bom desempenho no governo do presidente Lula, Dilma Rousseff não se mostrou à altura da tarefa de liderar o país em torno de uma proposta de avanços sociais combinados com desenvolvimento econômico, que possibilitasse ganhar corações e mentes da nação brasileira e recuperar a credibilidade do país diante do mundo. 

Personagem da vida pública brasileira desde o fim da ditadura, trazido aos holofotes pelas mãos do avô Tancredo, Aécio Neves se tornou herdeiro da pauta conservadora, alijada do poder de mando desde a queda de Fernando Henrique, o que o tornou incapaz de apresentar ao país nada mais do que bravatas oposicionistas e proposições requentadas do passado. É um novo ecoando velhas propostas elitistas, incapazes de responder aos novos dilemas nacionais e de alçar a condição de amálgama nacional que o momento exige. Eduardo Campos e Marina Silva, que despontavam como terceira via numa disputa desde sempre tencionada entre PT e PSDB, frustraram o país, mostrando-se claudicantes em palavras e atos e contraditórios em declarações cada vez mais desencontradas, não dando à população a segurança necessária para serem identificados como uma efetiva quebra na bipolarização entre petistas e tucanos. Não constituem uma unidade, caráter indispensável a uma liderança que possa reunificar o Brasil em crise. 

Num contexto de acirrada debate não em torno de ideias, mas em torno de vitupérios e acusações mútuas cumulativas, o país se prepara para uma campanha eleitoral sem líderes e sem ideias. Percebendo o vazio, a nação vai se sentindo órfã e essa orfandade vai aprofundando um sentimento de abandono que dá acolhida ao desespero e com ele, a propostas de corte fascista, como da pena de morte, panaceia direitista para a violência, que se alastra não apenas na falta de políticas públicas voltadas a minimizar o choque de interesses entre ricos e pobres, mas sobretudo na falta de autoridade, que não é dada pelas armas e pelos blindados, mas pela condução moral e intelectual que só uma liderança maiúscula pode oferecer à nação brasileira. 

Segundo a pesquisa Data folha de dezembro de 2013, sobre o perfil ideológico do eleitorado brasileiro, 41% se identificaram como sendo de esquerda ou centro-esquerda e 39% se identificaram como sendo de direita ou centro-direita. O que vemos, no entanto, é o avanço eleitoral célere da somatória de candidatos e propostas que tencionam à direita o pêndulo da política nacional, abrindo caminho para o ódio e para a discriminação como instrumentos de luta eleitoral. Um olhar ligeiro nas redes sociais já serve como prova inconteste de que o ódio e a intolerância se tornaram matéria-prima na caça ao voto em 2014. 

Por que isso acontece? Porque na ausência de uma liderança que historicamente tenha adquirido envergadura para falar em nome da nação inteira e de uma esquerda incapaz de se renovar para estar à altura da tarefa, os 41% dos brasileiros que se identificam com a esquerda estão desorientados. A leitura incorreta do sentimento das massas e da indignação que explodiu nas jornadas de junho de 2013, levou a esquerda programática a acreditar que estávamos diante de uma "avenida de oportunidades". A revolução estava à porta. A queda vertiginosa da intenção de votos do PT, maior legenda de centro-esquerda do mundo, e a incapacidade de PSOL e PSTU de ultrapassarem o limite dos 2% do eleitorado, demonstram que aquela avaliação não dialogava com a dinâmica real aberta pelas mobilizações. Se é verdade que a indignação levou à rejeição dos modelos tradicionais de política, também é verdade que a ausência de uma direção à altura, abriu espaço a uma pauta conservadora. Vivemos uma clássica crise de direção política. 

Minha pré-candidatura estava posta no sentido de construir canais de diálogo que permitissem à esquerda programática servir de polo de atração a setores de centro-esquerda, ampliando o espectro de ação. Buscava, na ausência de uma liderança do porte do ex-presidente Lula na cédula de voto, a edificação de uma nova liderança com base numa plataforma comum construída para além dos muros fortificados dos partidos formais e das teses preconcebidas. Para isso, seria necessário alinhar nossa plataforma ao mundo real. Bandeiras como "não vai ter Copa", por exemplo, que agridem a inteligência nacional e representam a mais desfocada visão da alma brasileira, não poderiam sequer ser pronunciadas por mim, por serem, desde logo, sinônimo de dicotomia com os fatos. 

Sem uma política de alianças avançada, sem uma plataforma de esquerda renovadora e sem a amplitude de horizonte necessária, me vi diante ainda da falta de condições materiais para seguir na disputa. Os estados onde o PSOL tem maior peso político – Amapá, Pará, Alagoas, Rio e São Paulo – se recusaram a lançar candidaturas majoritárias competitivas, deixando, numa conjuntura já adversa, minha pré-candidatura sem sustentação local nem nacional para alavancar a conquista de votos. Diante da falta de condições objetivas e subjetivas para fazer a disputa eleitoral, só me resta declinar da pré-candidatura, desejando ao partido e à Luciana Genro, minha companheira de chapa e virtual candidata a presidente, uma boa luta. A saída da disputa como pré-candidato a presidente não me fará sair da disputa de ideias para melhorar o Brasil, construir um polo renovador para a esquerda brasileira e, sobretudo, para a juventude desse país. 

Quero mostrar ao povo e aos jovens que somos uma nova esquerda, ética, que defende direitos, benefícios e garantias sociais; que defende a sustentabilidade ambiental combinada com sustentabilidade econômica e social; que se empenha pela igualdade entre raças e gêneros; que quer uma política de segurança que una forças e combata o crime em seu nascedouro; uma esquerda que proponha novas formas de luta social que protejam o trabalhador comum do dano do enfrentamento contra maus governos e maus patrões; que efetive uma reforma urbana que garanta moradia, água, luz, transporte público, educação, saúde e saneamento, mas também garanta cultura e lazer; uma esquerda que lute por uma reforma política que agigante os espaços de participação e preserve a democracia como valor universal. 

Quero representar uma nova esquerda que não se intimide em dizer que só a democracia pode universalizar direitos que ainda são restritos a poucos. Saio da pré-campanha presidencial para retomar em plenitude minhas tarefas como senador e a importante função de representante do Amapá, empenhando-me em melhorar cada vez mais as condições de vida do meu povo e a qualidade da política em meu estado. Ao mesmo tempo, assumo como cidadão a campanha permanente por um Brasil cada vez melhor, com ética e propósitos, mostrando que liberdade, igualdade e fraternidade, ideais fundadores da esquerda e da democracia moderna, ainda são bandeiras necessárias e dignas de serem empunhadas.

Acidente com ônibus da dupla Marcos e Belutti mata baixista da banda

O baixista Rafael Sales, integrante da banda sertaneja Marcos e Belutti, morreu em um acidente na madrugada deste domingo (15), na Serra do Mangaval, em Cuiabá. A dupla realizou show durante o Festival Internacional de Pesca do município.
O site oficial do evento lamentou o ocorrido e contou detalhes do incidente.
“O acidente aconteceu por volta das 5h, na Serra do Mangaval, no KM 694, em um trecho de alto risco. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus deslizou e saiu da pista. Um óbito foi confirmado: do baixista da banda, Rafael Sales. Informações são de que, das 26 pessoas da equipe que estavam no ônibus, três sofreram ferimentos leves e seis estão gravemente feridos. Todos foram encaminhados ao Hospital Regional do Município. Marcos e Belluti também estavam no ônibus, mas não sofreram lesões e foram encaminhados para Cuiabá”.
Segundo a nota, o show reuniu mais de 40 mil pessoas.
Grande amigo de Marcos
A nossa reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da dupla que lamentou a morte de Rafael Sales.
Estamos todos muito tristes. Rafa Sales era amigo de infância de Marcos. A dupla está retornando para São Paulo e, até o momento, ainda não consegui falar com eles. O empresário do grupo permaneceu no hospital, ao lado dos feridos.
Segundo o assessor, dois integrantes da equipe passaram por cirurgias e passam bem.
Todos deverão voltar para a capital paulista ainda hoje. O corpo de Rafael Sales será velado e enterrado em São Paulo. Mas, não temos informações precisas ainda.
Belutti se pronuncia
Ainda manhã deste domingo (15), Belutti conversou ao vivo, pelo telefone, com o apresentador Geraldo Luís, durante o Domingo Show, da Record.
Desde pequeno, o Rafael era amigo do Marcos. O acidente realmente aconteceu. A gente não tem muito o que dizer. A família Marcos e Belutti está em luto. Foi uma fatalidade. Estamos muito tristes. Pedimos orações para a  família do Rafa.

Partido dos Trabalhadores lança candidatura Padilha em SP



O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, 42 anos, será candidato ao cargo de governador do Estado de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT). De acordo com informações da revista "Veja", governar São Paulo é, declaradamente, uma obsessão para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 1982, ainda na ditadura militar, ele foi o primeiro candidato do Partido dos Trabalhadores, então recém-fundado, ao Palácio dos Bandeirantes. O PT nunca atingiu o objetivo, e, há quase duas décadas, Lula amarga derrotas para os tucanos no Estado. 

Alexandre Padilha disputará uma eleição majoritária pela primeira vez em outubro – a exemplo dos candidatos inventados por Lula em 2010, a presidente Dilma Rousseff, e em 2012, o prefeito paulistano Fernando Haddad – o que lhe rendeu o apelido de "terceiro poste" de Lula. Na largada, o cenário não é animador: a última pesquisa de intenção de voto do Data folha mostrou que os presidenciáveis de oposição Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) venceriam Dilma em um eventual segundo turno em São Paulo. Haddad, por sua vez, terminou seu primeiro ano de mandato com aprovação de apenas 18% dos paulistanos – à frente apenas dos ex-prefeitos Gilberto Kassab e Celso Pitta, ambos com 15% em igual período de avaliação.

A baixa popularidade de quem poderia figurar como cabo eleitoral de Padilha preocupa o comando da campanha. Ainda não se sabe qual será o papel de Haddad. A cúpula do PT paulista prevê um "período adverso" para o ex-ministro até que comecem as inserções e os programas no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, o que só ocorrerá na segunda quinzena de agosto. Por enquanto, Padilha marca apenas 3% das intenções de voto – e deve permanecer sem guinadas significativas nas pesquisas até a propaganda ganhar o palanque eletrônico. O problema é que estrategistas de diferentes partidos preveem uma disputa equilibrada no tempo de exposição: entre 4 e 7 minutos para os três principais candidatos.

A seu favor, pesa o fato de ainda ser um candidato desconhecido (e, portanto, com potencial de crescimento) e com perfil mais carismático e descontraído, oposto ao de Dilma e de Haddad. O ex-ministro faz parte da tendência interna Construindo um Novo Brasil (CNB), a corrente majoritária que controla a sigla. Médico infectologista formado na Unicamp e pós-graduado na USP, Padilha ocupou cargos estratégicos na articulação política do governo Lula e chegou a comandar o Ministério das Relações Institucionais antes de ir para a pasta da Saúde no governo Dilma. A passagem pela pasta lhe rendeu proximidade com diversos prefeitos. Padilha também se mostra muito mais à vontade na costura de alianças políticas do que os correligionários escolhidos por Lula antes. No fim de maio, ele posou para fotos de mãos dadas com o deputado e mandachuva do PP paulista, Paulo Maluf, um histórico adversário do partido em São Paulo. Seguia à risca uma recomendação pragmática de Lula: formar alianças com o maior número de partidos à direita do PT  e não buscar apoio apenas nos parceiros tradicionais da esquerda brasileira.

Mas essa estratégia de Lula ainda não vingou. Dois partidos da base de Dilma, PDT e Pros, fecharam com o pré-candidato do PMDB, Paulo Skaf, cuja candidatura foi formalizada em convenção neste sábado. Padilha conseguiu atrair para sua coligação apenas o PCdoB e o PP, de Maluf. As últimas cartadas do partido são para o PR, do mensaleiro Valdemar Costa Neto. A vaga de vice na chapa de Padilha segue aberta para composições. É um ativo fundamental, uma vez que o senador Eduardo Suplicy disputará – mais uma vez e à revelia de setores do PT – mais oito anos de mandato no Senado. Para piorar o cenário, o ex-prefeito Gilberto Kassab, cuja candidatura favoreceria a divisão de votos e poderia enfraquecer a liderança de Alckmin, demonstra disposição em abandonar o voo solo para ocupar o posto de candidato a vice-governador na chapa do tucano.