Na semana passada, Luís Salém se envolveu em uma confusão em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com uma idosa deficiente visual. Segundo o jornal "Extra", o ator mexeu com a senhora, enfiou uma camisa na cabeça da mulher e ainda fez gestos com o dedo, simulando um revólver imaginário.
Em conversa com a publicação desta quarta-feira (25), ele falou que foi mal interpretado nesse episódio. "Brinquei com ela, mas não sabia que ela era deficiente. Assim que soube, pedi desculpas. E tenho muito respeito pelas pessoas da terceira idade", contou.
Na ocasião, a idosa e o filho reconheceram o artista e questionaram: "Ele não é um ator?". Um homem próximo a Luís teria brincado, então, com a situação. "Um ator não, um à toa". Uma testemunha afirmou ao jornal que ele não estava em um estado normal.
Para o alívio de Luís Salém, a idosa preferiu não prestar queixa na delegacia. E o ator também pode respirar aliviado em relação a outra confusão que já se envolveu. De acordo com o jornal "Extra", o Ministério Público não acatou a queixa feita contra o ator, acusado de racismo, no fim do ano passado.
"Fui comunicado que o caso foi arquivado no dia 13 de maio, uma data simbólica. Não fazia sentido, sou contra qualquer preconceito", comentou.
O episódio ocorreu em dezembro de 2012. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, um grupo procurou a 6ª DP (Cidade Nova) e afirmou que Salém teria passado por rapazes negros, nas proximidades do Sambódromo do Rio de Janeiro, durante o ensaio técnico de escolas de samba, e usado frases de tons racistas.
Na época, em seu Facebook, o ator se defendeu. "Avistei um grupo de negros lindos, interessantes, que me chamou a atenção. Quem me conhece sabe que sou encantado com a cultura, postura e beleza da raça".
"Infelizmente, ao me aproximar do grupo, fui mal interpretado ao perguntar, de forma simpática e amigável, se aquilo era um quilombo. A expressão quilombo, que considero amistosa e foi por mim utilizada com o fim de aproximação, e não de ofensa, foi mal compreendida".