Crivella garante R$ 16 milhões para estruturar cadeia produtiva do pescado no interior do Mato Grosso
Em uma região empobrecida a partir do fim do garimpo de diamantes, no Alto Paraguai, interior do Mato Grosso, foi plantada nesta terça-feira (10) a semente do que pode se transformar no mais importante centro produtor de pescados do Estado. O ministro da pesca e aquicultura, Marcelo Crivella, assinou convênio com a prefeitura de Nortelândia para investir R$ 16 milhões no Projeto Estruturante da Cadeia Produtiva do Pescado do Alto Paraguai – o terceiro deste modelo no país. Pelo menos onze prefeitos da região participaram da solenidade, ao lado do governador do Estado, Silval Barbosa, deputados federais, estaduais e pescadores, que serão beneficiados pelo projeto.
Nortelândia é um município que vem perdendo população, nos últimos anos, em função da falta de alternativas econômicas para a geração de emprego e renda. O município tem grande concentração de aposentados e beneficiários do Bolsa Família. O Projeto Estruturante prevê a construção de uma estação de alevinagem, que permite a oferta de juvenis para o povoamento de lagoas de criação, de uma unidade de processamento de pescado e de uma fábrica de rações. Serão beneficiados 15 municípios da região. Mais de R$ 500 mil serão investidos na capacitação das famílias de produtores, em parceria com o Orgão de Assistência Técnica do Estado (Empaer-MT) e com o Sebrae. A meta é organizar uma cadeia produtiva completa, que transforme a região numa importante produtora de pescados.
“O ouro está na água e é o pescado”, disse o ministro Crivela, que está convencido do potencial da aquicultura para a geração de emprego e renda em regiões como a de Nortelândia, onde há oferta de água e clima favorável para o cultivo das espécies do Pantanal. “O que estamos fazendo aqui é multiplicar o peixe, como diz a passagem bíblica e dessa forma proporcionando o surgimento de uma nova cadeia produtiva”, acrescentou.
No Mato Grosso, Crivella ainda lançou os parques aquícolas da Hidrelétrica de Manso, com a obtenção de licenças ambientais, do governo do Estado. O licenciamento permite, nas próximas semanas, o lançamento de editais para a concessão pública de áreas para a produção de 8 mil toneladas de pescado por ano.
Att,
Eliana Ovalle
Coordenadora PRB Mulher Municipal RJ