GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Já na estrada a caminho de SP


O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo esta a caminho da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE) para prestar depoimento referente à dupla filiação.

A verdade vai aparecer...


O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo esta sendo acusado de ameaçar o Sr. Fabio da Silva diretor da ETEC de Caraguatatuba...
Guilherme Araújo já prestou depoimento por livre e espontânea vontade ao delegado e escrivão na delegacia de Caraguatatuba e apresentou provas...

Sexo oral Selecionamos 5 dicas para você arrasar com seu parceiro num belo 69, e aproveitar tudo o que esta prática tem de bom.



Selecionamos 5 dicas para você arrasar com seu parceiro num belo 69.

Selecionamos 5 dicas para você arrasar com seu parceiro num belo 69.

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.

Todo dia é dia do sexo. É dia de rolar na cama, aproveitar a respiração do outro e furtar o cheiro do corpo alheio. Sexo é bom e um 69 ainda mais. Essa é uma das posições sexuais mais excitantes para os casais, uma vez que há estimulação simultânea. Separamos 5 dicas para você arrasar com seu parceiro num belo 69.
1. Entenda, antes, o que é sexo oral no homem ou mulher. Cunilíngua é o ato sexual onde a vagina da mulher é estimulada pela boca do seu parceiro. Já a felação é o ato onde o pênis do homem é estimulado pela boca de sua parceira. Quando ocorre de ambos estimularam-se oralmente, é conhecido como 69.
2. Comecem com uns beijinhos, uns toques suaves pelo corpo, carinhos no pescoço, descubra cada pedaço do corpo do seu parceiro (a) e estimule a excitação. Nada de ir partindo de cara para um 69. Lembre-se que o objetivo dessa posição sexual é que um faça sexo oral no outro. Para isso, descobrir a intimidade é fundamental.
3. Isso pode ser feito com os parceiros deitados um em cima do outro ou um ao lado do outro. Existem casais que inovam ao escolher outras posições como, por exemplo, o parceiro estar de pé e manter a outra pessoa de cabeça para baixo.
4. Deitada é provavelmente a posição mais confortável para ambos. Assim, a mulher deve estar deitada com as pernas abertas confortavelmente à medida que o homem fica com sua cabeça entre as pernas dela. lembre-se que o importante é ambos estarem confortáveis e aproveitando cada sensação e excitação.
5. Higiene é fundamental. Certifique-se que está em condições de fazer um 69. Um banho antes do chamego pode ser ótimo. Outra ideia é convidar seu parceiro (a) a tomar um banho juntos. As preliminares no banho acabam excitando ainda mais e, quando for partir para um 69, ambos já estão com os corpos quentes de tesão.

Quando levar para a primeira consulta ginecológica A primeira visita ao ginecologista

A primeira visita ao ginecologista - 2 (© Thinkstock)
A primeira visita ao ginecologista costuma ser motivo de muita fantasia, medo e apreensão para as adolescentes. Geralmente há o medo em relação ao exame ginecológico, ao que vai acontecer na consulta. Costumo então, chamar esta "tão temível" primeira consulta de, na verdade, nosso primeiro encontro, porque é isso mesmo que acontece.
Ou seja, nesta consulta você vai entender sobre as transformações que ocorrem durante o período da adolescência, entender como funciona seu corpo, aprender sobre métodos de anticoncepção e sobre o desenvolvimento do seu corpo. Esta questão acaba sendo, às vezes, um tabu. Porém é tão simples seu objetivo e, uma vez que tornamos claro o que acontece, desmitificamos “a primeira consulta” e daí fazemos do difícil, fácil e simples.

Ladrão tenta subornar moradores após ser pego em SP

Depois de roubar na tarde de sábado uma banca de jornais em Presidente Prudente, no extremo oeste paulista, um ladrão tentou subornar os moradores que o dominaram. Perseguido e agarrado por várias pessoas em uma avenida movimentada, Agnaldo dos Santos, de 34 anos, ofereceu ao grupo os R$ 234 que roubou da banca para ser solto. A oferta foi recusada e logo depois a Polícia Militar prendeu o acusado.
Com uma faca, ele ameaçou a dona da banca, uma idosa de 68 anos. Além do dinheiro, ela também foi obrigada a entregar cartões de recarga de celulares ao bandido. Ele foi levado para a Delegacia Participativa. Arrependido, Santos disse que só praticou o assalto porque está desempregado. Depois de ser ouvido pelo delegado de plantão, o acusado foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá, onde aguardará julgamento.

Sem se abater, Lupi diz manter amor a Dilma

Enquanto o ressentimento toma conta do PR e influi no resultado das alianças do partido, o ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho) continua a declarar amor à presidente Dilma Rousseff. "Ela me ligou no meu aniversário, me deu um abraço carinhoso, sempre me recebe muito bem. Não tenho o que falar", afirmou.
Presidente nacional do PDT, Lupi diz que faz questão de cuidar pessoalmente das alianças nas capitais. No Rio, sua zona de influência política, o ex-ministro - que chegou a desafiar o Planalto, afirmando que só deixaria a pasta abatido à bala - afirma que o PDT decidiu apoiar a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) por não ter um nome forte para a disputa.
"O Paes tem sido um bom prefeito e é amplamente majoritária no partido a disposição de apoiá-lo", afirmou Lupi, para quem não há desconforto com a aliança com o PT, que terá a vice na chapa. "Ressentimento é para quem na vida é pequeno, porque a política é feita de altos e baixos."

'Faxinados' usam eleição para dar o troco no PT

Quase um ano após o início do processo que ficou conhecido como "faxina", ministros que deixaram a Esplanada na esteira de denúncias de irregularidades procuram tratar o assunto como "página virada". A movimentação de alguns ex-titulares em seus redutos eleitorais e de seus partidos em São Paulo mostra, porém, que o ressentimento com o Planalto e o PT ainda é grande e o pleito de outubro virou a oportunidade para dar o troco.
As demissões nos Transportes, no começo de julho de 2011, deflagraram o efeito dominó que derrubaram seis ministros: além do titular dessa pasta, Alfredo Nascimento (PR), caíram os peemedebistas Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo); Orlando Silva (PC do B), do Esporte; Carlos Lupi (PDT), do Trabalho, e Mário Negromonte (PP), das Cidades.
No PR de Nascimento, a mágoa está escancarada. O presidente nacional da legenda deixou o governo indignado com o tratamento dispensado a ele e ao partido. Nascimento, que disse não ser "lixo" para ser varrido do ministério, fez questão de referendar a articulação que levou a sigla a apoiar o pré-candidato do PSDB em São Paulo, José Serra.
No seu quintal, o tema faxina não será esquecido. "O PR está desmoralizado, é tratado como uma escória e não podemos aceitar isso. Daremos a resposta nas urnas", afirmou o deputado Henrique Oliveira (AM), pré-candidato da sigla em Manaus.
A recente suspeita de que a denúncia de superfaturamento em obras e recebimento de propina por empreiteiras no ministério fora vazada para a imprensa por assessores do Planalto - tendo como interessado o grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira -, fez crescer a amargura. A aliados, Alfredo se diz vítima de um conluio. "O senador está magoado com a Dilma, acha que foi abandonado, que ela o usou para ter popularidade e o colocou no meio de um rolo de que ele não tinha culpa", afirmou Oliveira.
No campo escolhido para brigar com o PT, o PR enfrentará o atual prefeito, Amazonino Mendes (PDT), que tentará a reeleição com o provável apoio do PMDB e dos petistas. O partido já tem até mote para a campanha. "Apostaremos na vitimização do Alfredo. A partir do momento em que as pessoas perceberem a sacanagem que foi feita com o cara, isso vai nos favorecer", destacou uma liderança da sigla, que tampouco engoliu a substituição de Nascimento por Paulo Passos, filiado ao PR, mas considerado desarticulado com os interesses da sigla.

Energia renovável é trunfo da China na Rio+20

Segunda maior economia do mundo e maior poluidor do planeta, a China chega à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, com alguns avanços em relação a um crescimento mais verde.
O país lidera o ranking dos que mais investiram em energia eólica, solar e na construção de hidrelétricas, as chamadas fontes renováveis. Mas o consumo do carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis, segue alto.
Na Rio+20, a China deve manter a posição de rejeitar um acordo vinculante, além de atribuir novamente às nações ricas a responsabilidade pela mudança do atual modelo de desenvolvimento e pelo financiamento da transição a um arranjo mais sustentável.
Os Estados Unidos também deverão sustentar a posição adotada em outras conferências. O governo americano não confirma a participação do presidente Barack Obama na Rio+20 e faz questão de dizer que o país não vai assumir nenhum acordo neste momento. Dados recentes indicam que a emissão de gases de efeito estufa caiu, mas em consequência da crise econômica, não de um esforço real. A emissão desses gases é apontada como principal fator para o aquecimento global.
A partir desta quarta-feira, governantes, diplomatas, ambientalistas, empresários, cientistas e outros representantes da sociedade civil de vários países iniciam as discussões em busca de um caminho que alie crescimento econômico, justiça social e conservação do meio ambiente. A Rio+20 ocorrerá no Rio, entre os dias 13 e 22 - 20 anos após a realização da Rio-92, conferência história que reuniu representantes de mais de 170 países, entre eles 108 chefes de Estado.

Distúrbios na homenagem à Pinochet deixam 16 feridos e 25 presos

Distúrbios na homenagem à Pinochet deixam 16 feridos e 25 presos
Distúrbios na homenagem à Pinochet deixam 16 feridos e 25 presos

Santiago do Chile, 10 jun (EFE).- Um total 16 pessoas ficaram feridas e 25 foram detidas nos distúrbios ocorridos neste domingo no centro de Santiago, na homenagem ao falecido ditador chileno Augusto Pinochet, informaram as autoridades.
Entre os feridos, 14 são policiais e dois jornalistas que cobriam os incidentes, segundo os dados do governo da capital chilena.
Os confrontos foram protagonizados por opositores de Pinochet que tentavam se aproximar do teatro Caupolicán, onde ocorreu a homenagem ao ditador, e por membros da Polícia, que utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água para contê-los.
Os distúrbios mais graves foram protagonizados por grupos de pessoas encapuzadas que destruíram bens públicos, agrediram pedestres e policiais e atacaram lojas. Uma concessionária de automóveis e um edifício em construção que os vândalos tentaram queimar foram os locais mais atingidos.
Segundo as fontes, a maioria das prisões ocorreu por desordens e danos na via pública. Enquanto isso, o ato em homenagem a Pinochet somou 1,2 mil pessoas e 3 mil opositores se reuniram em um parque a 500 metros do teatro, segundo dados oficiais.

Greve de servidores federais deve se intensificar amanhã

A greve que já abrange 51 instituições federais de ensino deve ganhar novos adeptos a partir de segunda-feira. Conforme a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 sindicatos em todo o País, amanhã entrarão em greve os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística. Na quarta-feira, será a vez dos servidores do Judiciário Federal, do Ministério Público da União e dos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica.
A greve dos professores das universidades federais, que puxou a mobilização das outras categorias, completou mais de 20 dias e não tem data para terminar. Segundo a Condsef, a greve geral dos servidores federais deve começar em 18 de junho. Os profissionais reivindicam reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras, entre outras demandas.

Parada: 3 milhões de pessoas são esperadas hoje na Paulista

Organizadores da 16.ª edição da Parada Gay, que ocorre hoje a partir das 12h na Avenida Paulista, esperam um público superior a 3 milhões de pessoas. Para garantir a segurança, 2,4 mil homens, entre guardas-civis, policiais militares e agentes particulares, deverão circular pela via e por ruas próximas. O evento deve lotar a região até às 20h.
Ontem à tarde, a avenida recebeu a 10.ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais. Espécie de "esquenta da festa", a passeata interditou uma faixa da via no sentido Consolação até por volta das 18h. Com faixas e cartazes nas mãos, as mulheres protestaram contra o preconceito e pelo direito do aborto.
A Prefeitura recomenda que o público dê preferência hoje ao transporte público para acessar a região. Para evitar transtornos, o Metrô promete realizar 260 viagens a mais durante o evento do que em um domingo normal. Serão 68 viagens extras na Linha 1- Azul, 108 a mais na Linha 2 - Verde e 84 na Linha 3 - Vermelha.
Os bloqueios no tráfego terão início às 10 horas. No sentido Consolação, o primeiro trecho a ser fechado fica entre as Ruas Teixeira da Silva e Augusta. Na direção do Paraíso, a interdição será feita entre a Rua Padre João Manuel e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. A partir do meio-dia, o bloqueio se estenderá a vias do centro, como as Avenidas Ipiranga e São João.

'Lei da Improbidade tem de atingir agente político', diz chefe do MP-SP

'Lei da Improbidade tem de atingir agente político', diz chefe do MP-SP
"Para procurador-geral de Justiça, lei é instrumento de controle"

O Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal estão desenvolvendo um programa que vai permitir a promotores e procuradores o acesso em tempo real à evolução patrimonial e rendimentos auferidos por agentes políticos e servidores públicos sob suspeita de improbidade e corrupção. O raio de ação do protocolo não ficará restrito a demandas dessa natureza - alcançará também o rastreamento a cargo de setores estratégicos do Ministério Público no combate à lavagem de dinheiro e formação de cartéis.
Adotado em 2011, o Simba faz a identificação e comunicação on line com instituições financeiras e tem o mesmo perfil do programa da Assessoria de Pesquisa e Análise, unidade vinculada ao gabinete do Procurador-Geral da República, chefe do Ministério Público Federal. As instituições financeiras transmitem as informações consolidadas e os promotores as analisam. Este é o Simba. Assim vai operar o acordo com a Receita. Para Elias Rosa, o termo de cooperação com o Fisco representa "avanço extraordinário" na tarefa de dar eficácia à Lei 8429/92, a Lei de Improbidade Administrativa, que este mês completa 20 anos.
O procurador-geral de São Paulo é pioneiro em investigações desse âmbito - em 1992 ele inaugurou a promotoria que tem por missão preponderante o combate a desvios na máquina pública. Na ocasião, o único instrumento legal contra a desonestidade era a Lei Bilac Pinto, de 1958. Elias Rosa não vê necessidade de alterações no texto da Lei de Improbidade. Ele avalia que o trabalho conjunto dos órgãos de fiscalização e controle é a via certa para sufocar a improbidade.

Qual a importância do ajuste com a Receita?
O programa vai permitir um cruzamento imediato de informações e a identificação da evolução patrimonial dos agentes públicos e de todo e qualquer investigado. Será um grande avanço para comprovação da improbidade e de crimes de lavagem de dinheiro. Esse tipo de investigação depende sobretudo de prova documental e da análise de contas.

Como esses dados são acessados hoje?
O levantamento patrimonial pelo sistema atual é precário, custoso, demorado. A exemplo do Simba essa apuração será on line, a partir da análise de dados consolidados. Os promotores não vão mais perder tanto tempo estudando documentos em papel, declaração por declaração dos investigados. Vai ser possível cotejar os dados patrimoniais com os rendimentos auferidos e evitar dilapidação de bens.

O ingresso ao banco de dados da Receita será direto?
Não, ele será realizado exclusivamente mediante ordem e autorização da Justiça. O acordo ainda depende de homologação, mas esse é um ponto inquestionável. Todo acesso a dados protegidos pelo sigilo tem que passar pela Justiça.

A Lei de Improbidade faz 20 anos. Ela deu certo?
Mostrou-se eficaz. Transformou-se no principal instrumento de controle da administração, sob o aspecto da moralidade, também porque vieram a Lei de Responsabilidade Fiscal, a lei de combate a delitos econômicos e a lei de combate à lavagem de dinheiro. Tudo isso formou um sistema normativo que, de algum modo, reescreve a história republicana do Brasil. A partir da Lei de Improbidade surgiram mecanismos que também levaram ao combate ao nepotismo e deram transparência às coisas públicas.

O Brasil reclama por condenação dos desonestos. Por que isso não ocorre?
A etapa processual da Lei de Improbidade Administrativa não favorece a rapidez de eventual sanção a agentes públicos e políticos envolvidos em atos de fraudes contra o Tesouro. Foram criados mecanismos de notificação prévia para os investigados que só retardam o desfecho da ação a ser recebida. O réu precisa ser notificado para se manifestar, só depois o juiz decide se recebe ou não a ação. Ela conserva a tradição que valoriza o rito, o procedimento que muitas vezes retarda a conclusão. Há um grande número de ações promovidas, mas tarda demais a conclusão, a condenação definitiva ou mesmo a absolvição.

Precisa mudar o texto da lei?
Não creio que haja necessidade de modificação. O que eu acho importante é interligar cada vez mais o Ministério Público com órgãos de controle e fiscalização, por exemplo, com a Receita e o Banco Central. A implantação de sistemas de apoio, como o Simba, é um grande avanço. O Ministério Público Estadual está desenvolvendo com a Receita um outro programa, especificamente para acompanhar a evolução patrimonial dos agentes públicos. Esta é uma boa estratégia. As parcerias e a união de esforços aperfeiçoam o controle.

Os tribunais decidem reiteradamente que réus por improbidade têm direito ao foro privilegiado. O que o sr. acha?
A Lei de Improbidade não veio para punir servidor de baixo escalão, veio para punir todos, a começar pelo alto escalão. Temos dois graves problemas. Primeiro, saber se agentes políticos respondem ou não por improbidade. Segundo se o foro por prerrogativa de função se aplica ou não para casos de improbidade. Eu não tenho dúvida de que os agentes políticos devem responder por improbidade. Até porque a perspectiva da Lei de Improbidade é tutelar o Estado Democrático de Direito e a moralidade administrativa. Quanto mais elevado for o escalão, mais significativo e mais danoso é o ato de corrupção. Esse ato é praticado por agente político. O servidor público, o agente administrativo, também tem que ser punido, mas sobretudo o agente político. É absolutamente equivocado o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que exclui os agentes políticos da aplicação da lei.

Faltam sanções mais pesadas?
Poderia ser incluído no Código Penal o tipo que se refira à improbidade, mas não como expressão única de enriquecimento ilícito. Não é apenas o enriquecimento ilícito que constitui ato de improbidade ou corrupção. Essa ideia de que a corrupção é resultante do dinheiro não é correta porque limita o próprio princípio da moralidade. A violação dos princípios éticos já constitui corrupção. O Brasil demorou muito para encontrar o sentido exato da corrupção. Sempre se fez associação com o valor monetário, ou era enriquecimento ilícito ou prejuízo ao patrimônio público. A Lei Bilac Pinto, revogada pela Lei de Improbidade, só punia enriquecimento ilícito e prejuízo ao patrimônio. Só com a Lei de Improbidade, de 1992, é que o princípio da moralidade ganhou uma outra expressão, para admitir violação dos princípios éticos como corrupção.

Só a devolução do dinheiro desviado não basta?
Punir prejuízo e também violação de princípios ampliaria o leque de tipos penais abrangentes. Quando se fala em enriquecimento ilícito dos agentes públicos pode ser uma vertente, mas não a única. Não é só isso. Não podemos patrocinar a tese de que aquele que devolve o dinheiro e repara o dano restaura a moralidade. A transgressão ao decoro parlamentar, do princípio da lealdade e o nepotismo são citações em que a moralidade administrativa é violada direta ou indiretamente.

Presidente da República deve ter foro privilegiado?
Todos podem responder em primeira instância, ainda que nem todas as sanções possam ser aplicadas nesse grau. Exemplo: o presidente da República, em tese, responde por impeachment, mas as demais sanções podem ser aplicadas em primeira instância, como a obrigação de reparar o dano, o pagamento de multa e a proibição de contratar com o poder público. Todos respondem à Lei de Improbidade, ainda que nem todas as sanções desta lei possam ser aplicadas. No caso do presidente aplica-se a perda da função, que equivale à cassação do mandato. O juiz de primeiro grau aplicaria as demais penalidades, menos aquela que, por força da Constituição, devam ser aplicadas por um processo específico como é o impeachment.

O sr. é a favor de que os 38 réus do mensalão respondam perante o Supremo Tribunal Federal se apenas três deles, deputados, têm foro especial?
É razoável que haja a junção do processo, até para viabilizar o aproveitamento da prova e a punição de todos, sem exclusões. O risco é não punir os três (deputados). Como houve um concurso de condutas, a prova teria que se repetir em todos os processos. Até por economia processual é razoável que todos respondam no mesmo foro. Nessas hipóteses tem mesmo é que proceder a junção dos processos e, por conta de um ou dois, todos respondem pelo mesmo foro.
Ações. O Ministério Público paulista lidera disparado o ranking das ações contra políticos e servidores citados por improbidade. Apenas a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital cobra na Justiça R$ 32,1 bilhões de gestores públicos, com base em 764 ações ajuizadas entre 2002 e 2009 - R$ 5,94 bilhões estão bloqueados judicialmente para ressarcimento do Tesouro.
A Lei 8429/92, ou Lei de Improbidade Administrativa, está fazendo 20 anos. Ela foi promulgada em 2 de junho de 1992. Prevê punições de caráter civil aos administradores acusados de enriquecimento ilícito - suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, devolução ao erário de recursos desviados, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder pública.

Suposta amante do executivo da Yoki deve depor segunda-feira

Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vão ouvir nesta segunda-feira a oitava testemunha do caso do assassinato do empresário da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a oitiva será na sede do DHPP, em São Paulo, e de acordo com informações do detetive contratado por Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, viúva de Marcos, a testemunha seria a amante do empresário. A SSP não tinha informações sobre o horário do depoimento e nem o nome da testemunha.
O suposto caso extraconjugal teria sido o motivo da briga entre o casal no último dia 19 de maio, que culminou com a morte do executivo. Elize era casada desde 2009 com Marcos, com quem tinha uma filha de um ano. Ela matou Marcos com um tiro de pistola calibre 380 na cabeça. O crime ocorreu no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo.

Começa safra de convenções para eleição municipal

Começa neste domingo (10) o prazo dado pela Justiça Eleitoral para que os partidos políticos realizem convenções para definir coligações e escolher candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições deste ano. De acordo com nota publicada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) determina que as convenções partidárias devem ocorrer entre os dias 10 e 30 de junho.
A lei prevê ainda que, a partir de hoje, e até o fim da campanha eleitoral, as emissoras de rádio e de televisão estão proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção partidária.
O candidato já oficializado pelo partido que, a partir deste domingo, se sinta atingido por afirmações caluniosas, difamatórias ou injuriosas tem direito de resposta garantido contra esse tipo de informação difundido por veículos de comunicação social.
Está aberto também o período para nomeação dos mesários que irão trabalhar no primeiro turno ou eventual segundo turno de votação. Para os partidos, hoje é o último dia para fixação dos limites de gastos de campanha.

Marta cobra de Kassab programas de combate à homofobia em escolas

Marta cobra de Kassab programas de combate à homofobia em escolas
"A ex-prefeita Marta Suplicy acenou bastante durante desfile em trio elétrico na Parada Gay"

A senadora e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT) cobrou neste domingo, 10, do prefeito Gilberto Kassab (PSD) a inclusão de programas de orientação sexual e combate ao preconceito contra homossexuais na rede de ensino da Prefeitura de São Paulo. Segundo Marta, programas de orientação às crianças da rede infantil nas escolas municipais tiveram início na gestão Luiza Erundina e prosseguirram durante o seu governo, mas foram abadonados no governo de Kassab. Para a senadora, houve um retrocesso.
"Eu fui a coordenadora do projeto (de orientação sexual) na gestão da Luiza Erundina. E na minha (gestão) fizemos a mesma coisa. Eu comentava com o prefeito Kassab que hoje não existe mais isso. Todo esse trabalho de educação sexual faz parte dos ensinamentos e tem que estar na escola", defendeu Marta, após discurso de abertura da Parada Gay em São Paulo.
O tema é delicado para o PT, que tentou promover o chamado kit gay na gestão do pré-candidato do partido nas eleições municipais, Fernando Haddad, no Ministerio da Educação. Depois de protestos de setores religiosos, Haddad abandonou o projeto.
Kassab afirmou que não fez uma crítica aguda, mas pediu apenas que haja abordagem ao tema da homofobia em diversas frentes na Prefeitura.
Marta seguiu para o trio elétrico de abertura da 16ª Parada do Orgulho LGBT de Sao Paulo, de onde fez o percurso pulando e acenando para o público. Kassab e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foram ao camorote oficial apenas.
Dos candidatos a prefeito, Celso Russomanno (PRB) e Carlos Giannazi (PSOL) foram acompanhar a Parada na Avenida Paulista. Jose Serra (PSDB) desmarcou em cima da hora. Haddad havia viajado com a familia. Gabriel Chalita (PMDB) marcou evento de pré-campanha no mesmo horário na zona leste.