Os advogados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) apresentaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) documentos que apontam que despesas da candidatura de Michel Temer em 2014 foram bancadas pelo comitê central da campanha.
Segundo a defesa, o material entregue ao relator do processo no tribunal, ministro Herman Benjamin, mostra que não havia contabilidade separada na corrida eleitoral.
Com isso, Dilma rebate a tentativa do atual presidente de tentar alegar que a arrecadação de receitas se deu de forma individual.
O processo do TSE foi aberto após um pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. O autor da ação foi o PSDB, que acusava a campanha de ter cometido abuso de poder econômico e político na campanha.
O procurador-geral Eleitoral, Nicolau Dino, em parecer no processo de cassação da chapa Dilma-Temer, posicionou-se pela indivisibilidade da chapa, citando a jurisprudência do TSE.
Ele salientou ainda que eventual mudança de entendimento pela corte só surtiria efeitos para eleições futuras.
Entre os documentos encaminhados ao tribunal pela defesa da petista estão o extrato de prestação de contas.
O documento é assinado por Dilma, candidata a presidente, e por Temer, candidato a vice-presidente, além do administrador financeiro Edinho Silva, e do advogado e contador.
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