A divisão entre governo e bancada de parlamentares no congresso começa a dar sinais de tensionamento. O ponto de discórdia é começa pela reforma da Previdência. Com isso, o PT pode aprovar resolução na próxima semana, na reunião de seu diretório nacional, orientando a bancada do partido a votar contra a reforma da Previdência. A presidente Dilma Rousseff disse que apresentará em 60 dias proposta de mudanças do sistema de aposentadorias.
De acordo com um dos integrantes do diretório que articula a aprovação do documento, Dilma "insiste em falar exclusivamente para o mercado". Se ela ao menos propusesse, junto com as mudanças na Previdência, a taxação da distribuição de lucros e dividendos, seria mais fácil apoiá-la, diz a mesma liderança.
"Ela é incapaz de fazer qualquer outra coisa que não seja tentar agradar ao mercado", acusa o mesmo dirigente. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, a articulação está sendo feita com as tendências mais à esquerda do partido.
Dirigentes do partido acreditam que, ainda que tendências mais moderadas possam tentar suavizar os protestos contra a proposta de Dilma de reformar a Previdência, o PT dificilmente deixará de sinalizar claramente que seus parlamentares devem se posicionar contrários a ela.
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