Em comunicado repassado pelas Diretorias de Ensino da secretaria da Educação do Estado de São Paulo, foi determinada a proibição do fechamento de escolas e a protocolação de greve pela direção da escola. Em caso de falta de professores, a escola deve contratar com urgência professores eventuais para substituir grevistas e em nenhuma ocasião os alunos devem ser dispensados.
Na tarde da última sexta-feira (27) os professores decidiram para continuidade da greve, em ato que reuniu 60 mil pessoas fechando a avenida paulista.
Os professores pedem um aumento de 75,33%, percentual necessário para equiparar a margem salarial da categoria com a de outras profissões com nível superior e mesma jornada de 20 horas semanais. Além disso, eles pedem a abertura das 5 mil salas de aula fechadas no inicio desse ano pelo governo do estado, além de melhorias e aumento de verba para as escolas.
O comunicado que foi vazado por grevistas nas redes sociais mostra que o governo estadual está reprimindo a classe, tirando o direito de greve previsto na constituição.
Confira a seguir, a integra o comunicado:
Senhores Diretores,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo determina que está proibido o fechamento de escolas e a protocolação de greve em qualquer instituição de ensino de carácter do estado.
Em caso de desrespeito, está sendo considerado o assédio dos direitos morais consistente na ordem do estado e no estatuto. As consequências serão sofridas pelo diretor escolar e o comando de greve dentro da escola.
Sexta-Feira, 27 de Março de 2015
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