GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Impressoras 3D ganham espaço nos consultórios de dentistas

Impressoras 3D ganham espaço nos consultórios de dentistas
As impressoras 3D estão se tornando uma ferramenta importante para os dentistas. A tecnologia é utilizada para construir planos cirúrgicos, modelos de próteses, coroas e pontes  com maior velocidade e precisão. Os moldes são produzidos a partir do escaneamento da estrutura bucal dos pacientes e apresentam riqueza de detalhes superior aos construídos em gesso. Outra vantagem é o armazenamento digital das informações. 
Há pouco mais de um ano, o implantodontista Adriano Abreu comprou uma impressora de três dimensões. Em seu consultório, o processo de construção dos modelos ortodônticos é quase todo informatizado. A boca do paciente é escaneada com um aparelho projetado especificamente para o uso odontológico. O procedimento, conhecido como varredura intraoral, gera uma imagem 3D da anatomia bucal. Depois, o arquivo produzido é lido por um programa que projeta o material a ser impresso. A precisão é o que mais chama a atenção de Adriano. “Quando se diminui a utilização da mão humana, a margem de erro também é reduzida.” 
Segundo David Romanelli, consultor de uma empresa que vende as impressoras no Brasil, o principal uso é para a produção de guias cirúrgicos. A precisão e riqueza de detalhes dos modelos criados auxilia no planejamento das operações odontológicas. Com eles, os dentistas conseguem localizar com mais eficiência os pontos de incisão, tornando as cirurgias mais rápidas e menos dolorosas para os pacientes. Muitos profissionais compram apenas o scanner, outros utilizam aparelhos de tomografia para fazer a projeção das estruturas da boca do paciente. Em ambos os casos, os profissionais terceirizam a impressão. 
A agilidade na produção também impressiona Abreu. “Mudou muito a rotina de trabalho.” Os moldes ficam prontos em até 3 horas, enquanto a espera por um molde de gesso pode chegar a três dias. Além do tempo maior e do risco de falha humana, os modelos tradicionais são mais frágeis e difíceis de manusear, segundo o dentista. 
A possibilidade de armazenar as informações digitalmente é outra vantagem. Alguns dentistas chegam a escanear moldes antigos para guardar os dados de forma virtual e não se preocupar com o espaço físico. Abreu vê uma tendência de que a tecnologia se torne cada vez mais presente nos consultórios. No entanto, percebe um entrave no custo de compra dos equipamentos - os mais baratos são vendidos por cerca de R$ 6 mil.

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