GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Coisas que você precisa saber sobre compulsão alimentar

Por MADSON MORAESVocê já ouviu falar de compulsão alimentar? O problema, chamado de "transtorno da compulsão alimentar periódica" (TCAP), tem como uma das principais características o descontrole alimentar das pessoas que comem além da conta, mesmo quando elas não estão com fome. Comportamento que pode ser fruto, geralmente, de sentimentos de ansiedade e depressão. A Associação Americana de Psiquiatria afirma que esse problema atinge de 2% a 4% da população mundial. E no Brasil, segundo o médico especialista em Transtornos Alimentares pela USP, Gabriel Cairo Nunes, estima-se que 65% dos obesos (entre 30 e 40 milhões de pessoas) no Brasil tenham esse mesmo distúrbio. Para Gabriel, esse descontrole costuma ocorrer pelo menos dois dias por semana, durante seis meses. Além disso, muitas vezes, está associado a sentimentos de angústia, nojo, vergonha e culpa por não ter controle sobre o alimento ingerido. Como resultado, apresentam ganho de peso, irritabilidade e baixa autoestima. "A compulsão pode ser diversificada (quando o indivíduo come de tudo, de forma descontrolada) ou específica (a pessoa consome apenas um alimento, mas de forma exagerada). Em todos os casos, a compulsão pode acarretar danos para a saúde e precisa ser tratada", explica a endocrinologista Myrna Campagnole, do Delboni Medicina Diagnóstica.Embora um compulsivo alimentar ganhe necessariamente peso, pontua a médica Myrna Campagnole, nem sempre o transtorno resulta em obesidade. "Este distúrbio, em muitos casos, está associado também a outros problemas alimentares. Entre eles, tentar eliminar o que foi ingerido por meio de vômitos, uso de laxantes (bulimia) ou atividade física exagerada (vigorexia). Portanto, a principal característica é o exagero alimentar sem controle, independente da maneira como ela ocorra", reforça a endocrinologista.E as mulheres são as mais propensas a desenvolver esse tipo de distúrbio. "Isso porque elas estão mais expostas, principalmente, ao "bombardeamento" de notícias ligadas à aparência. Observo que 90% dos casos que procuram ajuda após o diagnóstico do transtorno são do sexo feminino. Apesar do problema atingir todos os indivíduos e de todas as idades, afetando, inclusive, crianças, porém, num número bem menos expressivo", conta Gabriel.Quer saber mais sobre o Transtorno da Compulsão Alimentar?CLIQUE NAS IMAGENS ACIMA PARA CONFERIR!* Siga o Tempo de Mulher nas redes sociais:Facebook: facebook.com/tempodemulherTwitter: @tempodemulherInstagram: instagram.com/tempodemulheroficial* Curta a FANPAGE da Ana Paula Padrão: facebook.com/anapaulapadrao
Você já ouviu falar de compulsão alimentar? O problema, chamado de "transtorno da compulsão alimentar periódica" (TCAP), tem como uma das principais características o descontrole alimentar das pessoas que comem além da conta, mesmo quando elas não estão com fome. Comportamento que pode ser fruto, geralmente, de sentimentos de ansiedade e depressão. A Associação Americana de Psiquiatria afirma que esse problema atinge de 2% a 4% da população mundial. E no Brasil, segundo o médico especialista em Transtornos Alimentares pela USP, Gabriel Cairo Nunes, estima-se que 65% dos obesos (entre 30 e 40 milhões de pessoas) no Brasil tenham esse mesmo distúrbio.
Para Gabriel, esse descontrole costuma ocorrer pelo menos dois dias por semana, durante seis meses. Além disso, muitas vezes, está associado a sentimentos de angústia, nojo, vergonha e culpa por não ter controle sobre o alimento ingerido. Como resultado, apresentam ganho de peso, irritabilidade e baixa autoestima. "A compulsão pode ser diversificada (quando o indivíduo come de tudo, de forma descontrolada) ou específica (a pessoa consome apenas um alimento, mas de forma exagerada). Em todos os casos, a compulsão pode acarretar danos para a saúde e precisa ser tratada", explica a endocrinologista Myrna Campagnole, do Delboni Medicina Diagnóstica.
Embora um compulsivo alimentar ganhe necessariamente peso, pontua a médica Myrna Campagnole, nem sempre o transtorno resulta em obesidade. "Este distúrbio, em muitos casos, está associado também a outros problemas alimentares. Entre eles, tentar eliminar o que foi ingerido por meio de vômitos, uso de laxantes (bulimia) ou atividade física exagerada (vigorexia). Portanto, a principal característica é o exagero alimentar sem controle, independente da maneira como ela ocorra", reforça a endocrinologista.E as mulheres são as mais propensas a desenvolver esse tipo de distúrbio. "Isso porque elas estão mais expostas, principalmente, ao "bombardeamento" de notícias ligadas à aparência. Observo que 90% dos casos que procuram ajuda após o diagnóstico do transtorno são do sexo feminino. Apesar do problema atingir todos os indivíduos e de todas as idades, afetando, inclusive, crianças, porém, num número bem menos expressivo", conta Gabriel.

Nenhum comentário: