Opa, lá se foi outro canivete suíço – aquele do tamanho de um chaveiro e com seis ferramentas úteis. Eles custam 11,97 dólares no Amazon, e já encomendei um novo para substituir o que foi confiscado na semana passada no Aeroporto La Guardia em Nova York.
Em minha pressa de arrumar as malas e de chegar ao aeroporto voltando para casa, simplesmente me esqueci de remover a ferramenta do chaveiro e colocá-la na bagagem despachada. "Poderia, por favor, retirar isso do seu chaveiro?", solicitou a funcionária Nicole Rivera no ponto de checagem onde eu acabara de passar pelo detector de metais sem precisar tirar os sapatos nem o casaco esporte e tampouco o laptop da maleta – uma operação sem dor de cabeça graças ao PreCheck TSA, o programa de triagem acelerada que a Administração de Segurança dos Transportes (TSA, sigla em inglês) expandiu amplamente no final de 2013 e que agora é utilizado por mais de um quarto de todos os passageiros dos voos domésticos.
Rivera e seus colegas encontraram um dispositivo proibido no raio X da maleta do laptop. Mas o que me surpreendeu foi como os profissionais combinavam a vigilância com uma simpatia clara.
"Ela está especialmente feliz porque cantou o hino nacional americano na partida do Mets na noite passada", explicou um dos outros agentes da triagem, enquanto Rivera irradiava alegria.
Na noite anterior, Rivera, de 22 anos, que desempenha uma atividade paralela como cantora e compositora de música soul de inspiração cristã, havia de fato cantado o hino nacional diante de uma multidão de mais de 20.000 pessoas na partida dos Mets contra os Cardinals em Nova York, acompanhada por um guarda de honra dos funcionários da TSA.
"Então, você conseguiu alcançar a nota alta?", perguntei-lhe enquanto ela jogava meu canivete proibido em um recipiente.
"Consegui", ela respondeu. Próxima página: Finalmente, algo louvável sobre a segurança aeroportuária
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