A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrou com um ofício nesta terça-feira, dia 20, para exigir explicações da empresa Gol Linhas Aéreas após o incidente ocorrido no voo 1556, entre Salvador e o Rio, que envolveu a coreógrafa Débora Colker e o seu neto, de 3 anos. A agência investiga o caso para saber se houve infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), que poderá gerar multas entre 4 e 10 mil reais.
Colker se disse constrangida e promete acionar judicialmente a companhia após ser barrada no voo com o neto, que possui epidermólise bolhosa, uma doença genética não contagiosa. Em nota, a Anac informa que o CBAer garante ao comandante do voo a "prerrogativa de desembarcar qualquer pessoa - desde que comprometa a boa ordem e a disciplina – que ponha em risco a segurança da aeronave ou das pessoas e bens a bordo".
Também em comunicado oficial, a Gol afirma que cumpriu "rigorosamente" as recomendações do Manual Médico da IATA (sigla em inglês da Associação Internacional de Transportes Aéreos) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A empresa alega que apenas solicitou um atestado médico e, na falta do documento, um médico foi acionado.
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