Demitido do Ministério do Trabalho no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse ontem que o momento é de solidariedade à presidente da República.
Qual sua análise sobre a queda da popularidade de Dilma?
É natural que os protestos acabem focando no poder central, que acaba canalizando tudo, mesmo não sendo o responsável por todas as questões, como diminuição de tarifa de transporte. É a hora de solidariedade. Não adianta a gente ficar atirando para todos os lados porque as pesquisas retratam o pior momento do governo, mas o que está posto pelas manifestações é contra tudo e todos. Quem acreditar que está imune vai errar.
A base aliada pode implodir?
O Congresso está atento. O senador Renan Calheiros, por exemplo, tem dado respostas defendendo diminuição de ministérios e colocando projetos importantes na pauta. Se a base implodir será a parte podre que vai embora. É como dizem: quando o navio dá sinal de naufrágio, os ratos são os primeiros a saltar.
Pode crescer o coro pela volta do ex-presidente Lula?
Não se pode falar em "volta Lula", porque isso não foi colocado. A Dilma representa o Lula. Alguém tem dúvidas disso? É um processo que temos que tomar muito cuidado para não nos precipitarmos.
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