A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) de Minas Gerais instaurou procedimento para apurar como o goleiro Bruno Fernandes de Souza teve acesso a medicamentos para os quais não tinha receita. Condenado a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio e o sequestro do filho que teve com a vítima, o atleta cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde precisou receber atendimento por causa da ingestão dos comprimidos, no domingo, 19.
Nesta quinta-feira, 23, o goleiro voltou a ser levado para a enfermaria da unidade prisional após passar mal, desmaiar e bater a testa. Durante o dia chegou a circular um boato de que Bruno teria tentado suicídio. O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende o preso, negou a informação e disse que o cliente sentiu "apenas um leve mal estar" e sofreu um "pequeno corte" com a queda. Mas a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirmou que o goleiro ingeriu dois comprimidos dos antidepressivos clonazepan e diazepan, sem que tenha sido indicado para esse tipo de tratamento.
Depois de quase um mês, Bruno também voltou a ter direito a visitas e banho de sol - benefícios que estavam suspensos por ele ter se envolvido em um desentendimento com outros detentos e um agente penitenciário. Ele teve cortado o direito de trabalhar e ainda não há previsão de quando o benefício será restituído ao detento.
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