Moro em Caraguatatuba – SP, minha esposa engravidou e comecei a pesquisar o sistema de saúde de minha cidade para a chegada de minha filha. Fiquei assustado com o que ouvi sobre o único hospital Maternidade da cidade (Hospital Sttela Mares). Diziam que os médicos com a concordância das freiras administradora do hospital para forçar o pagamento da operação de cesariana deixava as gestantes sofrendo ate o ultimo instante. Ao fazer a primeira consulta no mesmo hospital depois do pré-natal feito no posto de saúde do meu bairro não acreditei No que disseram pela a atenção das atendentes, enfermeiras. Achei que era as pessoas que falavam demais, ate que as contrações de minha esposa chegaram. Fomos ao hospital onde ela ficou internada pelas contrações estarem muito fortes. Foram dois dias se contorcendo de dor, com visitas de cinco médicos plantonistas diferentes, com diagnósticos também diferentes, estranhei ao saber que estava sendo dado a minha esposa comprimidos Dorflex para amenizar as contrações, terminei de não entender ao ser chamado e anunciado a alta de minha esposa que ate mesmo aquele momento esta se contorcendo de dor de contração. Fui então conversar com o medico depois dele ter me deixado esperando 45 minutos, então ele me disse que, “fora a abreviatura da dor que é feita pela operação cesariana que o SUS só paga em ultimo caso, ele não podia mudar a natureza fazendo mágica para o bebê nascer”, e permaneceu a alta. Indignado mostrando a minha revolta com as enfermeiras que estavam tratando de minha esposa, elas relataram escondido e temerosas que a gestante que anteriormente estava ocupando o mesmo leito chegou ao extremo da espera e foi levada as pressas para a cirurgia e o constataram que o bebê tinha bebido água da bolsa com fezes vindo a nascer roxinho. O mais rápido possível tirei a minha esposa chorando de dor daquele lugar.
Resolvi então levá-la para a cidade de Caçapava, ao exame medico foi constatado que minha esposa já estava com 40 semanas e cinco dias, deixando o bebezinho com certa deficiência cardíaca, então optaram pela operação cesariana onde nasceu minha filha. Passando as 72 horas de observação de praxe,receberam alta e voltamos a nossa cidade pois moramos em Caraguatatuba e não teria condições de ir para hotel em Caçapava para a recuperação e exames pós operatório de ambos. Contatei o posto de saúde de meu bairro sobre os tais exames para saber como proceder, fui instruído a ir ate o mesmo hospital (Sttela Mares) para fazer os primeiros exames no bebê assim como o exame do pezinho, orelhinha, olhinho (exames que vem sendo veiculado na televisão pelo governo ser gratuito) foi quando no hospital me disseram que a gratuidade teria que ser do hospital em que o bebê nasceu e que não é de obrigação deles, a não ser que pagássemos o valor de R$ 60,00 por exame, caso contrario não iriam fazer os tais exames, mesmo explicando que não teríamos condições de pagar hotel para permanecer em Caçapava ate que fossem marcado os exames que são feito nos postos de saúde dos bairros, a resposta foi que não era problema deles e se eu quisesse teria que procurar o secretario de saúde e me queixar com ele, pois era um problema do município e não de sua entidade, mas como achar alguém em qualquer secretaria entre Natal e Ano Novo?
Ao continuar conversando com pessoas desta cidade fiquei sabendo que são vários, muitos casos parecido. Uma das mães ouviu de um dos médicos que os cuidados com as mamães é importante e se o bebê não resistir a espera é só fazer outro.
Indignado resolvi expor neste manifesto para tornar publico o que acontece nesta cidade com a falta de respeito com a vida, com mercenários que se esquecem do juramento feito nas suas faculdades, com os mandamentos feitos por Deus as freiras que se encenam caridosas.
Peço a você que se puder fazer algo, que por favor faça, e se não puder envie a que possa.
Por favor repasse esta mensagem para todos os seus contatos, para que fique publico a quem um dia venha precisar desta entidade Mercenária e Homicida.
Ana Carolina Nardi
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