Um dos comandantes mais famosos da história do Corpo de Bombeiros, o coronel Marcos Silva, de 60 anos, acompanha com tristeza a invasão ao Quartel Central, no Centro do Rio. Na corporação por 34 anos, Marcos Silva diz que nunca pensou que assistiria às cenas da manhã deste sábado, dia 4
— A minha tristeza é muito grande. É difícil ver soldados que eu conheço, que eu ajudei a formar, sendo tratados como bandidos, criminosos. Eles são pessoas de bem.
Para o coronel, o que parece vontade de depredar não é. Ele acredita que os bombeiros estão desesperados com os baixos salários
— Essas pessoas estão nas ruas, salvando os cidadãos, mas precisam ter uma boa estrutura em casa, saber que os filhos estão em uma boa escola, que a muhler está tranquila com as contas que precisam pagar.
O ex-comandante afirma que os superiores devem estar sempre ao lado dos seus soldados, defendendo seus interesses.
— Como chefe eu estava sempre junto da minha tropa, acompanhava os anseios dos meus subordinados. É preciso combinar as necessidades do governo com as necessidades do militar.
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