O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), e o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) trocaram acusações no plenário da Câmara nesta quarta-feira.
O bate-boca começou após o líder do PT rechaçar as novas suspeitas em torno da empresa de consultoria do ministro Antonio Palocci (Casa Civil).
Teixeira afirmou que Francischini levantou "acusações levianas" contra Palocci e disse que não aceitará "baixo nível" vindo da oposição. "O que PSDB fez através do deputado Francischini foi uma calúnia", rechaçou.
Ele ainda afirmou que "possivelmente" houve quebra do sigilo fiscal do ministro.
O deputado tucano rebateu: "Quem sabe de quebra de sigilo bancário é o Palocci. É hora de dizer cara a cara, de o ministro vir à Câmara para dar explicações."
Na tarde de hoje, a liderança do PSDB na Câmara levantou suspeitas de que pagamentos feitos pela Receita Federal à incorporadora WTorre, no valor de R$ 9,2 milhões, durante as eleições do ano passado, estejam relacionados ao trabalho do ministro Antonio Palocci, e a doações para a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Francischini apresentou hoje à imprensa registros públicos do Siafi (o sistema de acompanhamento de gastos da União) e da Receita Federal que indicariam uma relação entre pagamentos feitos pela Receita à WTorre Properties, um braço do grupo WTorre, e o trabalho do ministro na incorporadora.
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