BRASÍLIA – Após intervenção da Secretaria de Comunicação do Senado, o cartão de memória do gravador do repórter Victor Boyadjin, da Bandeirantes, foi devolvido pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), mesmo assim com a entrevista de Requião apagada. O senador arrancou o gravador do jornalista que o questionou sobre a aposentadoria de R$ 24.117 que recebe desde que deixou o governo do Paraná no ano passado.
Contrariado, o parlamentar saiu do plenário na direção de seu gabinete levando o gravador nas mãos e fazendo ameaças ao repórter, que tentava recuperar seu instrumento de trabalho.
- Quando o senador tirou o gravador da minha mão, achei que ele fosse apenas desligá-lo. Mas não, saiu andando e levou o equipamento. Fui atrás e pedi que me devolvesse o gravador. Como ele começou a gritar e a me ameaçar, dizendo que estava louco para bater no moleque, não me senti seguro de acompanhá-lo até o gabinete - contou o radialista.
Logo após o incidente, Requião escreveu o seguinte em seu perfil no Twitter: “Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo”.
Inconformado com a repercussão do incidente na mídia, Requião, então, tentou se justificar alegando que teria sido vítima de uma agressão. E usando mais uma vez a rede de microblogs, provocou: “O jornalista agressor esta conseguindo o sucesso que pretendeu, e a ‘ catigoria’ esta alvoroçada. A discussão é boa”.
Acrescentando em seguida: “Primeiro a agressão e provocação, depois a tentativa de linchamento. Minha história e meu currículo suportam com facilidade”.
Depois do incidente com o radialista, Requião evitou novos contatos com a imprensa. O gravador tomado, por exemplo, foi devolvido por sua secretária e o cartão de memória do aparelho por seu filho, Maurício Tadeu, que ganhou a missão do pai, mesmo alegando não trabalhar no gabinete do parlamentar. De acordo com seu filho, Requião teria ido embora para casa.
Acompanhado pelo presidente do Comitê de Imprensa do Senado, Fábio Marçal, o repórter da Rádio Bandeirantes tentou registrar, sem sucesso, uma ocorrência junto a Polícia Legislativa. Como o episódio envolvia um parlamentar, os policiais legislativos orientaram o jornalista a levar o caso para a Corregedoria da Casa. Acontece que, desde a morte do ex-senador Romeu Tuma no ano passado, a vaga de corregedor do Senado está aberta. O repórter, então, pretendia registrar ontem à noite queixa contra o senador numa delegacia de polícia.
Contrariado, o parlamentar saiu do plenário na direção de seu gabinete levando o gravador nas mãos e fazendo ameaças ao repórter, que tentava recuperar seu instrumento de trabalho.
- Quando o senador tirou o gravador da minha mão, achei que ele fosse apenas desligá-lo. Mas não, saiu andando e levou o equipamento. Fui atrás e pedi que me devolvesse o gravador. Como ele começou a gritar e a me ameaçar, dizendo que estava louco para bater no moleque, não me senti seguro de acompanhá-lo até o gabinete - contou o radialista.
Logo após o incidente, Requião escreveu o seguinte em seu perfil no Twitter: “Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo”.
Inconformado com a repercussão do incidente na mídia, Requião, então, tentou se justificar alegando que teria sido vítima de uma agressão. E usando mais uma vez a rede de microblogs, provocou: “O jornalista agressor esta conseguindo o sucesso que pretendeu, e a ‘ catigoria’ esta alvoroçada. A discussão é boa”.
Acrescentando em seguida: “Primeiro a agressão e provocação, depois a tentativa de linchamento. Minha história e meu currículo suportam com facilidade”.
Depois do incidente com o radialista, Requião evitou novos contatos com a imprensa. O gravador tomado, por exemplo, foi devolvido por sua secretária e o cartão de memória do aparelho por seu filho, Maurício Tadeu, que ganhou a missão do pai, mesmo alegando não trabalhar no gabinete do parlamentar. De acordo com seu filho, Requião teria ido embora para casa.
Acompanhado pelo presidente do Comitê de Imprensa do Senado, Fábio Marçal, o repórter da Rádio Bandeirantes tentou registrar, sem sucesso, uma ocorrência junto a Polícia Legislativa. Como o episódio envolvia um parlamentar, os policiais legislativos orientaram o jornalista a levar o caso para a Corregedoria da Casa. Acontece que, desde a morte do ex-senador Romeu Tuma no ano passado, a vaga de corregedor do Senado está aberta. O repórter, então, pretendia registrar ontem à noite queixa contra o senador numa delegacia de polícia.
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