GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ministra do Meio Ambiente defende os ambientalistas às vésperas da votação do novo Código Florestal

A ministra do Meio Ambinete, Izabella Teixeira/Fotode Givaldo Barbosa


FORTALEZA - Em plena negociaçao com o Congresso Nacional para votação do novo Código Florestal, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, saiu em defesa dos ambientalistas nesta segunda-feira. Disse que não é “tolice” a defesa de um mundo mais sustentável e que é “isolando” os radicais que o governo está chegando ao consenso em torno desse debate.

- Nao é tola a colocação de ninguém que queira construir um mundo mais sustentavel, que queira construir um mundo de convergència, de inclusão de todos. Isso nao é tolice, isso é sabedoria, Isso é dedicação. Isso é vontade de construir e realizar. O preconceito em relação a questão ambiental deve ser colocado de lado. Ninguem é fundamentalista quando se discute a vida. Cuidado com isso. A politica ambiental é uma politica que trata da qualidade de vida. É isso que ela quer dizer. De todos…a espécie humana pode ir embora e o planeta permanence. A discussão é de outra natureza. É o momento de construir convergência, propiciar diálogo de construir realmente soluções, de isolar os que são mais radicais. Quando você isola os mais radicais, você consegue construir a convergencia. E isso está acontecendo hoje no debate no goveno federal sobre o Código Florestal - disse a ministra ao falar na abertura da Semana Nacional da Caatinga, na Assembléia Legislativa do Ceará.
O texto aprovado em comissão especial no ano passado é defendido pela bancada ruralista, mas não tem apoio de deputados ambientalistas. As propostas de mudanças na legislação ambiental brasileira têm pontos polêmicos, como a redução das áreas de reserva legal em propriedades rurais, que diferem dependendo da região do país.
Sobre o código florestal, a ministra disse que o governo tem uma proposta convergente entre os Ministérios do Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Agrátio, além de ter ouvido órgãos estaduais, igreja e até agricultores familiares. E que a única preocupação do governo é ter uma lei que resolva o passivo do código florestal, mas que olhe para o futuro.
O Brasil tem dois pré-sais: o do petróleo e o da Biodiversidade. Saibam disso
Em defesa de uma agenda pelo desenvolvimento sustentável, a minstra disse que o Brasil tem dois pré-sais - o do petroleo e o da biodiversidade. E precisa dar respostas para os quatro principais problemas que estão na pauta de todos os países nesse século: as mudanças climáticas, a segurança energética, a segurança alimentar e a conservação da biodiversidade.
- Eu terei que conservar a biodiversidade porque a biodiversidade não é so bichinhos e plantinhas como as pessoas às vezes se refereem. É uma riqueza. O Brasil tem dois pré-sais: o do petróleo e o da Biodiversidade. Saibam disso. O País mais rico em biodiversidade do planeta será responsável por dar respostas sólidas de preservação e conservação da vida no planeta, disse citando como exemplo disso a matriz energética do Brasil que chamou de limpa.
De acordo com a ministra, é “equivocada” a idéia que opõe ambientalistas ao desenvolvimento. Segundo ela, em nenhum momento a agenda ambiental é formulada para impedir o desenvolvimento, mas para apoiar ações que se mostram sustentáveis do ponto de vista ambiental, ecológico e social dos chamados ativos ambientais.
- Esse debate, quando se fala que ambientalista é contra o desenvolvimentista, é um debate que interessa a poucos. Não interessa à maioria, disse.
Izabella Teixeira afirmou ainda que é possíoel convergir essas duas agendas e que o desenvolvimento que é feito fora disso revela-se perverso em todos os sentidos, “da Amazônia ao Pantanal”.
- O que nos deparamos muitas vezes é com árvores sendo abatidas e sendo vendidas por cino reais, por dez reais, e que o madereiro vende no Sul por R$1.000, R$1.200,00. Isso é a realidade do País
Ou pessoas que suprimem a vegetação da caatinga para ter um retorno energetico pífio frente ao que poderia estar sendo discutido e perdendo a riqueza da sua propriedades. E depois vão abandonando e migrando a áreas mais remotas e chegando a essa situação. É o mais pobre que fica mais penalizado com essa situação.
Segundo a ministra, um dos desafios de sua Pasta é contribuir para a redução das desigualdes sociais através da conservação do meio ambiente.

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