GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 1 de março de 2011

Estatístico que dava consultoria com dados oficiais é demitido por Alckmin

SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira a demissão do sociólogo Túlio Khan, chefe da Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, acusado de vender dados sigilosos da pasta. Ele foi demitido depois de reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo”, informando que o sociólogo, que coordenava pesquisas sobre violência para a secretaria, era sócio da Angra Consultoria, por meio da qual disponibilizava a empresas informações sobre a criminalidade.
Os valores dos contratos de consultorias eram fixados entre R$ 80 mil e R$ 250 mil. Entre os clientes da Angra estariam o Sindicato das Empresas Imobiliárias de São Paulo (Secovi) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo.
A secretaria não divulga à imprensa dados detalhados sobre a criminalidade do estado, como ruas onde há mais assaltos, apenas informações gerais, supostamente para não gerar alarmismo na população. O governador Geraldo Alckmin disse que o cargo que Kahn exercia era incompatível com sua sociedade na Angra:
- Ele (Túlio Kahn) fez um bom trabalho nessa área de estatística e interpretação dos índices de segurança de São Paulo. É competente. Mas essa atividade empresarial é incompatível com o cargo que ocupa. Então ele será substituído hoje (terça-feira) de suas funções.
O GLOBO procurou falar com Kahn, mas ele não retornou as ligações. À “Folha”, ele disse que nunca violou dados da secretaria e que o sigilo era preservado por “acordo verbal”.

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