GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Atenção você que quer e pensa em ser candidato nas próximas eleições municipais!

Já preocupado com as datas de filiação e desfiliação, é que o partido republicano Brasileiro - (PRB) esta filiando homens e mulheres que queiram ingressar e concorrer a um cargo público no legislativo. O PRB é o partido que mais cresceu nas ultimas eleições. Está chegando o momento das pessoas se preocuparem com a substituição dos prefeitos e vereadores. O prazo de filiação partidária vai até o final do mês de setembro, porque para ser candidato há necessidade de que se tenha no mínimo um ano de filiação em algum partido. Aquele que desejar disputar uma cadeira de vereador, ser candidato a prefeito ou vice, terá que buscar filiar-se a algum partido. Tem sido comum a ocorrência de filiação cancelada pela justiça eleitoral de pessoas que nem se lembravam, mas estavam filiadas a algum partido e ao fazerem nova filiação sem eliminar a anterior, acabaram com duplicidade e nesse caso a justiça pode desconsiderar as duas fichas e negar o registro da candidatura. É de bom juízo que se vá até o cartório eleitoral e solicite uma certidão de filiação que é fornecida na hora e isso pode evitar a decepção de se ter negado o registro de candidatura por conta de filiações canceladas. Ai já não haverá tempo pra mais nada e um bom candidato pode ser excluído por conta da burocracia.


Venha e filie-se no PRB - (12) 997989179 - Guilherme Araújo

06 (seis) tipos de pessoas que boicotam o próprio sucesso na visão do consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo

<p>Nada é pior do que dar um feedback para alguém e essa pessoa virar o olho e mostrar que nada do que você falou importa. Pior ainda é a pessoa ouvir o que foi dito e algum tempo depois, quando questionada sobre as tarefas, responder: eu estou prestes a começar. Essa pessoa demora horas para começar o que precisa fazer. Ela começa uma tarefa diversas vezes, mas nunca consegue acabar. </p>

O ENROLADO: 

Nada é pior do que dar um feedback para alguém e essa pessoa virar o olho e mostrar que nada do que você falou importa. Pior ainda é a pessoa ouvir o que foi dito e algum tempo depois, quando questionada sobre as tarefas, responder: eu estou prestes a começar. Essa pessoa demora horas para começar o que precisa fazer. Ela começa uma tarefa diversas vezes, mas nunca consegue acabar.
<p>Enquanto a maioria das pessoas toma decisões durante todo o dia, aquelas que analisam demais acabam deixando oportunidades passarem. Elas pegam um fato e deixam “de molho”, ficam pensando sem parar. Muitos que são assim se intitulam “perfeccionistas”.</p>

O ANALISADOR

Enquanto a maioria das pessoas toma decisões durante todo o dia, aquelas que analisam demais acabam deixando oportunidades passarem. Elas pegam um fato e deixam “de molho”, ficam pensando sem parar. Muitos que são assim se intitulam “perfeccionistas”.
<p>Essas são as pessoas que nunca se testaram a ponto de encontrar seus próprios limites. Quando começa a ficar um pouco difícil, elas param. Na primeira falha, elas vão embora e desistem de insistir e encontrar uma maneira melhor de resolver os problemas, quaisquer que eles sejam. </p>

O PREGUIÇOSO

Essas são as pessoas que nunca se testaram a ponto de encontrar seus próprios limites. Quando começa a ficar um pouco difícil, elas param. Na primeira falha, elas vão embora e desistem de insistir e encontrar uma maneira melhor de resolver os problemas, quaisquer que eles sejam.
<p>As pessoas mais bem sucedidas são aquelas que saem da zona de conforto e se arriscam em tarefas que provavelmente nunca imaginavam ter de fazer. Existem pessoas, por outro lado, que encontram explicação para tudo e por isso se desviam de caminhos que podem ser essenciais para conquistas futuras. Para elas, existe “não” para tudo. </p>

OS JUSTIFICADORES

As pessoas mais bem sucedidas são aquelas que saem da zona de conforto e se arriscam em tarefas que provavelmente nunca imaginavam ter de fazer. Existem pessoas, por outro lado, que encontram explicação para tudo e por isso se desviam de caminhos que podem ser essenciais para conquistas futuras. Para elas, existe “não” para tudo.
<p>Esse tipo de pessoa tem muitos sonhos. Apesar disso, muitas desculpas são colocadas na frente e falta acreditar em si mesmo. Essas pessoas não acreditam em seu próprio potencial, nas suas próprias qualidades. Quando isso acontece, elas simplesmente voltam para a zona de conforto e não conseguem realizar aquilo que tanto planejam e sonham. </p>

O QUESTIONADOR

Esse tipo de pessoa tem muitos sonhos. Apesar disso, muitas desculpas são colocadas na frente e falta acreditar em si mesmo. Essas pessoas não acreditam em seu próprio potencial, nas suas próprias qualidades. Quando isso acontece, elas simplesmente voltam para a zona de conforto e não conseguem realizar aquilo que tanto planejam e sonham.
<p>Essas pessoas são aquelas que não valorizam o tempo dado a elas. Elas pegam seu tempo, e usam com muita apreciação, mas depois ele não vale mais nada. Isso significa que você deve procurar pessoas que valorizem seu tempo, sua determinação e seu esforço. </p>

O APROVEITADOR

Essas pessoas são aquelas que não valorizam o tempo dado a elas. Elas pegam seu tempo, e usam com muita apreciação, mas depois ele não vale mais nada. Isso significa que você deve procurar pessoas que valorizem seu tempo, sua determinação e seu esforço.

Fui humilhado pelo meu chefe. Quais os meus direitos?

Humilhação: primeiro passo é comprovar que ela existiu e causou danos

Em primeiro lugar vamos entender sobre o que se caracteriza “ser humilhado pelo chefe”. Trata-se de uma conduta abusiva do empregador ou de seus representantes, que constrange e humilha o colaborador, provocando comentários ofensivos ou que denigrem a sua imagem perante os demais colegas, indo muito além do poder diretivo e disciplinar que lhe é conferido.
Vale dizer que a caracterização da humilhação é muito tênue e peculiar. Muitas vezes dependerá da comprovação dos fatos concretos que deem indícios do abuso do poder de direção da empresa e os desencadeamentos psicológicos e sociais perturbadores da saúde do colaborador.
Uma vez que seja caracterizada a humilhação como desencadeadora de prejuízos à vida, à saúde física e/ou psíquica do trabalhador, e configurada a exposição a situações constrangedoras, há ofensa aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da função social da empresa (artigos 1º, III e IV, e 170, III, da Constituição Federal). Nesses casos é possível justificar a pretensão de indenização por danos no âmbito moral. 

domingo, 8 de março de 2015

Google instala câmeras de Street View em tirolesa na floresta Amazônica


O Google adicionou a tirolesa como mais uma maneira de capturar imagens para seu serviço de Street View. A mais nova coleção de imagens usou o método para registrar momentos da floresta Amazônica do alto.
Resultado de uma parceria da empresa com a Amazonas Sustainable Foundation (FAZ), o serviço permite que os usuários vejam árvores e outras espécies de plantas e animais em uma parte reservada somente para a floresta. As imagens foram capturadas por meio de uma câmera instalada na tirolesa que percorre grande parte do perímetro.
A ideia de utilizar este método veio da FAS, que pediu emprestada a Google Trekker, câmera com uma lente especial da companhia, por meio do “loan program”, um programa que fornece as câmeras para organizações. “O maior desafio foi descobrir onde instalar a câmera”, afirmou Karin Tuxen-Bettman, diretora do Google Earth.
As câmeras registraram também o cotidiano de comunidades perto dos rios Aripuanã e Mariepauá. Esta é a segunda vez que a FAZ se junta com o Google para desenvolver uma nova visão para o Street View.

Tinder lança versão premium que custa o dobro para usuários acima de 30 anos


A partir de agora, você, provavelmente, vai checar sua conta bancária antes de curtir um pretendente do Tinder. O aplicativo de namoro anunciou o pacote de recursos para a versão premium, mas o que chamou a atenção foi a variação de preços de acordo com a idade do usuário.
Segundo o site Mashable, nos Estados Unidos, pessoas abaixo de 30 anos terão de pagar US$ 9,99 por mês (cerca de R$ 28). Já para quem passou dessa faixa etária, o custo mensal será de US$ 19,99 (cerca de R$ 57) pelo mesmo serviço. Para os outros países, a empresa ainda estuda o valor, mas deve variar entre US$ 2,99 e US$ 9,99.
A manobra, segundo a empresa, não é diferente de outros serviços, que reduzem os custos para atrair mais público jovem.
Entre as novidades do novo pacote estão as curtidas ilimitadas. Isso significa que quem não aderir ao app pago terá uma cota de curtidas mensal, ainda não definida.
O Tinder Plus também conta com as opções “Passaport” e “Rewind” (rebobinar, em tradução livre). Com o primeiro recurso, o usuário pode mudar sua localização geográfica para encontrar pretendentes em qualquer lugar do mundo. Já o “rewind” permite desfazer as curtidas.  Ambas já tinham sido anunciadas pela empresa no ano passado, mas só agora estão à disposição dos clientes.

Empresa lança “supercartão” que reúne todos em apenas um


Esqueça os pagamentos on-line. Uma startup em Michigan, nos Estados Unidos, afirma que tudo que você precisa é um “supercartão”. A Stratos apresentou um dispositivo que reúne todos os seus cartões em apenas um. O Stratos Bluetooth Connected Card, na qual a companhia trabalhou por três anos, tem o mesmo tamanho de um cartão normal, mas é eletrônico e pode ser aceito em qualquer lugar.
Thiago Olson, CEO e cofundador da empresa, compara o conceito da invenção a um iPod, que consolida a coleção de CDs de um usuário em um só dispositivo. No futuro, será possível adicionar uma nova conta ao Stratos sem mesmo possuir um cartão físico, segundo Olson. Se, por exemplo, você perder seu VISA numa viagem, o banco pode enviar os dados para o Stratos.
Enquanto isso não acontece, quando os cartões chegarem ao mercado em abril, os clientes poderão carregar os cartões de crédito em um Stratos. O preço pelo serviço é de US$ 99 ou US$ 145 por um ou dois anos respectivamente. Se o cliente desejar, pode personalizá-lo, tornando possível passar as informações do Stratos para o celular.

Novo Pebble bate recorde de arrecadação no Kickstarter com quase US$ 16 mi



As cifras não parar de chegar aos cofres do Pebble. Em apenas uma semana, a nova versão do relógio inteligente, o Pebble Time, conseguiu se tornar o projeto que mais arrecadou fundos na história do site de crowfunding Kickstarter. Já foram US$ 15,7 milhões (cerca de R$ 46 milhões) em encomendas – e a empresa ainda está aceita pedidos por mais 23 dias.
O smartwatch tirou o título de campanha mais financiada do Coolest Cooler, um cooler com liquidificador e alto-falantes embutidos.
Na última terça-feira (3), um novo modelo de aço do Pebble Time foi anunciado pela marca, o que ajudou a impulsionar as vendas. A peça, que também está no Kickstarter por US$ 250 (em torno de R$ 733), é extremamente similar ao smartwatch da Apple, o Apple Watch.
Mas a comparação com Apple deve colocar o sucesso do Pebble em perspectiva, já que as vendas dos produtos da marca são medidas em milhões de unidades – bem diferente dos quase 63.000 investidores por trás do novo Pebble. Nada mal para um projeto que pretendia arrecadar US$ 500.000.

Serviço de streaming musical recusa oferta de US$ 56 mi de Jay Z

No mês passado, o rapper e empresário Jay Z fez uma oferta de US$ 56 milhões (cerca de R$ 164 milhões) pela Aspiro, empresa sueca que controla os serviço de streaming WiMP e Tidal. Mas parece que o magnata da música terá que esperar um pouco mais para ter seu próprio serviço para rivalizar o Beats, da Apple, já que os acionistas minoritários da empresa recusaram o contrato inicial.
Segundo o jornal sueco Dagens Industri, os acionistas minoritários, que comandam cerca de 10% da Aspiro, bloquearam a oferta do rapper alegando que os termos do contrato não estavam claros. Os empresários se mostraram descontentes com a avaliação inicial e questionaram os valores que Jay Z pode trazer ao projeto de expansão internacional da empresa.
A decisão foi recebida com surpresa pelo rapper e pelos diretores do conselho da Aspiro, que foram unanimes na hora de recomendar o acordo. Ainda assim, os acionistas estão em busca de um meio termo: o período de avaliação da oferta de Jay Z vai até o dia 11 de março e conversas entre as duas partes já estão rolando.

E vamos que vamos

Eu venho recebendo inúmeras denuncias de irregularidades, desvio de conduta de alguns profissionais que trabalham na saúde e etc. Após os últimos acontecimentos eu cheguei a seguinte conclusão. "Caraguatatuba não precisa ser decretada estado de calamidade publica, o que precisa é de gestores técnicos na área de saúde”, diz o consultor de negócios e políticas públicas Guilherme Araújo para seus leitores e seguidores.

Mortalidade materna cai no Brasil, mas não atingirá meta da ONU

A tragédia da mortalidade materna vem atingindo menos mães a cada ano no Brasil, mas o ritmo de queda não será suficiente para que o país alcance até o fim do ano o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) neste quesito – e é mais lento do que seria possível e desejável, dizem especialistas.
A altíssima taxa de cesáreas, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são alguns dos fatores apontados como barreiras para que o risco diminua mais no país.
Em 2013, 65 mil mulheres morreram no Brasil por complicações ao dar à luz, durante ou após a gestação ou causadas por sua interrupção.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 62 casos a cada 100 mil nascimentos.
A meta estabelecida até o fim deste ano pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da ONU, era chegar a uma taxa de 35 mortes por 100 mil nascimentos.
De 1990 para cá, a taxa caiu quase pela metade, mas a redução não será suficiente para que se consiga cumprir a meta.
"Provavelmente não chegaremos aos 35, mas todo o esforço está sendo feito para que continue a haver uma redução", diz Teresa de Lamare, diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.
Ela diz que a meta será atingida, ainda que seja necessário um prazo maior.
"O importante é a tendência que estamos seguindo. O Brasil vem reduzindo a mortalidade materna e isso indica uma melhoria do sistema, qualidade da informação, equipes fortalecidas dentro do hospital e um pré-natal melhor”, diz ela, ressaltando ações que vêm sendo tomadas pelo Ministério da Saúde, sobretudo dentro da Rede Cegonha, criada em 2011.

Paradoxo perinatal

De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, a taxa média de mortalidade materna em países desenvolvidos era de 16 em 2003, enquanto em países em desenvolvimento pulava para 230. O avanço no Brasil foi considerado significativo.
Sônia Lansky, coordenadora da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, concorda que houve uma redução importante ao longo dos últimos 15 anos, mas considera o ritmo da queda incompatível com o desenvolvimento socioeconômico do país no período e com o nível de oferta do sistema de saúde.
"É o paradoxo perinatal brasileiro. Apesar da intensa medicalização do parto, há persistência de elevados índices de mortalidade materna. O índice de acompanhamento pré-natal aumentou muito, é satisfatório; o parto é hospitalar, feito por profissionais habilitados. A questão que fica como desafio, portanto, é a qualidade."
A advogada Beatriz Galli ressalta o mesmo paradoxo, apontando que a cobertura pré-natal hoje abrange 91% das grávidas, e que 98% dos partos são realizados em hospitais, números que não parecem condizentes com taxas de mortalidade ainda altas.
"Esta inconsistência sugere atenção pré-natal e ao parto de baixa qualidade", diz ela, assessora de políticas para a América Latina do Ipas, ONG que atua globalmente na área de direitos humanos, sexuais e reprodutivos das mulheres.
Entre os entraves para que os riscos para a mulher diminuam, considera Galli, estão a má-formação de profissionais, a falta de acesso a serviços qualificados de urgência e emergência e o excesso de uso de tecnologias sem evidências científicas de sua necessidade.

Violência obstétrica

"De dois anos para cá, temos discutido muito o conceito de violência obstétrica, que é um dos grandes responsáveis por mortes maternas no Brasil", avalia Paula Viana, coordenadora da ONG Curumim, que trabalha com direitos sexuais e reprodutivos no Recife.
Exemplos de violência obstétrica, para Viana, são o uso sem parcimônia de medicamentos como a ocitocina para acelerar o trabalho de parto vaginal – o que pode aumentar o risco de hemorragia; o modelo "hospitalizador" estabelecido como paradigma para o parto, com o médico no centro da equipe; e a falta de espaço para profissionais como enfermeiras obstetras e doulas – que abririam espaço para boas práticas com menores intervenções, por exemplo, recorrendo inicialmente a massagens e exercícios para aliviar a dor.
As principais causas de mortalidade materna são hemorragia, hipertensão, infecção e aborto.
Mas todos os especialistas consultados pela BBC Brasil são unânimes em dizer que a alta taxa de cesáreas no país é um dos vilões por trás dessas causas.
De acordo com o obstetra Marcus Dias, professor da pós-graduação do Instituto Fernandes Figueira (IFF) e pesquisador da Fiocruz, o procedimento traz três vezes mais risco de morte materna do que o parto normal.
"O Brasil tem um milhão de cesarianas desnecessárias todos os anos. Essa cifra significa que estamos expondo mulheres a um maior risco reprodutivo", afirma. "Se for ter uma nova gestação, esta carrega um risco pela cicatriz uterina anterior."

Excesso de cesáreas

A média de cesárias realizada por ano no Brasil é de 46,6%, mais de três vezes acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Na rede privada, a taxa chega a 85%.
Sônia Lansky diz que é preciso descontruir o mito criado no Brasil de que cesáreas são melhores para a mulher.
"É uma questão cultural brasileira que foi banalizada. Como se a cesariana diminuísse os riscos e aumentasse a segurança para a mulher. Mas ela tem efeitos adversos para a mãe e para o bebê, como o de não respeitar sua hora de nascer, o que está levando a um aumento de prematuros no Brasil."
Teresa De Lamare, do Ministério da Saúde, diz que o governo vem tomando diversas medidas mudar esse modelo, abarcadas pela Rede Cegonha, programa lançado em 2011 e que busca incentivar o parto normal assistir a mulher do planejamento familiar ao pós-parto.
Ela ressalta também a parceria firmada com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): em janeiro, a agência reguladora dos planos de saúde lançou resolução determinando que os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais realizados por estabelecimento de saúde e por médico sejam informados às grávidas.
A correta atenção pré-natal é essencial para reduzir o número de mortes causadas por síndromes hipertensivas. Além disso, para Paula Viana, a experiência de parteiras tradicionais deve ser mais bem aproveitada para colaborar com o sistema de saúde no diagnóstico precoce de complicações.
De todos os fatores de risco, o aborto é o que menos depende do sistema de saúde, esbarrando na legislação que só permite o procedimento em caso de estupro, feto anencéfalo ou risco à saúde da mulher.

Abortos

As projeções variam, mas estima-se que entre 800 mil e 1,2 milhão de mulheres fazem abortos a cada ano, em casa ou em clínicas clandestinas. E dia sim, dia não, uma mulher morre porque o procedimento deu errado.
"É muito perverso. Elas tomam a decisão sozinha, escondem da família, escondem do sistema de saúde. E se dá errado evitam procurar um hospital com medo de serem criminalizadas", afirma Sônia Lansky, lembrando o caso recente em São Paulo em que um médico denunciou à polícia uma mulher que fizera um aborto, contrariando a ética médica de manter o sigilo próprio da relação com pacientes.
A prática de denúncia por profissionais de saúde não é nova, diz Beatriz Galli.
"Existe discriminação, estigma e violência institucional na atenção para mulheres em situação de aborto nos serviços de saúde, o que está relacionado à clandestinidade do aborto e à prática de denúncia das mulheres à polícia por parte de profissionais de saúde em serviços públicos brasileiros."
Teresa de Lamare afirma que o Ministério da Saúde preconiza que essas mulheres sejam atendidas, sem espaço para o juízo de valor.
"Nossa preocupação é salvar vidas. As outras questões dizem respeito à Justiça. Nossa responsabilidade é que elas sejam bem atendidas."

Em evento na zona leste, Marta diz 'não ter coragem' de defender governo Dilma

Em processo de saída do PT, a senadora Marta Suplicy (SP) voltou à carga contra o partido que ajudou a fundar e o governo Dilma Rousseff, do qual foi ministra da Cultura, durante evento com clima de campanha eleitoral na zona leste de São Paulo, nesta sexta-feira, 6. Segundo ela, o PT "não é mais o mesmo" e sua situação no partido é desconfortável por "não ter coragem" de defender publicamente o governo Dilma.
Segundo dirigentes do PSB, Marta já selou um acordo para disputar a Prefeitura de São Paulo pela legenda, mas a senadora disse que ainda não decidiu a situação.
Em evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no Jardim Helena, tradicional reduto petista na zona leste, Marta se declarou "rebelada" com o PT e afirmou que o partido não é mais o mesmo.
"Eu sei que o partido não é mais o mesmo. Não é o partido que eu ajudei a fundar. É um partido que não se relaciona com a população", disse ela. "Estou muito triste. Sou senadora da República pelo PT. É uma situação muito desconfortável porque não tenho coragem de ir lá naquela tribuna fazer um discurso defendendo este governo. Vou defender o que?", questionou a senadora.
De forma didática, ao seu estilo, Marta explicou às cerca de 300 pessoas que lotaram a garagem abafada da Associação Beneficente Irmã Ildefranca, como a política econômica de Dilma afeta o bolso da população.
"Agora vocês estão recebendo essa conta muito maior de luz por causa de uma falta de programação adequada", criticou.
Marta também apontou equívocos na forma como o governo tenta recolocar a economia nos trilhos. De acordo com a senadora, Dilma quer empurrar a conta dos erros na condução econômica para os trabalhadores e falhou ao não negociar com o Congresso o encaminhamento do ajuste fiscal. Para ela, Dilma mentiu durante a campanha eleitoral.
"O governo conseguiu unir duas coisas que estão erradas. Primeiro a mentira (em relação ao discurso de campanha). E a estratégia equivocada. Ninguém soube de nada", disse ela. "Essa política econômica agora está sendo consertada de um jeito equivocado. A conta está sendo passada para os trabalhadores", completou.
O evento foi marcado pela forte presença de lideranças locais tanto do PT quanto de partidos rivais como o PSDB e críticas ao prefeito Fernando Haddad (PT). "Se a gente não tem respeito por este prefeito é porque ele não fez por merecer", disse o líder comunitário Adriano Oliveira, diretor da Sepas.
Haddad foi acusado de negligenciar a qualidade do atendimento nas creches da região, protelar medidas contra enchentes e abandonar a periferia. O prefeito teve 76% dos votos no Jardim Helena em 2012.
Já Marta foi ovacionada pela população que pontuou os discursos das lideranças lembrando marcas de sua passagem pela prefeitura como o Bilhete Único, CEUs, Vai e Volta e uniforme escolar.
À vontade, Marta distribuiu abraços, conversou com os moradores - chamando muitos deles pelo nome -, tomou café. ouviu propostas e pedidos, prometeu encaminhamentos e foi presenteada com um buquê de rosas vermelhas. Vestida de calça jeans e blusa rosa, ela estava acompanhada pelo marido, Márcio Toledo, e uma equipe de assessores que filmavam, anotavam e fotografavam cada passo da senadora.
Entre as lideranças locais estavam o Pastor Luciano, um dos principais interlocutores do PT junto a igrejas evangélicas, o dirigente local do PSDB José Pereira de Lima e Geraldo Malta, do PSDB, que fez a ligação dos evangélicos com o então candidato à reeleição Geraldo Alckmin, um dos incentivadores da ida de Marta para o PSB.
"Sem dúvida é um dos nomes que surgem com mais força para a prefeitura nesta pré-campanha", disse ele.
Durante o evento, um dos oradores disse que a associação recebeu um telefonema do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de São Miguel. O autor da ligação queria checar a "denúncia" sobre realização de um "ato político" na sede da associação (que recebe auxílio da prefeitura).

Dois deputados investigados integram CPI da Petrobras na Câmara

Entre os 49 políticos investigados no escândalo da Lava-Jato estão dois deputados federais que integram a CPI da Petrobras na Câmara. Os dois parlamentares que são alvo da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) são do Partido Progressista (PP): Lázaro Botelho, de Tocantins, e Sandes Júnior, de Goiás. Botelho é membro titular da comissão, enquanto Júnior é suplente. Os dois são acusados de receber propinas em bases mensais juntamente com outros parlamentares do partido.
Os dois foram citados em depoimentos de “delação premiada” do doleiro Alberto Youssef. Segundo petição submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador geral da República Rodrigo Janot, Botelho e Júnior foram mencionados por Youssef em depoimento de 12 de fevereiro. Alberto Youssef afirmou que ambos os parlamentares estão entre os deputados que ele “tem certeza de que receberam valores”, segundo a denúncia.
De acordo com o doleiro, Botelho e Júnior foram beneficiados por esquema operado pela cúpula do PP. Recebiam parcelas maiores da propina, segundo o delator, José Janene (morto em 2010), Mario Negromonte (ex-ministro das Cidades), João Pizzolatti (ex-deputado pelo PP de Santa Catarina) e Nelson Meurer (deputado pelo PP do Paraná). Eles recebiam entre R$ 250 mil e R$ 300 mil mensais.
Mas Youssef menciona Botelho e Júnior na lista de “outros deputados do PP, cuja posição era de menor relevância dentro do partido, que recebiam entre R$ 30 mil a R$ 150 mil por mês.” O montante que iria para essa bancada estaria entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão por mês e a divisão era feita pelos líderes do esquema.
O PP foi o partido recordista de nomes na lista de Janot, com 31 parlamentares envolvidos.
Em nota divulgada pela internet, o deputado Lázaro Botelho se disse surpreso com a denúncia e afirmou que “está absolutamente tranquilo e que vai buscar maiores informações para se posicionar melhor sobre o assunto”. Botelho também disse que “tem a certeza de que será provado que ele não tem nenhum envolvimento” com o esquema.

Papa diz que mundo que marginaliza mulheres é 'estéril'

O papa Francisco destacou neste domingo, Dia Internacional da Mulher, a importância da presença das mulheres nas sociedades atuais.

O papa Francisco destacou neste domingo, Dia Internacional da Mulher, a importância da presença das mulheres nas sociedades atuais e afirmou que um mundo no qual elas são marginalizadas 'é um mundo estéril'.
Durante seu pronunciamento depois da oração do Ângelus, o pontífice disse que este 8 de março representa a 'ocasião para ressaltar a importância das mulheres e a necessidade de sua presença na vida'.
'Um mundo no qual as mulheres são marginalizadas é um mundo estéril, porque as mulheres não só dão a vida (...), mas têm a capacidade de entender o mundo com outros olhos e de sentir as coisas com coração mais criativo, mais paciente e mais mole', ressaltou Francisco em discurso na sacada do Palácio Apostólico do Vaticano.
O papa dedicou uma especial 'saudação a todas as mulheres que a cada dia buscam construir uma sociedade mais humana e acolhedora' e expressou seu agradecimento 'àquelas que, de diferentes modos, testemunham o Evangelho e trabalham na Igreja'.


Com mensagens escritas em calcinhas, mulheres fazem campanha contra machismo e violência

Reprodução

São fotografias de mulheres com calcinhas. Mas não do tipo tão comum em propagandas. As imagens buscam transmitir uma mensagem bem diferente das usadas pela publicidade.
As fotos foram uma resposta à convocação feita pelo artista Alexsandro Palombo, que buscava realizar uma campanha contra a violência sexual por causa do Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo.
Palombo pediu que mulheres de todo o mundo escrevessem mensagens em calcinhas contra o machismo e a violência de genêro.
No mundo, mais de um terço das mulheres já sofreram algum tipo de violência física ou sexual, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, o número de casos de estupro (com vítimas homens e mulheres) chega a 50 mil por ano (saiba mais ao lado).
O resultado deste esforço foi uma série de fotos compartilhadas junto com a hashtag #BriefMessage (messagem breve, em inglês).
"Somo muito mais do que isso", escreveu uma das participantes, destacando a parte inferior da peça com um quadrado vermelho.
"Só os fracos usam de violência", afirmou outra, denunciando agressões contra mulheres.
"Não sou um objeto, mas uma pessoa", destacou uma terceira.
Reprodução
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Feminicídio

Esta questão foi tema de uma nova lei aprovada no Congresso na última semana.
O texto prevê penas mais duras para o assassinato de mulheres "por razões da condição de sexo feminino" - o chamado "feminicídio".
Ela inclui o feminicídio no Código Penal como homicídio qualificado, cuja pena pode variar de 12 a 30 anos - uma punição mais severa, portanto, do que a prevista para homicídio simples (de 6 a 20 anos).
O país já tinha uma legislação contra a violência doméstica contra a mulher.
Criada em 2006, a Lei Maria da Penha estabelece não só punições, mas prevê também políticas públicas de prevenção e para melhorar o atendimento e proteção das vítimas.
A inclusão do novo crime no Código Penal foi amplamente comemorada por movimentos feministas, mas muitos acreditam que haverá dificuldades no cumprimento da disposição legal.
A lei deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira.

Após suicídio de filho, britânica quer 'violência doméstica' em escolas


Uma mulher cujo filho cometeu suicídio algumas semanas após ela ter sido baleada pelo marido está fazendo campanha para que o tema da violência doméstica vire matéria obrigatória nas escolas britânicas.
Rachel Williams foi alvejada em um salão de beleza na cidade de Newport, no País de Gales, em 2011. Após atirar na esposa, o marido, Darren, de 46 anos, cometeu suicídio. Semanas depois, um dos filhos do casal, Jack, com 16 anos, se enforcou.
Foto: Arquivo pessoal (extraída de um vídeo da BBC)
"O que me preocupa é que talvez haja crianças crescendo nesse tipo de ambiente que pensam que isso é normal. Se não ensinarmos, como vão saber que não é normal?", questiona Rachel. Ela luta para que o tema seja explorado em oficinas e outros eventos escolares.
Para a psicóloga Dalka Ferrari, a introdução do tema em sala de aula seria válida também no Brasil e poderia ajudar escolas a vencer o tabu de que existe um espaço inviolável da família. "Quando a criança fala, está pedindo ajuda", disse à BBC Brasil a coordenadora do Centro de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV) do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.

Violência 'normal'

Williams sofreu violência doméstica durante 18 anos. Os abusos começaram quando ela estava no sétimo mês de gravidez.
Finalmente, deixou o marido e pediu o divórcio. Mas, no dia 19 de agosto de 2011, ele foi ao salão onde ela trabalhava armado com um revólver. Williams foi atingida no joelho e duas clientes também se feriram.
O trágico suicídio do filho, semanas depois, lançou Williams em sua missão de tentar romper o ciclo da violência usando uma arma antiga: a educação.
Foto: Arquivo pessoal
"Talvez não seja um assunto como matemática ou inglês, mas é a sua vida no dia a dia. É o respeito não apenas ao seu parceiro, mas às pessoas em geral", disse em entrevista à BBC.
"De que forma (o ensino do tema na sala de aula) poderia talvez ter ajudado no meu caso? Se a escola tivesse ensinado o que é um relacionamento saudável, talvez um dos meus filhos tivesse explicado (à classe) como era a situação em casa."
"Isso talvez tivesse dado um impulso à minha decisão de deixar o agressor, porque agora havia um terceiro interlocutor envolvido. Porque quando a escola é envolvida, o serviço social também entra em cena. E isso abre uma rota de fuga para você." Quando o projeto para a introdução de leis contra a violência doméstica foi apresentado ao Parlamento galês, foi descrito como "pioneiro". No entanto, a proposta foi alterada e hoje exclui a cláusula que obriga escolas a incluírem o tema no currículo. "Sem incluirmos nessa lei um dispositivo que crie um programa educacional, essa lei não vale nada", afirma Williams, que faz campanha agora pela reinclusão da cláusula.

Culpa

Em 2012, um relatório publicado pelo órgão que fiscaliza a atuação da polícia concluiu que houve falhas sucessivas das autoridades e que o ataque contra Williams poderia ter sido evitado. Um outro relatório concluiu que o serviço social falhou no atendimento ao filho do casal, Jack.
Por exemplo, as autoridades não tomaram providências mesmo após serem informadas de que o adolescente estava praticando auto-mutilação - um claro sinal de alerta em casos desse tipo.
"O suicídio de uma criança é algo muito chocante, mas casos como esse não são incomuns nesse contexto, de violência na família", explicou Ferrari.
"Quando um filho vê a mãe maltratada, quer defender e proteger essa mãe, mas não é capaz, então, sente culpa. Isso pode levar à auto-mutilação, a uma sensação de que ele não vai dar conta e de que é melhor o suicídio."
"A esperança de identificação com uma figura de pai construtiva, de equilíbrio e de não agressão, cai por terra, e a criança se deprime."
E, embora sem conhecer os particulares do caso de Jack Williams, a psicóloga não tem dificuldade em imaginar o tumulto interior vivido pelo adolescente.
"Viu o pai morto, a mãe no hospital, o mundo dele estava esfacelado. Começou a se culpar por não ter conseguido defender a mãe."

Iniciativa brasileira

"Eu apoiaria uma campanha como essa no Brasil, aliás, temos tentado fazer isso aqui já há algum tempo", disse Dalka Ferrari, psicóloga do Centro de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV) do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.
"Se criança tem a chance de levar a violência doméstica para a sala de aula e acionar uma rede de sustentação, com pessoas preparadas e formadas para ajudar essa criança, isso é muito válido. A escola tem de saber que está sendo solicitada a entrar, porque a família não está dando conta", diz Ferrari.
Segundo Ferrari, algumas escolas já abordam a questão da violência doméstica em pequenas assembleias e grupos de discussão, inclusive, seguindo cartilhas sobre o assunto. No entanto, são iniciativas das escolas e não fazem parte do currículo.
Entre os vários serviços de assistência a pessoas afetadas por violência doméstica no Brasil estão:
Disque 100 - Serviço nacional, gratuito, para denúncias, orientação e encaminhamento de casos de crianças e adolescentes afetados por violência.
Ligue 180 - Serviço nacional, gratuito, destinado a atender denúncias, orientar e encaminhar os casos de violência contra a mulher.