GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 7 de abril de 2012

Mensalão será o julgamento do século Em entrevista exclusiva a VEJA, o próximo presidente do STF diz que vai julgar o processo do mensalão neste ano e rebate as críticas ao Judiciário

O ministro Carlos Ayres Britto
O ministro Carlos Ayres Britto, futuro presidente do Supremo Tribunal Federal 

O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, parece atrair causas de grande repercussão. Foi dele o voto que abriu o debate sobre a necessidade de políticos terem ficha limpa para se candidatar — um marco de progresso no processo político brasileiro. Ele também relatou processos determinantes para a sociedade, que resultaram na proibição do nepotismo no serviço público e na liberação da união civil entre pessoas do mesmo sexo e de pesquisas com células-tronco. Sergipano de Propriá, poeta, vegetariano e praticante de meditação, Ayres Britto assume no próximo dia 19 a presidência do STF. Ficará no cargo até novembro, quando completa 70 anos, e terá no julgamento do mensalão, o maior escândalo de corrupção da história brasileira, a missão mais difícil e, certamente, a mais marcante de sua carreira.
O senhor terá apenas sete meses no comando do Supremo, mas deve presidir o julgamento mais complexo da corte, o mensalão. Como está se preparando para isso?
Eu já venho estudando o processo, como todos os demais ministros. Já tenho até uma minuta de voto. Tenho aqui um quadro separando, como fez o Ministério Público, os denunciados e os respectivos núcleos, o político, o financeiro e o publicitário. Todos os réus estão nesse quadro. Os ministros já estão estudando o processo. Tenho certeza de que cada um deles, sem exceção, está procurando cumprir seu dever com isenção. O meu papel, nesse caso, é duplo. Serei julgador, mas também presidente. Esse deverá mesmo ser o julgamento mais importante da história do Supremo em termos de direito penal. 
Alguns ministros defendem a ideia de que o processo do mensalão comece a ser julgado já a partir do mês de maio. Para quando o senhor, como novo presidente da corte, pretende marcar o julgamento?
O que me cabe é marcar a data tão logo o processo seja liberado para pauta. Quem libera é o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski. Estamos em ano eleitoral e, como a imprensa já anunciou com base em uma declaração do próprio ministro Lewandowski, há o risco de prescrição. Então, é evidente que eu, como presidente, vou agir com toda a brevidade. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, providenciarei sua inclusão na pauta em 48 horas. 
Pela análise que o senhor já fez, é concreta a possibilidade de prescrição dos crimes?
Em tese, se todos os réus forem condenados, e o forem pela pena máxima, não há o menor risco de prescrição. A possibilidade de prescrição existe, porém, para os réus que pegarem a pena mínima. Estamos fazendo estudos detalhados sobre essa e outras questões. Todavia, repito, estou falando em tese.
Que desafios especiais esse julgamento impõe?
É um julgamento incomum pelas circunstâncias em que o Ministério Público diz que os crimes ocorreram, pelo número de protagonistas e pela quantidade de imputações. Tudo isso concorre para tornar o processo incomum. Há uma pressão, compreensível, da imprensa e da sociedade para que os fatos sejam postos em pratos limpos e com todo o rigor. Está certa a sociedade. Mas cada um de nós tem de se afastar das pressões e estudar o processo. A fase da denúncia foi ultrapassada, vencida. Havia elementos para receber a denúncia porque a materialidade dos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro estava bem documentada. Mas isso é página virada. De lá para cá, o que incumbia ao Ministério Público era fornecer as provas daquilo que alegou, debaixo do contraditório, da ampla defesa e com robustez. A nós, ministros, agora caberá julgar. 
O ministro Cezar Peluso, atual presidente do STF, disse que as críticas recentes ao Judiciário tinham o objetivo de atacar a credibilidade da instituição. O senhor concorda?
O diagnóstico que eu faço do Judiciário no Brasil é favorável. Em um plano macro, não tenho dúvida de que, do ponto de vista do preparo, nenhum outro poder ombreia com o Judiciário. É também o mais devotado dos poderes, no sentido de vestir a camisa, não ter hora para trabalhar. É o poder que mais resiste ao canto da sereia da prepotência, da demagogia e do enriquecimento fácil. O quadro psicossocial não é dos melhores por causa da dita crise em torno do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, mas erram os que pensam que o Poder Judiciário pode passar muito bem sem o CNJ, e erram os que pensam que o CNJ pode passar muito bem sem o Judiciário. O Judiciário é um continente e o CNJ é um dos conteúdos desse continente. 
Houve exagero da ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ, quando ela disse que existem “bandidos de toga” e “vagabundos” no Judiciário?
Em essência, a ministra quis dizer que o Judiciário também incide em desonestidade. Ela não está errada. O Judiciário, mesmo sendo aquele poder do qual mais se exige fidelidade à ética, não é vacinado contra disfunções. Mas são fatos isolados. A ministra Eliana quis fazer um alerta para apertar os cordéis do controle. Em essência ela está certa. Eu só não usaria as palavras que ela usou para não facilitar o terrível erro da generalização.
Quando era presidente, em 2003, Lula afirmou que o Judiciário era uma caixa-preta. Ainda é?
O Judiciário nunca, jamais, em tempo algum, pode se nivelar a poderes que têm caixa-preta. Não pode se nivelar a quem age sob o signo da caixa-preta. Que outros setores do poder público façam isso é uma coisa. O Judiciário jamais poderá permitir esse tipo de arranjo. Hoje o foco está sobre o Judiciário, mas a maior de todas as caixas-pretas, contra a qual o Judiciário tanto luta, é o caixa dois. E caixa dois é caixa-preta. Uma terrível caixa-preta. O Judiciário nunca praticou caixa dois.
Até 2001, para processar deputados federais e senadores, o STF precisava ter autorização do Congresso. Essa exigência caiu. Por que o Supremo demora tanto a julgá-los?
A demora existe, é verdade. Primeiro, porque o processo penal é sempre delicado. Mesmo quando o inquérito já começa no Supremo, são muitas as idas e vindas. Além disso, só há pouco tempo o Supremo passou a recrutar juízes auxiliares para fazer interrogatórios, acompanhar diligências e inquirição de testemunhas. O Supremo já está se aparelhando para corrigir isso. 
Quais são os desafios de ser juiz no Brasil de hoje?
Ser juiz não tem sido fácil porque, mesmo com a devoção dos magistrados à causa pública, o Judiciário não anda satisfeito. A magistratura de base, sobretudo, se sente desprestigiada pela sociedade e pelos outros poderes porque sua carreira está deixando de ser remuneratoriamente atraente. Hoje, o Poder Executivo e o Poder Legislativo são mais atraentes, oferecem melhores condições financeiras que o Judiciário. Mesmo nos tribunais superiores tem sido assim. Veja quanto ganha um ministro do Supremo e compare com o que ganha um senador, um deputado federal ou os ministros da presidente Dilma, que fazem parte, e não são poucos, de conselhos de estatais. 
Quais serão suas prioridades nos próximos sete meses?  
É preciso fazer do breve o intenso, na linha de Vinicius de Moraes naquele poema Soneto de Fidelidade: “Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”. O desafio é esse, mas com os pés no chão, porque eu tenho caneta, e não vara de condão. Não sou milagreiro. As coisas não passarão por uma transformação radical como em um passe de mágica. O que eu pretendo é praticar um modelo de administração compartilhada, com participação não só dos meus pares no Supremo, mas também de toda a magistratura. Nesses sete meses, quero estabelecer como prioridade aquilo que é prioridade na Constituição. Pretendo fazer valer leis vitais para a sociedade, como a Lei da Ficha Limpa, a Lei de Improbidade Administrativa e a Lei Maria da Penha, tão essencial porque sai em defesa das mulheres e no combate a esse mal terrível do patriarcalismo, do machismo e da brutalidade doméstica. 
Qual o papel do Judiciário no processo de depuração da política nacional?
Minha prioridade das prioridades será o combate à corrupção. Na Constituição está dito que os atos de improbidade importarão em perda da função pública, indisponibilidade dos bens, suspensão dos direitos políticos, ressarcimento ao Erário. É preciso fazer valer a Constituição. Como dizia Ulysses Guimarães, o cupim da República é a corrupção. É o principal ponto de fragilidade estrutural do país. É pela corrupção que falta dinheiro para programas sociais de primeira grandeza como a moradia, o transporte, a assistência à infância e à adolescência. Combater a corrupção e o crime do colarinho-branco tem de ser a prioridade das prioridades. 
Como garantir que as instituições do país funcionem em sua plenitude? 
Eu não sou ingênuo, mas também não sou um pessimista. Hoje, a transparência se tornou um pilar da democracia. A cultura do biombo, da coxia e dos bastidores foi excomungada pela Constituição. O Brasil atravessa um período excelente de santa curiosidade social pelas coisas do poder. É por essa razão também que instituições como a Polícia Federal, por exemplo, têm de agir de modo equânime, sem selecionar seus alvos por conveniência. Da mesma forma, o Ministério Público, se começar a agir voluntaristicamente, vai se ver obrigado a recuar diante da reação da imprensa e da sociedade. A imprensa, a meu ver, é a grande novidade transformadora do Brasil.
Certas práticas consideradas normais em Brasília o assustam?
Eu gosto muito da cidade. Mas, do ponto de vista político, eu já vim vacinado para entender que o núcleo do poder é cheio de dificuldades de convivência. Há muito jogo de influência, e nesse jogo ninguém pode desconhecer que circula muito dinheiro, correm muitos interesses políticos e econômicos. Mas eu internalizei muito a postura das garças, que vivem em ambientes enlameados, nos manguezais e brejos, mas quando vão pousar executam uma coreografia tão cuidadosa que conseguem preservar a alvura de suas penas. Observava isso em Sergipe, onde morava antes de vir para cá. Não vejo Brasília só por esse prisma negativo, mas reconheço que há práticas que põem em conluio o poder político e o poder econômico. Nessas ocasiões, aqui e ali, em que sinto que a relação tende à promiscuidade, eu me louvo no exemplo das garças de Aracaju.
Logo depois de ser escolhido para o Supremo, o senhor se disse “convictamente petista” e que o PT era o partido que mais admirava pelo “compromisso visceral” com a ética administrativa. O senhor ainda partilha dessa opinião?
Essa resposta eu não posso lhe dar porque eu tenho, para julgar, ações em que o PT é parte. Posso falar do meu ponto de vista pessoal... Depois desses anos como ministro do Supremo, nada como o livro da vida para ensinar a virar páginas. Minha militância hoje é exclusivamente constitucional. Separei as coisas, e o fato de ser egresso do PT não prejudica em nada a minha imparcialidade no julgamento dos processos. Não permito que a antiga identidade ideológica se reflita nos meus votos.  
Até que ponto a Justiça pode ser suscetível às questões sociais?
O juiz tem de conhecer a realidade das pessoas. Até para se perguntar se, no lugar das pessoas, especialmente em matéria penal, ele se comportaria de outro modo. Isso não significa que ele deva ser refém da sociedade, vassalo da opinião pública. Mas deve, sim, auscultar os anseios populares, coletivos, para ver se é possível formatá-los em decisões técnicas. Quando isso acontece, o juiz concilia a Justiça com a vida. O Judiciário, por ser o mais formal dos poderes, o mais ritualístico, tende a repetir mais do que inovar. E aí ele se desumaniza, porque perde contato com a realidade palpitante da vida.
O senhor avalia bem o governo da presidente Dilma?
Como cidadão, acho que ela tem se saído bem no plano social.  
O que muda com um poeta na presidência do Supremo?
Algumas pessoas dizem que sou romântico, quixotesco. Mas eu sou um otimista. Ser poeta não atrapalha. Só ajuda. O poeta se aloja mais vezes no lado direito do cérebro, que é o da sentimentalidade, o que abre os poros da inteligência racional, para humanizá-la. 

Brasileiro distribui 150 garrafas de Dom Pérignon em festa em Miami Wilson Borges, o desconhecido que brindou incansavelmente com seus 15 amigos durante o Ultra Music Festival, nos Estados Unidos

Garrafas de Dom Perignon Luminous Garrafas de Dom Perignon Luminous: 150 garrafas para 15 convidados 

Wilson Borges ganhou fama internacional de herdeiro esbanjador. O empresário foi citado pelo jornal New York Post como o “gastador da noite” há dez dias, durante o festival de música eletrônica Ultra Music Festival, que acontece anualmente em Miami. Segundo o NYPost, o herdeiro ofereceu 150 garrafas de champagne Dom Pérignon Luminous aos 15 convidados de sua mesa, durante uma festa exclusiva que aconteceu no fim de semana do festival. Em mesas vizinhas estavam celebridades como Paris Hilton e sua irmã Nicky, e o DJ francês David Guetta. O preço da noitada de Borges regada a álcool em taças de cristal: 170 mil dólares, segundo a reportagem do jornal americano.
Não é a primeira vez que o empresário figura na Page Six (a coluna social do New York Post). Em julho do ano passado, enquanto o jet-set internacional se reunia no Mediterrâneo entre Saint-Tropez, Capri e Croácia, lá estava Borges gastando. Segundo o jornal, o empresário teria “investido” mais de um milhão de euros em três noites regadas a garrafas estreladas. Entre elas, uma Cristal Methuselah 1990, que custa algo em torno de 20 mil dólares - é considerado o vinho espumante mais caro do mundo, vendido apenas em leilões.
O NYPost não especifica quem é o Wilson Borges que anda derramando champagne com avidez maior que a “mulher rica” Val Marchiori. Mas, diante dos registros, o único empresário milionário brasileiro que se encaixa no perfil é Wilson Borges Pereira IV, membro de uma família tradicional do Rio de Janeiro e apontado como sócio da rede de churrascarias Porcão (que, inclusive, tem unidade em Miami).
Como em Cem Anos de Solidão, obra de Gabriel Garcia Márquez, os nomes na família se repetem com o passar das gerações. Seu pai, Wilson Borges Pereira Neto, é dono da produtora de cinema Labo Cine e da empresa de cosméticos Nouvelle, foi sócio de uma rede de farmácias que faliu e de outros tantos negócios na capital fluminense. Seu avô, o já falecido Wilson Borges Pereira Filho, foi fundador da Ourobraz, empresa que comercializava produtos de investimento em ouro sem autorização do Banco Central para fazê-lo. Na época, Pereira Neto foi acusado de ter participado da prática criminal contra o sistema financeiro nacional. Contudo, alegou que houve confusão entre seu nome e o de seu pai, então falecido.

Ministério da Cultura "Não podemos depender só da Lei Rouanet", diz secretária Em entrevista ao site de VEJA, Cláudia Leitão, secretária de Economia Criativa do MinC, afirma que incentivos fiscais provocam distorção


Cláudia Sousa Leitão: "O campo cultural tem uma possibilidade de sustentabilidade muito maior"
Cláudia Sousa Leitão: "O campo cultural tem uma possibilidade de sustentabilidade muito maior" 

Desde o início de sua gestão, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, tem passado por momentos turbulentos. Nem mesmo integrantes de sua pasta se dizem satisfeitos com a forma como alguns projetos estão sendo tratados. A ex-secretária de Cidadania e Diversidade Cultural Marta Porto foi um desses exemplos. A petista foi nomeada como uma espécie de "interventora branca", mas acabou pedindo demissão no início do mês por divergências com a titular da pasta.
Agora, mais uma integrante do ministério lança críticas ao MinC. A secretária da Economia Criativa do ministério, Cláudia Sousa Leitão, afirmou ao site de VEJA discordar de mecanismos de incentivo à cultura promovidos pela pasta, como a Lei Rouanet. “A gente tem vivido com uma cultura de projetos incentivados que distorcem e ao mesmo tempo nos enganam. Não adianta somente aprovar um projeto. Considero que precisamos encontrar uma terceira via para a economia da cultura”, disse. “O campo cultural tem uma possibilidade de sustentabilidade muito maior, nós não podemos depender somente de leis, de editais e de aprovação pela Lei Rouanet”, completou.
Em março deste ano, a própria ministra Ana de Hollanda admitiu que a Lei Rouanet “vicia” o mercado e costuma beneficiar artistas já consolidados. Na ocasião, ela enfrentava um bombardeio de críticas depois que seu ministério aprovou um projeto de 1,3 milhão de reais para a criação de um blog de poesias da cantora Maria Bethânia. A Lei Rouanet permite renúncia fiscal de até 6% para pessoas físicas e 4% para empresas que investirem em projetos culturais. Muitas vezes os projetos escolhidos beneficiam grandes empresas ou apadrinham projetos de parentes de políticos – apesar de o ministério negar tal influência. A cantora Bebel Gilberto, sobrinha de Ana de Hollanda, por exemplo, foi autorizada pelo ministério a captar 1,9 milhão de reais para a sua primeira turnê brasileira.
Controvérsias - Ana de Hollanda passou por uma série de constrangimentos logo depois que tomou posse. A bolsa de apostas no começo do ano era de que ela seria a primeira ministra a cair no governo Dilma – tese derrubada com a demissão de outros cinco ministros. Mas, não se sabe se ela sairá ilesa da reforma ministerial prevista para ocorrer até janeiro de 2012.
Em maio deste ano, por exemplo, a ministra teve que devolver aos cofres públicos gastos com diárias no Rio de Janeiro durante fins de semana, por recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU). Nos casos relatados, a ministra não cumpria agenda oficial.
Reportagem do site de VEJA de agosto deste ano mostra que, ainda assim, Ana não freou a gastança: ela foi a recordista nas despesas com diárias na Esplanada dos Ministérios. Foram mais de 45.000 reais para pagar hospedagem e alimentação da ministra em viagens no primeiro semestre de 2011. O valor é três vezes superior à média aritmética dos gastos dos ministros para essa finalidade, que é de cerca de 13.000 reais.
Direitos Autorais - Além dos gastos com viagens sem agenda oficial, Ana de Hollanda também foi criticada por mudanças na condução da política dos direitos autorais. O ponto ápice da controvérsia foi quando a ministra mudou a licença Creative Commons - que permite a livre reprodução do material divulgado – da página do Ministério da Cultura. O site passou a exibir a seguinte mensagem: “O conteúdo deste site, vedado o seu uso comercial, poderá ser reproduzido desde que citada a fonte”.
A posição da ministra pode estar ligada à sua histórica relação com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), órgão responsável pela cobrança dos direitos autorais dos que utilizam obras musicais publicamente.

Comissão de Ética pede explicações a Ana de Hollanda Ministra da Cultura ganhou convites para desfilar na Império Serrano seis meses após a pasta zerar dívidas da escola de samba


A ministra da Cultura, Ana de Hollanda: segundo o governo, vítima de fogo amigo
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda: segundo o governo, vítima de fogo amigo 

Por unanimidade, a Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu nesta segunda-feira pedir explicações à ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Ela é acusada de receber um “presente” da escola de samba Império Serrano seis meses depois de a pasta zerar a inadimplência da agremiação carioca. A revelação foi feita pelo jornal Correio Braziliense no último dia 13. Segundo a denúncia, Ana de Hollanda recebeu oito camisas para que ela e uma turma de amigos desfilassem na ala da diretoria da escola.
A ministra terá dez dias para prestar informações por escrito ao grupo. A comissão decidirá sobre uma eventual abertura de processo contra Ana de Hollanda na próxima reunião do órgão, marcada para 30 de abril. Roberto Caldas, membro da comissão, disse que a medida é apenas preliminar. “Ainda não há fatos concretos ou indícios suficientes”, afirmou.
Pimentel - Pela manhã, a comissão também decidiu pedir explicações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, sobre os serviços de consultoria que prestou após deixar a prefeitura de Belo Horizonte, em 2009. Sua empresa recebeu pelo menos 2 milhões de reais e metade desse valor teria sido paga depois da realização de palestras para a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). As palestras, no entanto, não ocorreram. Pimentel terá dez dias para responder à comissão, que decidirá se abre processo contra ele na próxima reunião do grupo.

A longa travessia até 2014 começa agora Com os olhos voltados para as eleições presidenciais, Aécio Neves e Eduardo Campos usarão 2012 para medir forças rumo ao Planalto

De olho em 2014, Eduardo Campos e Aécio Neves estudam cada gesto político desde já De olho em 2014, Eduardo Campos e Aécio Neves estudam cada gesto político desde já



A pouco mais de dois anos da próxima eleição presidencial, líderes políticos já estão com os olhos voltados para 2014. Para eles, a longa travessia até o Palácio do Planalto começa agora. Sabem os presidenciáveis que, apesar do caráter local, o pleito de outubro irá muito além da escolha de prefeitos e vereadores. A disputa de 2012 é peça-chave na corrida pela Presidência da República – é a partir dela que se forma a base política que se engajará na campanha eleitoral.
Além de escolher (e ser escolhido para) o papel principal, o protagonista tem que merecer o posto. É preciso sabedoria para conduzir o cenário político até 2014. E força para bancar um projeto de governo que conquiste o eleitor, que levou, em 2010, a presidente Dilma Rousseff ao Planalto após os oito anos de governo Lula.
A oposição admite que o papel é disputado e sabe que precisa trabalhar duro para elaborar um projeto que concorra em pé de igualdade com o do governo. “Estamos num processo de movimentação e mobilização do PSDB”, diz o presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra. “O partido precisa retomar suas bases."
Os tucanos já escolheram o seu protagonista. Ao menos por enquanto, escalaram o senador mineiro Aécio Neves para percorrer o país com o objetivo de resgatar a militância e dar um novo gás ao partido. Aécio deu início a um giro pelo país no segundo semestre do ano passado e já esteve em mais de 15 estados, entre eles Paraná, Bahia, Ceará e Goiás. Na semana passada, desembarcou em Rio Branco, no Acre, para uma palestra sobre gestão pública para militantes do PSDB. Antes, porém, cumpriu agenda de presidenciável e visitou o bairro do Taquari, atingido por enchentes no início do ano.
Na pauta oficial, a discussão sobre os problemas brasileiros. Nos bastidores, porém, a preocupação dos tucanos com dois pontos específicos: a estruturação dos palanques e ampliação das alianças, não só com os partidos de oposição, mas também - e principalmente - com os da base do governo Dilma; e a formação de um novo discurso nacional do PSDB, que unifique a legenda para chegar em 2014 como uma alternativa viável à gestão do PT. Temas como saúde e segurança pública são tidos como prioritários para os tucanos. "Temos que, de alguma forma, emoldurar o discurso local com as propostas nacionais do PSDB para que as pessoas tenham a percepção permanente de que partido tem um projeto nacional", diz o senador. 
Nos próximos dias, ele visitará Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. E também se prepara para desembarcar, ainda neste semestre, no Nordeste, onde Dilma teve 10,7 milhões de votos a mais que o tucano José Serra em 2010. A missão de Aécio é levar a popularidade de sua gestão em Minas Gerias para o resto do país. Em 2010, o ex-governador mineiro foi eleito senador com 7.565.377 votos (39,47%).
De olho nas grandes cidades - A preocupação do PSDB é reorganizar e emoldurar a legenda para o pleito de outubro. Mas sempre com um olho nas próximas eleições presidenciais, é claro. O objetivo é sair das urnas este ano com ao menos mil prefeitos. Hoje, o partido comanda 793 prefeituras. Assim como o PT e o PMDB, os tucanos também estão focados nas 118 cidades do país com mais de 150 000 eleitores. 
O comando do partido acredita que o fato de conseguir eleger oito governadores em 2010 mudará a representação do PSDB no país. Hoje, o PT comanda 33 desses grandes municípios – é o partido com maior presença nessas cidades. O PMDB vem em segundo lugar, com vinte; o PDT com dezesseis; PSDB, catorze; e PSB com nove. 
Candidato óbvio - Aécio não foi escolhido à toa. Apontado como “candidato óbvio” do PSDB à Presidência da República pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, media forças com o ex-governador José Serra, que não abria mão da disputa pelo Planalto em 2014.
A aproximação do afilhado político de Serra, o prefeito Gilberto Kassab, com o PT e a possibilidade real de o PSDB perder o comando da capital paulista para o partido do ex-presidente Lula ajudaram a convencer Serra a concorrer no pleito municipal. O ex-governador afirmou que o desejo de ocupar o Palácio do Planalto está “adormecido”, pelo menos até 2016. E abriu espaço para Aécio Neves.
Na última quarta-feira, três dias depois de Serra ganhar as prévias do PSDB para a prefeitura, Aécio deu seu grito de liberdade. Subiu à tribuna do Senado com aquele que foi, em quinze meses de mandato, seu discurso mais duro contra o governo Dilma. "Para onde quer que se olhe, o cenário é desolador", afirmou. “A presidente estaria refém do seu próprio governo. É como se não tivesse sido a autoridade central nos oito anos da administração anterior. É como se ela não houvesse, de próprio punho e com a sua consciência, colocado de pé o atual governo, com as suas incoerências e incongruências irremediáveis”.
Inaugurou, assim, uma nova fase, na qual assume de vez o papel de “candidato óbvio” do PSDB à Presidência da República. E agora sem constrangimento, tampouco cerimônia. Sem reservas e adversários internos – de novo, ao menos por enquanto – Aécio se colocou à disposição do partido para ser o líder da oposição. Em público, no entanto, ele prefere manter o discurso oficial, de que ainda não é o momento de discutir 2014. “Venho fazendo isso como militante partidário”, diz. 
Fase de teste - O parlamentar mineiro sabe que seu comportamento está sendo observado. No início de fevereiro, dias antes de elevar o mineiro a candidato a presidente, FHC publicou o artigo Crer e Preservar, no qual perguntava: “Aécio Neves está em fase de teste: transmitirá uma mensagem que salte os muros do Congresso e chegue às ruas? Encarnará a mudança com a energia necessária e o desprendimento que é o motor da ousadia, se arriscando a dizer verdades inconvenientes, e aparentemente custosas eleitoralmente, para que o povo sinta que existe ‘outro lado’ e confie nele para abrir perspectivas melhores?”.
As respostas a FHC começaram a ser rascunhadas pelo PSDB, que quer apresentar o senador ao Brasil. “Aécio precisa ganhar dimensão nacional”, admite Guerra. “Nosso objetivo é fortalecer a presença dele nos estados e tornar seu nome conhecido”.
O senador sabe que precisa mostrar a que veio. “Aécio é ainda uma liderança estadual, mas pode ter nessas eleições um teste de popularidade”, afirma o historiador Marco Antônio Villa. “Ele vai poder medir a força política que tem para encarar sua pretensão nacional”.
Eduardo Campos - Com o sonho de seu maior adversário adormecido, Aécio terá que enfrentar, além da máquina do governo, as ambições do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que ainda não decidiu se quer alçar voo solo ou ser vice de Dilma em 2014. “Eduardo Campos é uma figura jovem e bem sucedida que não pode deixar que as articulações dessa campanha comprometam a atividade no estado que ainda está governando”, diz o cientista político Rui Tavares Maluf, coordenador da área de pesquisa de Opinião Pública e Inteligência de Mercado da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Campos sabe muito bem disso. Tanto que avisou o ex-presidente Lula que não tomará qualquer decisão sobre uma possível aliança em torno da candidatura de Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, antes de junho. O governador pernambucano quer ganhar tempo. Não só para cacifar ainda mais o PSB, como também para esperar a decisão da Justiça Eleitoral sobre o tempo de TV e o fundo partidário do PSD do prefeito Gilberto Kassab.
Campos foi um dos principais parceiros de Kassab na formação do PSD, legenda com a qual o prefeito de São Paulo pretende acumular conquistas que vão além do território paulistano. Kassab aposta que o governador pernambucano será o grande destaque da eleição de 2014. E, por isso, pode ajudar a alavancar seu projeto nacional.
Mesmo assim, o comando do PT ainda aposta que dificilmente o governador dirá não a um apelo pessoal de Lula. Campos foi ministro no primeiro mandato do ex-presidente e considera o petista seu fiel aliado e padrinho político. "Ele vai levar em conta [o pedido de apoio em São Paulo] porque sabe qual é a importância da eleição de Fernando Haddad", disse o presidente do PT, deputado Rui Falcão, há uma semana, depois de participar de um encontro entre o governador e o ex-presidente.
Os petistas acreditam também que as aspirações nacionais de Campos para 2014 pesarão na decisão. O PT quer o PSB na aliança para a reeleição de Dilma Rousseff e está disposto a colocar o pernambucano como candidato a vice. "Temos um projeto nacional que se iniciou com o Lula e queremos mantê-lo”, diz Falcão. “O importante é que, independentemente de disputas locais, queremos manter este projeto".
Mas Campos está acompanhando de perto as alianças municipais para fechar seu mapa de coligações. Não quer correr o risco de ver os planos para o Palácio do Planalto prejudicados. Não por acaso, a aliança em São Paulo será decidida no último momento. É ela que pode abalar de maneira mais significativa sua proximidade com o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff.

Aécio Neves: 'É a perspectiva de poder que move a política' Apontado como 'candidato óbvio' do PSDB a presidente por FHC, senador assume papel de protagonista após Serra confirmar candidatura a prefeito


Aécio Neves: "Defendo que o candidato do PSDB a presidente seja referendado por uma prévia nacional"
Aécio Neves: "Defendo que o candidato do PSDB a presidente seja referendado por uma prévia nacional" 

"Nós temos que emoldurar o discurso local com propostas nacionais do PSDB para que as pessoas tenham a percepção de que o PSDB disputa uma eleição municipal, mas tem a perspectiva de um projeto nacional para o futuro"
Apontado como "candidato óbvio" do PSDB à Presidência da República pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Aécio Neves media forças com José Serra até o último dia 25. Mas bastou o ex-governador vencer as prévias do PSDB para a prefeitura de São Paulo para Aécio dar seu grito de liberdade. E assumir, assim, sem constrangimento, tampouco cerimônia ou adversários internos, o papel de presidenciável e líder da oposição. 
Na prática, porém, Aécio já havia vestido os trajes de protagonista há algum tempo. Em meados do ano passado, foi escalado pela cúpula tucana para percorrer o Brasil com o objetivo de resgatar a militância e dar um novo gás ao partido. Aécio deu início ao giro pelo país no segundo semestre do ano passado e já esteve em mais de quinze estados, entre eles Paraná, Bahia, Ceará, Goiás. A mais recente visita foi a Rio Branco, no Acre. 
Na pauta oficial, a discussão sobre os problemas brasileiros. Nos bastidores, porém, a preocupação dos tucanos com dois pontos específicos: a estruturação dos palanques e a ampliação das alianças, não só com os partidos de oposição, mas também - e principalmente - com os da base do governo Dilma; e a formação de um novo discurso nacional do PSDB, que unifique a legenda para chegar em 2014 como uma alternativa viável à gestão do PT. Temas como saúde e segurança pública são tidos como prioritários para os tucanos.
Em entrevista ao site de VEJA, o senador fala sobre o seu papel nas eleições municipais deste ano, da importância de o PSDB reestruturar sua base em todo país e formar um novo discurso. Mas prefere manter o discurso oficial, de que ainda não é o momento de discutir 2014. Leia abaixo a entrevista:
Qual será o seu papel nas eleições deste ano? Obviamente será o papel que o partido determinar. E não será diferente do papel dos outros líderes partidários. Acredito que nosso papel é manter a chama acesa de que o PSDB tem um projeto nacional, que o PSDB considera que este modelo que está ai se exauriu, perdeu a capacidade de iniciativa. E nós vamos começar, paulatinamente, a nos contrapor à posição do governo na saúde, para mostrar o que o PSDB faria, a omissão do governo na questão da segurança, para mostrar como o PSDB agiria. E também na questão da infraestrutura, da ausência de planejamento, no engodo que é esse PAC [O Programa de Aceleração do Crescimento, vitrine do governo federal]. E não serão apenas críticas feitas pelo Aécio. Serão feitas pelas principais lideranças do partido. 
O senhor começou a percorrer o país no segundo semestre do ano passado. É o início da agenda de presidenciável? Eu, na verdade, continuo fazendo o que faço desde o ano passado, desde o início do meu mandato, que é me colocar à disposição dos companheiros do partido para ajudar na reorganização do partido nos estados. Não apenas eu, como outras lideranças do partido, também devem desempenhar este papel. E eu continuarei fazendo isso. Onde o partido achar que a minha presença, levando suas ideias nacionais, os contrapontos que devemos fazer em relação ao governo que está ai, eu, sem prejuízo para o meu mandato, vou estar à disposição dos companheiros. Sempre com a lógica da reorganização partidária e das eleições municipais. Tirando a tônica de 2014 porque ainda não é momento dessa definição na minha avaliação. 
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, diz que, além de um pedido da direção nacional, o senhor está atendendo a uma demanda das lideranças estaduais. Tenho convite para participar de eventos do partido em praticamente todos os estados brasileiros, mas não tenho condições de ir a todos. Por isso, discuto com a direção onde é mais estratégica a minha presença. São nesses lugares que vou estar. E nós, as lideranças principais do partido, vamos estar à disposição principalmente nas eleições municipais. Nesta semana, inclusive, conversei com o presidente Fernando Henrique, que também se disporá a viajar por algumas capitais do Brasil. O próprio Sérgio Guerra [presidente nacional do PSDB] também fará isso. Nós temos que emoldurar o discurso local com propostas nacionais do PSDB para que as pessoas tenham a percepção de que o PSDB tem um projeto nacional, que disputa uma eleição municipal, mas tem a perspectiva de um projeto nacional para o futuro. E é a perspectiva de poder que move a política. 
E qual é o foco dessas agendas? Sempre procuro mesclar uma atividade na sociedade, em organizações suprapartidárias, com eventos da militância, onde se fala com mais liberdade das propostas do partido. Mas normalmente essas visitas têm esse equilíbrio e normalmente elas são demandadas ou por companheiros do PSDB, ou por aliados do PSDB, como aconteceu na Bahia, no Rio Grande do Norte, onde estive em eventos promovidos em conjunto pela governador Rosalba Ciarlini e por lideranças do PSDB. E eu tenho buscado falar para alguns segmentos da sociedade e focando muito em gestão, falando muito das nossas experiências exitosas em Minas. Acredito que gestão pública eficiente tem que estar na liderança da nossa agenda, tem que ter um papel de destaque no nosso discurso. 
A confirmação da pré-candidatura do ex-governador José Serra a prefeito de São Paulo deu mais liberdade para começar a percorrer o Brasil e ser apontado como presidenciável? Não porque não estou fazendo como candidato. Eu já fazia esse movimento. É só ver o número de cidades e estados que visitei antes da confirmação da pré-candidatura do Serra e comparar com o que eu fiz depois. É um processo natural. Venho fazendo isso como militante partidário. O que aumentou foi a demanda por minha presença em vários locais. Mas é importante registrar que a candidatura do Serra em São Paulo foi um gesto partidário, foi um de solidariedade dele para com o partido e assim tem sido compreendido por nós porque, querendo ou não, a candidatura em São Paulo tem, sim, um espaço de discussão nacional. A candidatura do Serra une o partido, a questão das prévias legitima essa candidatura e o PSDB larga para essas campanhas municipais em até melhores condições que o nosso principal adversário, que é o PT. 
As prévias podem ser adotadas de vez pelo partido? Se dependesse de mim, já teriam sido adotadas lá trás. Eu defendo que o candidato do PSDB a presidente, independentemente do número de candidatos, seja referendado por uma prévia nacional.

Atitude é tudo

Com o tempo eu aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.
A sabedoria é a única riqueza que os tiranos não podem expropriar.
 
"Atitude é tudo".
Sr. Guilherme AAraújo

Vazou... rsrsrsrsrs Cada uma que me aparece... Só rsrsrs...


 Postaram como anônimo em meu blog, a seguinte situação:

Leia com atenção senhores seguidores do Blog do Guilherme Araújo...

O Dudu, da academia, recebeu o convite de senhor (*****) do PT de Caraguatatuba para fazer o curso de candidato do PT. Esses pessoais do PT de Caraguatatuba esta de brincadeira com seus pré-candidatos, alem da falta de respeito com essas pessoas.

Dudu da Academia é um cara do bem, bem relacionado, excelente profissional, homem de família, tem uma ótima aceitação entre amigos e eleitores, apoiou o pré-candidato do PT Rodolfo nas previas e mesmo assim foi cortado da relação dos pré-candidatos na última reunião do partido (PT).

Depois vão falar que fico de marcação com o PT, mas cada dia que passa, eu tenho mais convicção de que as minhas opiniões referentes a alguma atitudes e posturas de algumas pessoas do PT de Caraguatatuba estão corretíssimas.

Eu gostaria de saber quais os partidos que poderiam apoiar essa loucura?

Tendo em vista que o PRB de Caraguatatuba faz parte da Frente Suprapartidária, mas não apóia este situação.

E como já dizia o grande líder político Leonel de Moura Brizola “Com os erros aprende-se, mas com a ignorância perdemos”.

Rodolfo, você é um cara do bem, inteligente, pare, pense e faça uma reflexão colocando na balança o que esta acontecendo e se vale a pena seguir com essa loucura...

Volto a dizer política não é brincadeira, é coisa muito seria...

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, Como diz o Grupo do Molejo... "Brincadeira de criança"

Vou soltar mas uma fresquinha, estou checando a fonte...  

Me ajude ai ohhhhhhhhhhhhhhh...

Motoristas encontram tráfego intenso na Tamoios e Mogi-Bertioga Na Anchieta e Imigrantes, movimento era considerado normal. Na Régis, congestionamento chegava a 3 km no sentido Curitiba.


Os motoristas que seguiam pelas rodovias Tamoios e Mogi-Bertioga, que levam ao Litoral Norte do estado de São Paulo, encontravam tráfego intenso, mas sem pontos de parada por volta das 6h desta sexta-feira (6), de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Já os motoristas que utilizavam as rodovias Anchieta e Imigrantes, que ligam a capital paulista ao Litoral Sul, encontravam tráfego normal no início desta manhã. Segundo a Ecovias, a Operação Descida (7x3) foi implantada no sistema – com as duas pistas da Anchieta e uma da Imigrantes operando no sentido litoral e subida pela pista norte da Imigrantes.

Pela Rodovia Régis Bittencourt, os motoristas enfrentavam 1 km de lentidão na altura do km 329, em Juquitiba, devido a uma interdição para a obra em uma ponte. As filas seguiam até o km 328 no sentido São Paulo. Já no sentido Curitiba o tráfego estava congestionado por cerca de 3 km por volta das 6h, do km 334 ao km 337.
Nas outras rodovias que seguem para o interior ou para outros estados - Presidente Dutra, Castello Branco, Raposo Tavares, Anhanguera, Bandeirantes, Fernão Dias, Ayrton Senna e Carvalho Pinto - o trânsito seguia normalmente, sem pontos de parada ou problemas para os motoristas.

Relação das homenageadas "Prêmio Mulher “DESTAQUES & PERSONALIDADE"



Categoria
Homenageadas
Atividades
Destaque
Profa. Rute Maria Pozzi Casati
Sec. Educação Caraguá
Destaque
Dra. Vivian Moura
Empresaria e Comendadora
Destaque
Sra. Salete Souza Paz
Diretora da Câmara de Caraguá
Destaque
Dra. Mhel Lancerotti
Presidente Reg. do PRB Mulher SP
Destaque
Sra. Maira Kazon
Empresaria
Destaque
Profa. Silmara Selma Mattiazzo
Profa. e Vereadora
Destaque
Dra. Marta Regina Rapoli Correa
Ouvidora da Prefeitura de Caraguá
Destaque
Sra. Beth
Empresaria - Silva Indaiá
Destaque
Dra. Luciana de Oliveira Ribeiro
Juíza de direito de Caraguatatuba
Destaque
Sra. Suely dos Anjos Garcia
Empresaria
Destaque
Sra. Paloma Rachid Santos Freire
Empresaria
Destaque
Sra. Lara
Empresaria - Lara Modas
Destaque
Sra. Maria Aparecida Dias Rodrigues
Empresária - Pizzaria Lunamar
Destaque
Sra. Dinaleide Ferreira Souza
Pres. Rotary Caraguá
Destaque
Ligia Piaca
PMESP
Destaque
Sra. Sandra Maria Castro Ghetti
Pres. Lyons Caraguá
Destaque
Dra. Maria Inês Pulitini
Medica dermatologista
Destaque
Dra. Raquel Valério de Souza
Empresária - Afrah Modas
Destaque
Dra. Marta Regina de Moraes Oliveira
Ger. Adm. Sabesp
Destaque
Dra. Gislaine
Pres. OAB
Destaque
Sra. Alessandra Kubo Ugatti de Souza
Empresaria Posto Joti
Destaque
Sra. Monica Silva
Empresaria
Top Tele/NEXTEL
Persona
Sra. Letye Andrade dos Santos
Radialista - Rádio Caraguá-Fm
Persona
Sra. Dirce Lucas Gobetti
Socialite
Persona
Sra. Maria Lucia Santos Bijos
Empresaria
Persona
Sra. Rosangela Leite Carrijo
Empresária
Persona
Dra. Silvia Ahvener
Cirugiã Dentista
Persona
Sra. Maria Aparecida Gomes
Socialite
Persona
Profa. Ana Paula Nepomuceno de Souza
Professora
Persona
Sra. Roseli
Empresaria
Persona
Sra. Tânia Peres Lopes Castro

Socialite
Persona
Dra. Elizabeth Costa Ferreira Sampaio
Psicóloga
Persona Surpresa Surpresa
Persona Surpresa Surpresa
Persona Surpresa Surpresa