Garrafas de Dom Perignon Luminous: 150 garrafas para 15 convidados
Wilson Borges ganhou fama internacional de herdeiro esbanjador. O
empresário foi citado pelo jornal New York Post como o “gastador da
noite” há dez dias, durante o festival de música eletrônica Ultra Music
Festival, que acontece anualmente em Miami. Segundo o NYPost, o herdeiro
ofereceu 150 garrafas de champagne Dom Pérignon Luminous aos 15
convidados de sua mesa, durante uma festa exclusiva que aconteceu no fim
de semana do festival. Em mesas vizinhas estavam celebridades como
Paris Hilton e sua irmã Nicky, e o DJ francês David Guetta. O preço da
noitada de Borges regada a álcool em taças de cristal: 170 mil dólares,
segundo a reportagem do jornal americano.
Não é a primeira vez que o empresário figura na Page Six (a coluna
social do New York Post). Em julho do ano passado, enquanto o jet-set
internacional se reunia no Mediterrâneo entre Saint-Tropez, Capri e
Croácia, lá estava Borges gastando. Segundo o jornal, o empresário teria
“investido” mais de um milhão de euros em três noites regadas a
garrafas estreladas. Entre elas, uma Cristal Methuselah 1990, que custa
algo em torno de 20 mil dólares - é considerado o vinho espumante mais
caro do mundo, vendido apenas em leilões.
O NYPost não especifica quem é o Wilson Borges que anda derramando
champagne com avidez maior que a “mulher rica” Val Marchiori. Mas,
diante dos registros, o único empresário milionário brasileiro que se
encaixa no perfil é Wilson Borges Pereira IV, membro de uma família
tradicional do Rio de Janeiro e apontado como sócio da rede de
churrascarias Porcão (que, inclusive, tem unidade em Miami).
Como em Cem Anos de Solidão, obra de Gabriel Garcia Márquez, os nomes
na família se repetem com o passar das gerações. Seu pai, Wilson Borges
Pereira Neto, é dono da produtora de cinema Labo Cine e da empresa de
cosméticos Nouvelle, foi sócio de uma rede de farmácias que faliu e de
outros tantos negócios na capital fluminense. Seu avô, o já falecido
Wilson Borges Pereira Filho, foi fundador da Ourobraz, empresa que
comercializava produtos de investimento em ouro sem autorização do Banco
Central para fazê-lo. Na época, Pereira Neto foi acusado de ter
participado da prática criminal contra o sistema financeiro nacional.
Contudo, alegou que houve confusão entre seu nome e o de seu pai, então
falecido.
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