GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Haddad inicia hoje ‘imersão’ na periferia

O pré-candidato do PT Fernando Haddad inicia hoje sua programação de rua rumo à eleição que definirá o sucessor de Gilberto Kassab (PSD) na Prefeitura de São Paulo. A agenda de visitas começará pelo M’Boi Mirim, no extremo sul da capital, onde ele pretende ouvir de lideranças e entidades locais os principais problemas da população e sugestões para seu futuro plano de governo. Haddad quer aproveitar o período em que está impedido legalmente de fazer campanha para fazer uma “imersão” nos problemas da cidade. A campanha eleitoral só estará liberada a partir de julho.
Em encontro do Conselho Político do pré-candidato no final de janeiro, o pré-candidato anunciou que dedicará as segundas e as sextas-feiras às visitas in loco, principalmente à periferia. “Quero conhecer os equipamentos públicos das áreas mais remotas, isso a legislação não impede. Não é agenda eleitoral, é uma atividade de conhecimento”, disse o petista na ocasião. Na próxima segunda-feira, Haddad participará de uma plenária na Brasilândia, na zona norte, onde vai debater propostas para o seu projeto.
O pré-candidato escolheu o início e o fim das semanas porque são os dias em que os parlamentares do PT podem acompanhá-lo nas regiões mais problemáticas da cidade. “É uma imersão in loco, quero colher subsídios para a campanha”, comentou Haddad. Terças, quartas e quintas estão dedicadas à reuniões internas com partidários, aliados e simpatizantes.

Dilma pede a deputados apoio na votação do Funpresp

A presidente Dilma Rousseff aproveitou o fato de estar ontem reunida com grande parte da bancada da Câmara Federal do Ceará para pedir apoio na votação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp), prevista para ocorrer hoje.
Em reunião realizada antes da cerimônia de anúncio de investimento para o metrô de Fortaleza, ela solicitou que os parlamentares estejam presentes amanhã no Congresso para votar o projeto. “Ela nos pediu para votar na Câmara amanhã o Funpresp, que é muito importante”, disse o deputado federal José Guimarães (PT-CE).
O projeto que cria o Funpresp está previsto para ser votado amanhã no plenário da Câmara. Apesar de haver a determinação do governo para que a votação termine amanhã, muitos aliados acreditam que o tema será aprovado somente amanhã.

“O PT precisa parar de brincar de fazer política”

 Sem nenhuma dúvida de que o ex-governador José Serra (PSDB) será candidato à Prefeitura de São Paulo, o novo líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), não faz rodeios: acha que seu partido corre o risco de perder a eleição na maior cidade do País, caso não se alie ao PMDB no primeiro turno. Ex-secretário municipal na gestão Marta Suplicy (2001-2004), ele teme a reedição do fiasco ocorrido há quase oito anos, quando o PT rejeitou o PMDB na chapa e foi derrotado. “O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB”, diz Tatto, um dos entusiastas da parceria com o prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Apesar de apoiar a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, o deputado chega a afirmar que, para não ser arrogante, a direção do PT deve se sentar à mesa com os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff e discutir até mesmo a cabeça da chapa. “Eu defendo o PMDB para vice de Haddad, mas isso não pode ser colocado como precondição”, ressalva. “Não podemos sair divididos nessa campanha. Isso é de uma miopia política muito grande.” Na avaliação de Tatto, que desistiu de disputar prévia no PT, o deputado Gabriel Chalita (SP), pré-candidato do PMDB, “não é um nome ruim”.
O prefeito Gilberto Kassab apoiará a candidatura de José Serra (PSDB). A situação fica mais difícil para Fernando Haddad?
O que está existindo mais uma vez, na cidade de São Paulo, é a união das forças conservadoras. Então, não podemos ficar paralisados. Por que não repetir, na capital, a parceria entre o PT e o PMDB, que deu certo em âmbito nacional? Isso dá tempo de TV, dá musculatura e mostra para o eleitorado que não estamos para brincadeira.
Mas o PMDB lançou o deputado Gabriel Chalita. Como atrair o PMDB para a chapa de Haddad?
Temos de chamar à responsabilidade todos os que apostam na mudança de São Paulo e elaborar um programa unindo o PT, o PMDB e os outros partidos aliados do governo Dilma, como o PR, o PSB e o PC do B. O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB.
Com que proposta?
A questão da vice ou da cabeça de chapa tem de estar colocada para verificar quem tem maior viabilidade.
O sr. está dizendo que Haddad pode abrir mão da candidatura para o PMDB?
Eu estou convencido de que o melhor é o PT na cabeça de chapa e o PMDB para vice, mas isso não pode ser precondição. Não podemos ser arrogantes. O PT já definiu o Haddad, o PMDB já definiu o Chalita e o PC do B, o Netinho (vereador Netinho de Paula). O importante é que Lula, a presidenta Dilma, (o vice-presidente Michel) Temer e outras lideranças abram o diálogo para buscar a unidade.
Haddad corre o risco de perder a eleição sem o PSD de Kassab e se não tiver o apoio do PMDB?
Em eleição não se pode brincar. Eu lembro que quando a Marta (Suplicy, hoje senadora) era prefeita e saiu candidata à reeleição, em 2004, o PMDB queria a vice. Por erro nosso ou não, o fato é que o PMDB não esteve conosco e perdemos a eleição.
O sr. teme que isso se repita?
Não podemos correr o risco de o PT ficar isolado em São Paulo. O PT tem 30% na cidade e há uma parcela do eleitorado com dificuldade em votar no partido. Precisamos de alianças.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse à reportagem que Chalita não será vice de Haddad, mesmo se o PMDB entrar na aliança. Pelo visto, o sr. discorda.
Eu não falei em Chalita. Falo em um nome do PMDB por ser o segundo maior partido do País. Se o PMDB fizer esse gesto de abrir mão de uma candidatura, nós temos de aceitar quem o partido indicar.
Mas, na sua opinião, esse nome seria Chalita? No PT, os contrários à parceria dizem que ele tem perfil semelhante ao de Haddad por ser da área de educação.
Não é um nome ruim. É que a força não está no Chalita. A força está no PMDB, e não tem esse negócio de perfil. Quem acha que Haddad vai pegar um voto acima daquilo que é o histórico do PT está enganado. Agora, não podemos sair divididos na campanha. Isso é miopia política. Uma coisa é ter a base dividida lá em Cochinchina da Serra. Outra, em São Paulo, centro das forças atrasadas, retrógradas, de direita.
O sr. foi um dos defensores da aliança do PT com o PSD de Kassab, que dividiu o seu partido. Como é que agora o sr. fala em força de direita e retrógrada?
Eu sempre defendi o seguinte: se o Kassab quiser nos apoiar, será bem-vindo. Não podemos ser arrogantes de recusar apoio. Se uma parte da elite e uma parte da direita quiserem vir para o nosso lado, o problema é do lado que saiu, não é nosso. Significa que estão concordando com o nosso projeto, com a nossa hegemonia.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirma que o objetivo de Lula é transformar o PT em partido único e que Serra representa a resistência a essa hegemonia.
É uma bobagem, um discurso atrasado. O PT defende a pluralidade partidária, a democracia e faz a disputa política. O que falta à oposição é um projeto de País. Eles estão sem rumo.
A senadora Marta Suplicy não entrou na campanha de Haddad, alegando que não pode correr o risco de acordar “de mãos dadas com Kassab”.
Pelo jeito, Marta não vai precisar acordar de mãos dadas com Kassab nem terá mais motivos para não entrar na campanha.
O PR e o PDT condicionam o apoio a Haddad à reforma ministerial. Haverá trocas nos ministérios para que esses partidos entrem na campanha?
Acho que sim. O PR está apoiando Dilma desde o primeiro momento, tem força no Parlamento e é muito leal a nosso projeto. O PDT, por sua vez, é um aliado histórico. Temos de cuidar com carinho do PR e do PDT. Quem tem a hegemonia do projeto precisa ser generoso e tenho certeza de que a presidenta está vendo essa questão com um olhar bastante atento.
É o “é dando que se recebe”?
Não estou condicionando nada. Acho que temos de acertar com eles (PR e PDT) no âmbito federal, independentemente de São Paulo. Se isso ajuda na composição política, melhor.
Kassab deve compor o ministério de Dilma no ano que vem?
Depende. Se o movimento dele for de nos apoiar, de estar junto com o nosso projeto e se houver um distanciamento dessas forças conservadoras, nada mais justo o PSD estar (no ministério). Agora, não adianta pôr no ministério e depois, em 2014, apoiar o Serra, o Alckmin, o Aécio. Isso não pode. O Kassab vai ser candidato ao governo de São Paulo apoiando o Serra agora? A política é a arte de fazer escolhas. Às vezes, você está numa encruzilhada e pode seguir reto, virar à esquerda ou à direita. Pelo jeito, ele está querendo virar à direita. Terá de arcar com as consequências.

Antigos adversários, Cesar Maia e Garotinho se unem contra Paes

O ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, e o ex-governador Anthony Garotinho, do PR, antigos adversários, estão reunidos na tarde de ontem para anunciar a aliança dos dois partidos no Rio para enfrentar o prefeito Eduardo Paes (PMDB) na eleição para a prefeitura, em outubro. Paes será candidato à reeleição.
Depois de sérias divergências nos últimos anos, Maia e Garotinho montarão a chapa com seus filhos: Rodrigo Maia será candidato a prefeito e Clarissa Garotinho, a vice. Mas o encontro estadual dos dois partidos deixou claro que ainda há muitas arestas a serem aparadas. Cesar Maia e seu filho Rodrigo foram vaiados mais de uma vez por correligionários de Garotinho.
Bem-humorados, Maia e Garotinho deram entrevista antes da abertura do encontro estadual dos dois partidos. Garotinho acusou o governador Sérgio Cabral (PMDB) de “comprar” os partidos aliados e citou a novela das oito. “O Cabral e o Eduardo Paes são como a Tereza Cristina e o Crô, da novela das oito. Ela só pensa em maldades o dia inteiro e ele é submisso a tudo que ela manda”, comparou.

Levantamento de ONG aponta que só 2% dos projetos da Câmara são voltados para políticas públicas

Das 738 proposituras apresentadas e votadas na Câmara de Ilhabela no ano de 2011, apenas 14 eram voltadas para políticas públicas. Os dados foram apresentados pelo Grupo de Acompanhamento da Câmara (GAC), ligado ao Instituto Ilhabela Sustentável (IIS), que durante todo o ano legislativo analisou as sessões. O relatório mostra, ainda, que de requerimentos e indicações foram 596. O resultado foi divulgado para análise da comunidade.
Segundo o GAC, que tem como coordenador Roberval Pizarro Saad, o objetivo do relatório é fornecer parâmetros que ajudem os cidadãos a avaliar a atuação dos vereadores ilhabelenses. Dessas 738 propostas, 100 foram em forma de Projetos de Lei (PLs), 596 de Requerimentos e Indicações, 22 de Emendas, 12 de Resoluções e 8 de Decretos.
O detalhe é que chama a atenção dos pesquisadores é que apenas 14 das propostas apresentadas foram voltadas a políticas públicas, o que representa em torno de 2% do total de 100 PLs, enquanto requerimentos e indicações equivalem a 81% dos trabalhos do Executivo no ano passado.
O levantamento aponta que desses, a maior parte trata de assuntos relacionados a obras, serviços de manutenção, meio ambiente e limpeza pública “sem dar o devido destaque a temas não menos importantes como segurança, educação, turismo, esportes ou saúde”.
O GAC chama a atenção para o fato de que as resoluções e emendas não foram disponibilizadas pela Câmara em seu site, o que caracteriza como desrespeito ao estabelecido na Constituição Federal, em especial ao artigo 37 (princípios da administração pública – publicidade). “Saliente-se que as resoluções tratam de assuntos importantes, tais como: Lei da Ficha Limpa, aumento do número de vereadores, além de outros itens que trazem aumento de gastos com o dinheiro público”, destaca o relatório.
Outro dado apontado no documento é que os oito decretos votados são referentes a títulos de Cidadão Ilhabelense. Quanto a produtividade de cada vereador, o GAC explica que, em função das alterações no Legislativo, com a troca de parlamentares, foi possível fazer uma média da produção, com destaque para o presidente da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Pinto, o Carlinhos (PMDB), e vereador Roberto Lourdes do Nascimento, o Timbada (PSDB), com média 3,7 de produtividade por semana.
Ainda com base na análise, esses dois parlamentares também são os campeões em números de apresentação de indicações e requerimentos, sendo 148 de Timbada e 139 de Carlinhos. Recém-chegado ao Legislativo, o vereador Edvaldo Anísio da Silva (PV) é o com menos, sendo cinco apresentações e um PL neste período.
Já a maior quantidade de projetos de lei foi apresentado pelo Executivo que, no ano de 2011, encaminhou 27 proposituras para a Câmara, seguido de Carlinhos (17) e Rogério Ribeiro de Sá, o Catolé (PV), com 13, e que hoje é secretário de Meio Ambiente. A Mesa Diretora entrou com 11 PLs.

Gastos

O relatório do Grupo de Acompanhamento da Câmara analisa que os gastos mensais pelo Legislativo entre os anos de 2009 e 2011 giraram em torno de R$ 215 mil e que houve um reajuste na receita em torno de 8,5% contra uma inflação de 4,3% em 2009, 5,9% em 2010 e 6,5 em 2011, conforme o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
Na avaliação do GAC, esses aumentos acima dos índices inflacionários contribuem para custos maiores nos encargos municipais, gerando, consequentemente, majoração (aumento) nos impostos cobrados, como no caso do IPTU, que para o ano de 2012 teve um aumento de 7,5% em relação a 2011.
Conforme o Relatório de Gestão Fiscal disponibilizado pela Câmara, 50% da receita são gastos com o funcionalismo público, 23% com diversos, 16 % com vereadores e 11% com encargos sociais. No entanto, os membros do GAC apontam que “para haver uma maior transparência nesses gastos, é necessária a divulgação daqueles não detalhados pela Câmara, representados por 23% do total. Saliente-se que, nas gestões anteriores, a mesa diretora disponibilizava o detalhamento total no site da Câmara”.
A ONG destaca que seu trabalho é contínuo e visa melhorar a transparência da Câmara Municipal. “Para tanto, fazemos levantamentos constantes no site da Câmara, objetivando os principais pontos a serem melhorados, tais como: divulgação antecipada de proposituras, pauta das sessões, divulgação de gastos, etc.
Conforme Saad, a partir do momento em que esses pontos são identificados, são enviados ofícios ou são feitas reuniões com o presidente da Câmara solicitando este tipo de melhoria. No ano passado foram enviados oito ofícios, sendo que o prazo legal para a resposta é de 15 dias e o tempo médio aplicado foi de 63,5 dias.

2012
Para o ano 2012, o GAC afirma que avaliará também a frequência dos vereadores nas sessões da Câmara porque, ao longo de 2011, teriam observado que alguns assinavam o livro de presença e permaneciam um grande período ausente da sessão, durante as discussões ou mesmo em votações de projetos. Também pretende fazer uma avaliação dos projetos pela sua abrangência e importância para o município, além de fazer um relatório prévio semestral.

PSD vai ao STF tentar garantir espaço nas comissões da Câmara

O PSD entrou no final da tarde no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que negou direito ao novo partido de participar da distribuição das vagas de titulares e suplentes nas comissões da Casa. A defesa do PSD pediu uma liminar para suspender a reunião, marcada para esta quarta-feira, em que se decidirá a escolha dos presidentes de comissões permanentes e temporárias da Câmara. O pedido foi distribuído para o ministro Carlos Ayres Britto.
Na ação de 27 páginas, os advogados do partido, presidido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, argumentaram que têm direito a pleitear as vagas nas comissões por terem 55 deputados federais. Eles questionam a decisão de Marco Maia de antes do carnaval de ter “desprezado” o tamanho da bancada do PSD para efeito de distribuição das cadeiras nos colegiados. Trata-se de um pedido feito antes do carnaval pelo líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos (SP).
Na decisão contestada pelo PSD, Marco Maia entendeu que somente os partidos existentes no início da legislatura têm direito a representação na Câmara dos Deputados. Portanto, o PSD, criado em setembro do ano passado, está fora do rateio.
O principal advogado do PSD, Admar Gonzaga, disse que não respeitar a proporcionalidade do PSD é tratá-lo como “partido de segunda categoria” e o Democratas, a legenda que mais perdeu parlamentares para a nova legenda, como um “superpartido”. “Nós ficamos comparados a partidos que não têm qualquer expressividade eleitoral”, afirmou.
O novo partido afirmou no recurso ao STF que a criação da legenda não é motivo para excluí-la do rearranjo das cadeiras da Câmara dos Deputados. Pelo contrário, é uma hipótese para se redefinir a participação dos partidos nos colegiados. A defesa do PSD também pediu na liminar que, caso o relator do recurso no STF não interrompa a escolha das presidências e distribuição das cadeiras, que o presidente da Câmara dos Deputados pelo menos refaça o cálculo da proporcionalidade da bancada.

Câmara discute e vota mais 4 vetos do prefeito

A Câmara de Ubatuba realiza na noite de hoje a 3ª sessão ordinária de 2012. Na pauta do dia, os vereadores terão pela frente a votação de quatro vetos apresentados pelo prefeito. Desta vez, Eduardo Cesar barrou projetos de três vereadores diferentes e ainda um de própria autoria do Executivo.
O debate de hoje deve ter início com a votação do veto sobre proposta do vereador Ricardo Cortes (DEM), que “dispõe sobre a autorização ao Poder Executivo para instituir o Programa Bairro Digital no âmbito do Município de Ubatuba”. O detalhe é que o vereador é do mesmo partido de Eduardo e já teve outras propostas barradas nesse ano.
Além de Ricardo, o vereador Mauro Barros (PSC) também terá mais um veto pela frente. Desta vez o prefeito barrou projeto de sua autoria que “dispõe sobre a sinalização de ruas, prédios públicos, comerciais e de utilidade pública, para deficientes visuais”. Ainda na lista de propostas vetadas por Eduardo não poderia faltar texto do opositor Rogério Frediani. O tucano teve barrado proposta que “define como Corredor Comercial a Avenida Tenente Manoel Barbosa da Silva no Bairro da Maranduba”.
Os vetos do prefeito não atingiram apenas os vereadores, mas também texto de autoria da própria prefeitura. Provavelmente, em função de algum problema com o texto, o Executivo apresentou veto total ao projeto 142/11 (ano passado) que cria cargos no quadro de pessoal da municipalidade. Como substituição, também na sessão de hoje o prefeito já envia projeto que trata do mesmo assunto.
Os vereadores ainda discutirão propostas como a do vereador Romerson de Oliveira (PSB) que dispõe sobre a concessão de incentivos aos estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e aos condomínios residenciais que empreendem ações de apoio a reutilização e à reciclagem de resíduos sólidos. Finalizando a pauta de hoje, a Câmara ainda deve aprovar diversos requerimentos ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER), solicitando diferentes ações de manutenção nas rodovias que cruzam a cidade.

Com Serra na disputa, Haddad assume discurso da mudança

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, admitiu ontem, após visita à região da Freguesia do Ó e Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da Capital, que a entrada do tucano José Serra na disputa e a confirmação do apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab ao ex-governador o libera para encampar um discurso de mudança nesta campanha, com relação à administração da cidade. “Fico mais tranquilo porque vou representar melhor as ideias que acredito, está mais adequado o candidato ao discurso”, reconheceu o petista.
Haddad acredita que o eleitorado paulistano pede mudanças reais na gestão e que a cidade “está sintonizada com este clima”. “Sempre me coloquei como candidato com uma plataforma de mudança, nunca abdiquei deste discurso. Vejo que há muito subinvestimento na cidade”, afirmou. O pré-candidato disse que aposta na memória do eleitorado com relação aos investimentos das últimas administrações do PT na cidade e conta com a boa avaliação do governo federal para conquistar os eleitores. “Nosso horizonte é muito bom, são duas administrações com grandes realizações na cidade e um governo federal muito bem avaliado”, apontou. Segundo Haddad, sua campanha pretende resgatar a história e os projetos que foram implementados pelo seu partido na cidade.
Haddad voltou a dizer que não se surpreende com a entrada de Serra no embate eleitoral: “Estamos na sexta eleição do século XXI e é a quinta que ele (Serra) participará. Não vejo qual a surpresa disso.” Segundo Haddad, a entrada do tucano no cenário eleitoral não deverá alterar a política de alianças de sua campanha. Apesar de dizer que não há problemas nos partidos da base aliada terem candidaturas próprias neste pleito - como o PMDB que lançou na Capital o deputado federal Gabriel Chalita - o PT vai insistir nas negociações com PCdoB, PSB, PDT e PR e o próprio PMDB para eventuais alianças, seja no primeiro ou segundo turno. Ultimamente, Haddad tem mantido conversas com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é também presidente nacional do PSB, sobre um eventual acordo em São Paulo. Haddad também tem mantido conversas regulares com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de um tratamento contra um câncer na laringe.
O petista disse que espera de todos os candidatos uma campanha com menos ataques e mais propostas e lembrou que “sempre frisou” que vai conduzir uma campanha propositiva. “Eu penso que o cidadão nessa eleição estará com os ouvidos atentos para propostas concretas. É o que espero de todos os concorrentes. Tenho certeza de que, se não é a totalidade, a grande maioria vai se comportar desta maneira”. O pré-candidato ressaltou que o eleitorado espera uma campanha de alto nível, intelectual e ética.

Internet Segura

Começou ontem, às 14h, o período de inscrições para o curso “Internet Segura. Bom para você!”, promovido pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP). São oferecidas 5 mil vagas para profissionais em exercício do quadro do magistério da rede estadual e não há seleção. A matrícula é validada por ordem de inscrição, que pode ser feita até o dia 11 de março ou até o término das vagas. Para se inscrever, basta acessar o site.
 www.escoladeformacao.sp.gov.br/internetsegura.

Professores da EJA

Educadores da Educação de Jovens e Adultos de São Sebastião participam de um curso de formação sobre o Programa Brasil Alfabetizado. São seis educadores da rede municipal de ensino que participam da capacitação na Secretaria da Educação. A formação acontece em dois períodos, na sala de reunião da Seduc, ministrada pela coordenadora da EJA, Marisa de Jesus Ferraz Januário. A carga horária do curso será de 40 horas.

Conselho de Cultura

 Os membros do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Ilhabela se reuniram na última semana, em seu segundo encontro mensal do ano. Dentre os assuntos da pauta, os conselheiros definiram as comissões que tratarão de diferentes temas ligados à Cultura para que, após o II Fórum Municipal de Cultura, sejam encaminhadas as decisões relativas ao Plano Municipal de Cultura que definirá as ações do setor pelos próximos 10 anos.
As comissões terão as seguintes divisões: “Festas e Expressões Religiosas”, “Culturas Migrantes”, “Artes Visuais, Literatura e Oralidade”, “Artes Cênicas”, “Música”, “História e Arqueologia de Ilhabela”, “Manifestações e Saberes Populares” e “Ambiente e Sustentabilidade”. Aberto à participação dos munícipes, o Fórum Municipal de Cultura será realizado no final de maio. Todas as reuniões são abertas ao público e acontecem nas últimas quintas-feiras do mês, às 10h, na Secretaria de Cultura. A próxima acontecerá no dia 20 de março.

Justificando

O vereador Coringa (PSD) informou que em curto espaço de tempo será iniciada a colocação de bloquetes na avenida Mãe Bernarda. Ernaninho (PSC) afirmou que muitas ruas já foram pavimentadas em Juquehy e que o prefeito vai cumprir em curto espaço de tempo muitas outras obras viárias, como, por exemplo, na rua São Gonçalo.

Cobrando

O vereador Paulo Henrique (PDT) solicitou através de requerimento na última sessão ordinária da Câmara Municipal de São Sebastião a realização de obras de manutenção do calçamento e sistema de drenagem na Avenida Mãe Bernarda, no bairro de Juquehy. Os vereadores Reis e Amilton, ambos do PSB, se uniram a PH para reforçar o pedido e esperam que a via seja recuperada em breve.

Errata

Erramos nesta coluna, na edição do último sábado (25/02) ao noticiar que a volta do carnaval teria afetado os trabalhos da Câmara de São Sebastião. A nota apontou que a sessão ordinária da última quinta-feira, foi a última do mês de fevereiro, e que na mesma, como de costume não foram entoados os hinos municipal e nacional. Contudo, a última sessão do mês, na verdade, será realizada hoje, quando então, de acordo com o costume, serão entoados os hinos do Brasil e do município de São Sebastião.

Saúde

Embora a intenção da Casa de Saúde Stella Maris tenha sido a de iniciar as comemorações do aniversário de 60 anos da instituição, a caminhada pelas ruas da cidade e o abraço à instituição reuniram centenas de pessoas, mas, estava muito mais com cara de ato político do que qualquer outra coisa. Isto tudo porque quem esteve no evento observou a presença de muitos opositores ao governo atual. Até mesmo as próprias irmãs, tão resguardadas na maioria dos eventos deram as caras e fizeram questão de caminhar.

Mesmo com a negativa da diretoria deste ato ser algo positivo é válido lembrar que o início de toda esta movimentação em prol da Casa de Saúde, inclusive da manifestação, surgiu em meio às redes sociais, e dois ou três dias da instituição iniciar uma verdadeira batalha com a Administração Municipal questionando os repasses financeiros feitos à filantrópica.