A mãe de Priscila Belfort, desaparecida desde o dia 9 de janeiro de 2004, diz que pode existir algum vestígio da filha entre as mais de 60 ossadas guardadas no IML.
Segundo informações, Jovita Belfort, de 62 anos, aguarda há dois anos exames de DNA em restos mortais que, por estarem em péssimas condições precisam de nitrogênio líquido para serem analisados.
"É uma espera que nunca termina. Não vivo mais sem remédios. Já tenho quatro stents (próteses que impedem o fechamento da artéria coronariana) para aguentar esse sofrimento diário. Acordo sempre com esperanças e, quando anoitece, fico em depressão, pois imagino que a solução para a minha agonia possa estar no IML", disse Jovita. "Já sei que algumas geladeiras do IML queimaram por falta de manutenção, o que compromete análises dos materiais armazenados. O que vem acontecendo é muito triste e revoltante", concluiu. Priscila Belfort é irmã do lutador de MMA Vitor Belfort e desapareceu após sair do trabalho para almoçar. Seu real paradeiro é desconhecido até hoje.
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