O grupo de hackers Anonymous planeja revelar as identidades de até 1.000 membros da organização Ku Klux Klan (KKK), o último capítulo de uma guerra cibernética em curso contra o grupo racista da supremacia branca.
O coletivo autodenominado "hacktivista" revelou, em mensagens publicadas na rede social Twitter e em um vídeo no YouTube que havia obtido a lista de nomes da conta do Twitter de um membro do clã.
"Tudo será revelado no mês que vem, em torno do primeiro aniversário da #OpKKK (operação Ku Klux Klan)", tuitou através da conta @Operation_KKK.
O Anonymous passou à ação contra o Ku Klux Klan em novembro do ano passado depois que membros do grupo ameaçaram com violência manifestantes pacíficos em Ferguson, Missouri.
Esta cidade do meio oeste se tornou um símbolo das tensões raciais nos Estados Unidos desde que, em agosto de 2014, a força da polícia local matou Michael Brown, um jovem negro de 18 anos que estava desarmado na via pública.
Em um comunicado lido no YouTube, o Anonymous disse que os membros do KKK eram "terroristas" e que seus membros deveriam perder seu direito ao anonimato.
"Vocês são desprezíveis, criminosos, são mais que extremistas, são mais que um grupo de ódio", disse.
O Anonymous assegurou que tinha baixado uma conta do Twitter vinculada ao KKK em novembro do ano passado e divulgou as identidades de vários membros do clã.
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