No início deste ano, o estudante de Taubaté, Raphael Simões Alves de 26 anos passou por apuros ao ser mordido por um gato. Ele teve que tomar cinco vacinas por não estar com a carteirinha de vacinação em mãos. Isso porque ao procurar por ajuda no posto de saúde ouviu da atendente que para atualizar o cadastro teria que tomar todas as vacinas novamente. Foi então que o estudante teve uma ideia de criar a carteira digital.
Estudante do 6º semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade de Taubaté (Unitau), Raphael levou a ideia para os amigos Welisson Wilson Oliveira e Pamela Muatt, que juntos criaram o protótipo durante o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
“Encontrei minha carteirinha, mas fiquei pensando na dificuldade de muitas pessoas em ter que tomar vacina e não estar com a ficha. Passei a perguntar para funcionários do posto como isso funcionava e tive a ideia de digitalizar a carteira de vacinação”, disse.
Como a Prefeitura de Taubaté não possui cadastro informatizado sobre vacinação, os estudantes deverão se encontrar com o secretário de Saúde de Taubaté, João Ebram, para que seja estudada a possibilidade da carteira de vacinação digital ser implantada na rede municipal.
Na última campanha contra a poliemielite e multivacinação, em agosto, foram vacinadas no município 17 mil crianças entre 0 e 5 anos.
Protótipo
Para criar o sistema, os estudantes tiveram que fazer um levantamento dos dados necessários para o documento. “Fizemos o levantamento do fluxograma, que são os campos a serem preenchidos. Depois da coleta de dados, desenvolvemos o sistema. Nossa proposta é que a carteirinha seja online e que o usuário tenha acesso aos seus dados pela intranet [interno] ou site, por meio do email de login. Ficará mais fácil para a prefeitura e usuários”, disse.
O sistema desenvolvido pelos alunos é de âmbito nacional e poderá ser oferecido a outras prefeituras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário