O advogado Djalma Pereira afirmou que não ficou surpreso com a decisão da Justiça em indiciar seu cliente, Ronaldo Miranda, motorista de Cristiano Araújo, por duplo homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, por conta das mortes do sertanejo e de sua namorada, Allana Moraes, em junho deste ano.
"Esse indiciamento já era esperado. É a opinião de um delegado, mas ainda vai para o Ministério Público. Se o MP achar que tem razões para instaurar uma ação penal, nós vamos enfrentar o julgamento e temos certeza que na Justiça ele será absolvido", avaliou ao “Ego”.
Segundo o profissional, há motivos para acreditar na inocência do cliente. "Não foi ele que colocou as rodas, que apresentavam problemas, no carro. Ele também não era dono do carro e era um funcionário. Ele não tinha autonomia para pedir para o Cristiano botar o cinto de segurança. Além do mais, o patrão estava acordado e vendo tudo que estava acontecendo.”
O representante do profissional disse ainda que o fato de Ronaldo trafegar acima da velocidade permitida na ocasião do acidente – 179km/h – não contribuiu para a tragédia.
"O carro onde eles estavam tinha 11 airbags e era muito mais seguro do que um carro popular, como um Palio ou Gol, a 110km/h. A parte da frente do carro foi a mais afetada e os passageiros, que estavam com cinto, só sofreram escoriações. O acidente foi uma fatalidade e não pode ser debitado a ele a culpa", defendeu.
Pereira fez questão de destacar que seu cliente ficou abalado com a situação. "Ele está a cada dia mais triste. Não perdeu só um patrão, ele perdeu um amigo. O Ronaldo era de total confiança do Cristiano. Dá para ver isso nos vídeos em que ele aparece. É uma perda lamentável.”
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