GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Antes de morrer mãe pediu à assassina: “Só não leve meu bebê; só não mate meu bebê; não leve minha criança”

“Só não leve meu bebê; só não mate meu bebê; não leve a minha criança”. De acordo com o delegado da Divisão de Homicídios do Rio, Fábio Cardoso, essas foram as últimas palavras que Diana Oliveira disse antes de morrer. Em depoimento à polícia, Michele Vieira de Melo, de 34 anos, confessou, com frieza, ter matado a mãe da pequena Jenifer. Ela foi presa ontem, após ser localizada pela PM com a criança em sua casa, em Campo Grande, após informações passadas ao Disque-Denúncia.
Durante o depoimento, que durou oito horas, Michele deu detalhes sobre como agiu. Em agosto de 2012, ela mentiu à família dizendo que estava grávida. Para disfarçar a falsa gravidez, mudou-se para o Rio, indo morar na casa de uma tia e uma prima em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade. A intenção de Michele ao inventar a gravidez era reatar com o ex-marido e desestabilizar o relacionamento novo dele. E conseguiu. O ex-marido da assassina confessa deixou sua família para ficar com ela na ilusão de que ela estivesse grávida.
Segundo contou no depoimento, Michele começou a pôr seu plano em prática no último dia 31. Ela saiu da casa da tia em Campo Grande dizendo que iria voltar para Belo Horizonte. No entanto, ficou perambulando pelos bairros de Santa Cruz, Barra e Recreio por cinco dias até achar sua vítima.
Ao circular pelo Recreio dos Bandeirantes, viu que um posto de saúde estava realizando um evento sobre maternidade (dicas de amamentação, como cuidar do bebê e primeiros cuidados). No dia do evento, voltou e percebeu que Diana, a vítima, tinha fisionomia parecida com a dela. Michele a abordou dizendo que tinha roupas de crianças para doar para o bebê. Diana aceitou a oferta e foi, nesse momento, que mãe e a bebê acompanharam a assassina até o matagal.
De acordo com o Fábio Cardoso, no momento do crime, Michele asfixiou Diana com a bebê no colo.
— Ela assumiu que matou Diana com a pequena Jenifer no colo. Ela contou ainda que em nenhum momento Diana tentou se livrar, só implorou pela integridade física de sua filha — contou.

Assassina deu depoimento à polícia

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