GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 14 de julho de 2013

Resumo comentado das notícias da semana

BC sobe juros para 8,5% ao ano – O BC subiu a Selic, a taxa básica de juros, que serve de referência para as demais, em 0,5 ponto, de 8% para 8,5%. O mercado esperava exatamente isso. A decisão foi tomada num momento difícil, porque a economia está fraca, mas a inflação alta (em 6,7% em 12 meses, acima do teto da meta).

Índice do BC indica que a economia teve queda de 1,40%  – O BC divulgou hoje o seu IBC-Br, índice que mede a atividade econômica, que mostrou queda de 1,40% em maio em relação a abril. O número veio pior do que o mercado esperava, em torno de -1%, e é o pior também desde dezembro de 2008. Em maio, os resultados da indústria, que encolheu 2%, e do varejo, que ficou estagnado, foram fracos. O Banco Central explica que houve mais um dia de feriado, o de Corpus Christi, que normalmente ocorre em junho. Sem ele, a queda seria menor.
Varejo fica estagnado – No mês em que a indústria teve queda de 2%, o comércio ficou estagnado em maio em relação a abril. Se não fosse o dia das mães, que ajudou um pouco, o resultado teria sido pior, porque a inflação alta está tirando renda das famílias. A boa notícia é que apesar da alta dos preços, os supermercados voltaram a ter crescimento depois de três meses em queda. Por outro lado, só quatro das dez atividades pesquisadas tiveram crescimento. Na comparação com maio do ano passado, o varejo teve alta de 4,5%.
FMI revisa previsões – O Fundo reduziu as projeções para o PIB de vários países, inclusive do Brasil, que passaram de 3% para 2,5% e de 4% para 3,2% em 2013 e 2014, respectivamente. Está abaixo da previsão feita para a economia mundial (3,1% e 3,8%, respectivamente).
Os protestos dos sindicatos – A manifestação das centrais sindicais que, direta ou indiretamente, são ligadas ao governo foi bem mais vazia do que elas imaginavam. E é bem diferente dos protestos espontâneos de junho. As centrais têm pauta conhecida; querem, por exemplo, a redução da jornada e o fim do fator previdenciário. O maior interesse delas era mostrar que ainda conseguem mobilizar, levar gente para a rua. Mas até elas têm críticas a fazer ao governo. No Dia Nacional de Lutas, houve reivindicação de todo tipo — algumas justas, outras inviáveis, algumas corporativas, outras ideológicas — mas não foi demonstração de força do governo sobre o movimento social organizado. Nem sequer demonstração de força das centrais sobre os trabalhadores.
As respostas oficiais às ruas - Esta semana, a presidente Dilma foi vaiada pelos prefeitos ao anunciar R$ 3 bi aos municípios, e o Senado voltou atrás um dia depois de ter rejeitado uma emenda que limita suplentes e parentes na suplência. Ouviu muitas críticas e recuou da decisão.
Reunião do Mercosul – Representantes dos países que fazem parte do Mercosul participam de uma cúpula esta semana, em Montevidéu. O bloco está num beco sem saída. O Paraguai, que não queria a entrada da Venezuela, continua afastado. Um ano após ter se tornado membro pleno do bloco, a Venezuela assumiu a presidência do Mercosul, que vive uma crise de identidade.
Edital para leilão do pré-sal – Saiu esta semana o pré-edital que será usado no leilão de Libra, o primeiro campo de pré-sal que será licitado. O modelo também será diferente (regime de partilha). Especialistas e empresas criticaram alguns pontos do documento, como os prazos apertados, o retorno dos investimentos em um horizonte muito longo e um contrato que não prevê prorrogação, como O Globo publicou esta semana.
O que diz o BC americano e os efeitos no dólar e na bolsa – Esta semana, o presidente do BC americano, Ben Bernanke, indicou que a retirada dos estímulos à economia ainda pode demorar para ocorrer. Alguns dos membros do Fed querem mais garantias de que há melhora consistente do mercado de trabalho. Com isso, a bolsa brasileira subiu, e o dólar caiu. O BC brasileiro também anunciou nova medida para atrair a moeda americana.
Espionagem americana– O jornal O Globo mostra desde domingo informações impressionantes da extensão da espionagem americana no Brasil. Autoridades do governo fizeram reuniões esta semana para debater o assunto e decidir o que fazer; protestaram junto ao governo americano, chamaram o embaixador dos EUA em Brasília para dar explicações e falam em recorrer à Comissão de Direitos Humanos da ONU. Mas o ministro Antonio Patriota disse que o Brasil não dará asilo a Edward Snowden, que delatou a CIA e o Serviço de Segurança Americano por montar esse aparato de bisbilhotice global da vida de países, governos, pessoas e empresas.
Egito – Após a derrubada do primeiro presidente eleito do Egito, Mohamed Mursi, pelas Forças Armadas, mais de 50 foram mortos em confronto com o Exército e centenas ficaram feridos. A Promotoria-Geral ordenou a prisão de dez líderes da Irmandade Muçulmana, incluindo o líder supremo, Mohamed Badie, acusados de incitar a violência. E um economista liberal – Hazem el-Beblawi – foi indicado para ocupar o posto de primeiro-ministro no governo de transição.
Domésticas – O plenário do Senado aprovou na quinta, por unanimidade, a regulamentação dos novos direitos das domésticas. O projeto, que segue, agora, para a Câmara e depois para sanção da presidente Dilma, eleva gastos com FGTS, mas reduz dedução ao INSS.
Hoje é o dia de Malala, a menina paquistanesa que sofreu um atentado dos Talibãs pelo “crime” de querer estudar. Hoje ela completa 16 anos e já está recuperada depois de longo tratamento no Reino Unido. E o lema dela para as crianças de todo o mundo é: “Peguem seus lápis e cadernos”. Viva Malala! E viva eternamente o que ela significa: o direito universal à educação.

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