A manhã deste domingo começou com correria no Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Mas com um sentido bem diferente do que costumava-se fazer antes da pacificação. Em vez correr para dentro de casa, como de costume, todo mundo foi é para a rua ver os 2.500 participantes da primeira corrida do Borel, batizada de “Braços Abertos”, que comemorou os três anos da ocupação policial na comunidade.
Entre os dois mil adultos e as 500 crianças, que participaram do evento, estava o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
- É muito bom vir aqui e misturar a população. Esse é o grande ganho. E todos nós podemos curtir isso. A vista lá de cima é fantástica - elogia Beltrame.
A conclusão é a mesma da família do engenheiro Gustavo Reis, de 38 anos. Ao lado da mulher, a advogada Anna Katharina Vilhena Mendonça, de 38 anos, e das duas filhas, Isabela, de 4 anos, e Julia, de 9 anos, ele ocupou o Borel cheio de disposição.
- Antes eu tinha medo de passar de carro por aqui. E hoje pude subir, quase morrendo, e ver um pouco da vida de quem mora aqui - admira-se Gustavo.
A mulher, assídua em corridas, assim como o marido, adorou.
- A integração (social) já existe: no morro, no asfalto. A novidade é estar aqui no Borel e desmistificar que a comunidade está isolada e que não poderíamos ter acesso a ela - afirma.
E a moradora do Borel, Bianca Lopes dos Santos, de 26 anos, comemora: a corrida e o aniversário da filha Blenda, que faz 10 anos neste domingo.
- É importante se misturar a todas às crianças - diz Blenda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário