A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado sabatina na manhã desta quarta-feira, 5, o advogado Luís Roberto Barroso, indicado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pela presidente Dilma Rousseff. Para ocupar a vaga na Corte, Barroso precisa ter sua indicação aprovada pelo colegiado e depois votada em plenário.
Barroso tem 55 anos, é constitucionalista e atuou no STF como advogado em processos polêmicos, como união homoafetiva, aborto de fetos anencefálicos, pesquisa com células tronco embrionárias e defendeu o ex-ativista italiano Cesare Battisti do pedido de extradição. Foi cotado em outros momento para o tribunal, mas foi preterido pelo então presidente Lula.
Integrantes da bancada evangélica demonstram resistência a Barroso. O pastor Silas Malafaia e o senador Magno Malta (PMDB-ES) prometeram aproveitar uma marcha religiosa que será realizada nesta quarta em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a indicação do advogado. O senador capixaba, que destacou ter posições "absolutamente" contrárias ao do indicado para o STF, não quis opinar se a CCJ vai rejeitar o nome de Barroso. "Ali é um colegiado que tem que votar. Eu tenho minha posição formada e o voto é secreto", disse.
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