GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 28 de abril de 2013

Os aprendizes: organização estimula jovens a descobrirem empreendedorismo na prática Enstitute oferece desde programa com mentores a moradia com outros participantes

Weezie Yancey-Siegel, Ben Darr, Jasmine Gao e Dan Brittingham fazem o jantar (© Ian Londin/FORBES)


A aprendiz conta que achava que estava indo muito bem nas primeiras duas semanas. “Eu teria me dado nota 8”, lembra. Seu mentor, no entanto, pensava o contrário e relatou isso para Shaila. “Era o que eu precisava para acordar. Tornei-me 1.000% mais proativa e agora temos a regra da mais pura honestidade.” Hoje, a jovem tem dúvidas se já monta seu próprio negócio ou se continua a estudar.
Do outro lado, Ben Darr, aos 20 anos, está obcecado por se tornar um empreendedor. “Em dois anos, estarei pronto para formar a minha própria empresa”, afirma o aprendiz, que passou por três faculdades em dois anos. Ele compara trabalhar para outra pessoa a dormir na casa de um amigo. “É divertido, você faz coisas legais, mas é ainda é estranho quando você tira algo da geladeira.”
Ben Lerer, 31 anos, fundador do grupo de mídia Thrillist e mentor de Darr, tem suas dúvidas. “Uma coisa em que eu estou empenhado é tentar fazê-lo voltar para a faculdade.” Para melhorar a relação, os dois praticam boxe juntos, o que leva a algumas apostas. “Se eu ganhar, viro CEO por um dia e, se ele ganhar, continuo a fazer tudo que ele manda”, conta o aprendiz. Ao final de cada semana, a dupla se reúne para debater o progresso de Darr.
De volta à casa coletiva, é difícil encontrar momentos tranquilos com onze moradores. Só é permitido levar convidados para dormir caso seja aprovado por unanimidade. Duas vezes por mês, os aspirantes a empreendedores fazem jantares para palestrantes, como o estilista Mar Ecko; o fundador do site de empregos Behance, Scott Belsky; e o chefe do laboratório de empreendedorismo da Universidade Pace, Bruce Bacheimer.


São 6h45 e Ben Darr está voltando da academia. Enquanto isso, um colega de república limpa a cozinha. Ele explica que alguém esqueceu de ligar o freezer na tomada,

O dia só estava começando no Enstitute, onde 11 aspirantes a empreendedores entre 18 e 25 anos moram em um loft com três quartos, em Manhattan, Nova York. Eles dividem tudo: compras, comida, limpeza e até o único controle remoto. Durante o dia, todos vão para o trabalho. Apenas três se formaram na faculdade e alguns já têm a própria empresa.
Não se sabe se há como ensinar empreendedorismo. O bilionário Peter Thiel, por exemplo, paga US$ 100.000 para jovens largarem a faculdade e investirem na sua ideia de startup. Mas esse é o projeto do Enstitute: que os jovens aprendam ao praticar dois anos com um fundador/mentor.
Shaila Ittycheria, 31 anos, e Kane Sarhan, 26 anos, criaram a organização sem fins lucrativos no ano passado com o levantamento de US$ 300.000 do cofundador do time de basquete Boston Celtics Jim Pallotta e da deLaski Family Foundation, que apoia o empreendedorismo social. Os mentores, como Fabian Pformüller da empresa de lifestyle Holstee, pagam US$ 200 por semana para seus aprendizes. O modelo irá expandir para três novas cidades no ano que vem.
O Enstitute passa meses analisando candidatos a aprendizes por meio de entrevistas, em vídeo e pessoalmente, de textos e de autoavaliação para depois oferecê-los às startups mais apropriadas. Os escolhidos têm uma reunião com Shaila por semana. “Quando você acha que está indo bem, Shaila sempre será a pessoa que dirá o contrário”, conta um dos aprendizes.
No primeiro dia no novo escritório em Nova York, o aquecedor não estava funcionando. Samman Chaudhary, 24 anos, e o investidor de risco Mark Peter David, 34 anos, estão juntos há 5 meses e mantém um ritual de aprendizado. Na semana anterior, folhas de prazo. Nesta, tabelas de capitalização.
“Quando você faz um investimento, emite novas ações e isso diminui o denominador”, explica Davis enquanto Samman cria um documento. “Quando eu comecei, alguém falou que eu precisava de uma tabela de capitalização. Perguntei: ‘Como é?’. Demorei semanas até descobrir”, conta o empreendedor. “Samman irá aprender em duas horas.”

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