O celular toca e o visor revela um número desconhecido. O código é de outra cidade. O dono do aparelho atende e não ouve resposta. Passam-se alguns segundos e finalmente uma voz chorosa começa a gritar:
- Mãe, mãe. Vem me buscar. Eles estão comigo.
- Quem está falando?
- Quem está falando?
A voz continua a gritar e a pedir por socorro. Logo, quando percebem que não houve reação de desespero, entra em cena um novo personagem:
- Estou com a sua filha.
A voz forte e intimidadora se perde no meio de uma queda de ligação. Eu não tenho filhos.
Essa é uma prática cada vez mais comum. Supostos sequestradores telefonam para celulares e telefones fixos em busca de uma vítima. O golpe já se tornou prática usual entre os criminosos. O exemplo acima ocorreu há 3 meses em uma ligação feita a uma empresa jornalística. Acertaram em cheio. Fato que nos leva a crer que a tentativa criminosa é um tiro no escuro. Uma hora alguém cai.
Por isso, não deixem de avisar os seus parentes e amigos e fique atento a algumas questões:
- O (41) (31) 9191-8800 é um dos números mais conhecidos dessa prática. O telefone foi citado mais de 8 mil vezes no Google sem o hífen e mais de 300 vezes com o hífen.
- Ao receber esse tipo de ligação desligue.
- Evite deixar dados pessoais e familiares na internet.
- Avise sempre onde está.
- Evite responder perguntas. O criminoso tentará retirar informações com perguntas ocasionais.
- Não receba ligações a cobrar de desconhecidos. Policiais e bombeiros não telefonam para informar sobre acidentes. Essa tarefa cabe aos hospitais.
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