Na última semana, houve reunião pública em Angra
dos Reis para discutir e tirar dúvidas sobre a unificação das licenças
ambientais operacionais das instalações da Central Nuclear Almirante
Álvaro Alberto. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), reuniu em torno de
230 pessoas.
Com a medida, a central nuclear de Angra passará a ter uma única licença, que englobará todas as suas instalações em operação. Angra 3, que está sendo construída, e o prédio de monitoração do Centro de Gerenciamento de Rejeitos (CGR), que está em fase de projeto, terão um processo de licenciamento separado. A partir do momento que esses empreendimentos entrarem em operação, serão agregados a licença unificada. Ela também incluirá os programas ambientais e as ações socioambientais que atendem às condicionantes do licenciamento do Ibama.
Além da Eletronuclear e do Ibama, participaram do evento a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro e as prefeituras de Paraty, Rio Claro e Angra, além de organizações não governamentais e representantes da população. A reunião contou com apresentações sobre as atividades da Eletronuclear, os projetos de inserção regional da empresa, o licenciamento ambiental e nuclear e os planos de emergência local e externo.
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