GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Deputado diz que Cachoeira, Delta e Agnello se juntaram para grampeá-lo

O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentou nesta segunda-feira gravações de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal que, segundo ele, provam que o governador do Distrito Federal, Agnello Queiroz, a construtora Delta e o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, atuaram juntos para grampeá-lo ilegalmente. “Agnello pediu, a Delta executou e o Cachoeira pagou”, resumiu o deputado, que integra a CPI do Cachoeira. “As conversas divulgadas hoje mostram que interceptaram minhas ligações e que foi o Cachoeira quem pagou, por solicitação da Delta, serviço feito por um policial federal do mal, que deveria estar preso e demitido”, afirma o deputado, que é delegado federal.
As escutas apresentadas registram conversas telefônicas gravadas na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, nos dias 30 e 31 de janeiro e no dia 4 de fevereiro.
As conversas são entre Cachoeira; Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, braço-direito de Cachoeira; o policial federal de nome Tomé, que teria grampeado Francischini, e o ex-policial civil Marcelo de Oliveira Lopes, que era assessor do chefe de Gabinete do governador do Distrito Federal. Giovanni Pereira da Silva, contador de Cachoeira que está foragido, é citado nas conversas, quando Dadá diz a Tomé que vai “cobrar mais tarde do Giovanni lá, que é o menino do pagamento, ver se ele fez o depósito”.
Segundo Francischini, o interesse em grampeá-lo era a busca de informações, pela Delta e pelo governo do DF, sobre investigações da liberação de um terreno nos arredores de Brasília, para a Delta fazer um lixão.
A empresa teria pago propina pela liberação do uso do terreno. O grupo que fez e pagou as escutas ilegais teria interesse também em informações de Francischini sobre investigação de pagamento de propina por uma empresa farmacêutica a Agnello, quando ele diretor da Anvisa. “Tenho certeza de que o governador Agnello Queiroz está envolvido”, afirmou o parlamentar.
O deputado federal abriu guerra contra 50 perfis fakes nas redes sociais que publicam informações falsas sobre suas relações com Cachoeira. Ele identificou e pediu a quebra do sigilo de 50 perfis à Delegacia de Crimes Cibernéticos de Curitiba. Um blog atribui a Francischini envolvimento na morte de um juiz no Espírito Santo. “Essas mentiras vão sendo republicadas na internet e você fica indefeso”, lamenta.
No domingo, Francischini denunciou ter sofrido ameaça de morte, depois que um tweet com a marcha fúnebre foi postado no perfil dele. “Não me afeta ouvir a marcha fúnebre, tocada quando um policial é sepultado, mas isso aflige minha família”, disse nesta segunda-feira.
(…)

Do Globo:
O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentou nesta segunda-feira gravações de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal que, segundo ele, provam que o governador do Distrito Federal, Agnello Queiroz, a construtora Delta e o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, atuaram juntos para grampeá-lo ilegalmente. “
Agnello pediu, a Delta executou e o Cachoeira pagou”, resumiu o deputado, que integra a CPI do Cachoeira. “As conversas divulgadas hoje mostram que interceptaram minhas ligações e que foi o Cachoeira quem pagou, por solicitação da Delta, serviço feito por um policial federal do mal, que deveria estar preso e demitido”, afirma o deputado, que é delegado federal.
As escutas apresentadas registram conversas telefônicas gravadas na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, nos dias 30 e 31 de janeiro e no dia 4 de fevereiro.
As conversas são entre Cachoeira; Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, braço-direito de Cachoeira; o policial federal de nome Tomé, que teria grampeado Francischini, e o ex-policial civil Marcelo de Oliveira Lopes, que era assessor do chefe de Gabinete do governador do Distrito Federal. Giovanni Pereira da Silva, contador de Cachoeira que está foragido, é citado nas conversas, quando Dadá diz a Tomé que vai “cobrar mais tarde do Giovanni lá, que é o menino do pagamento, ver se ele fez o depósito”.
Segundo Francischini, o interesse em grampeá-lo era a busca de informações, pela Delta e pelo governo do DF, sobre investigações da liberação de um terreno nos arredores de Brasília, para a Delta fazer um lixão.
A empresa teria pago propina pela liberação do uso do terreno. O grupo que fez e pagou as escutas ilegais teria interesse também em informações de Francischini sobre investigação de pagamento de propina por uma empresa farmacêutica a Agnello, quando ele diretor da Anvisa. “Tenho certeza de que o governador Agnello Queiroz está envolvido”, afirmou o parlamentar.
O deputado federal abriu guerra contra 50 perfis fakes nas redes sociais que publicam informações falsas sobre suas relações com Cachoeira. Ele identificou e pediu a quebra do sigilo de 50 perfis à Delegacia de Crimes Cibernéticos de Curitiba. Um blog atribui a Francischini envolvimento na morte de um juiz no Espírito Santo. “Essas mentiras vão sendo republicadas na internet e você fica indefeso”, lamenta.
No domingo, Francischini denunciou ter sofrido ameaça de morte, depois que um tweet com a marcha fúnebre foi postado no perfil dele. “Não me afeta ouvir a marcha fúnebre, tocada quando um policial é sepultado, mas isso aflige minha família”, disse nesta segunda-feira.
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