GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Inclinação de plataforma no RJ põe em risco instalações da Marinha

Uma plataforma de petróleo ancorada na Baía de Guanabara sofreu uma inclinação no final da noite do sábado e colocou em risco as instalações da Marinha na Ilha das Cobras e um submarino que estava ao lado. Os cem tripulantes a bordo tiveram que ser retirados às pressas, por medida de precaução.
Pertencente à empresa Transocean, que presta serviços de perfuração à indústria de óleo e gás em países produtores, a plataforma Artic1 estava parada desde o primeiro trimestre no cais do Arsenal de Marinha, na Ilha das Cobras. A estrutura vinha sendo submetida a reparos e a serviços de manutenção.
O risco de a plataforma inclinar-se ainda mais levou os oficiais de plantão no 1º Distrito Naval (representação da Marinha no Estado do Rio), vizinho ao Arsenal de Marinha, a decidirem pela retirada do submarino, que poderia vir a ser atingido. As instalações do Arsenal estavam na rota da inclinação e foram esvaziadas, embora poucos funcionários estivessem no local, por causa do horário tardio e do feriado prolongado.
Em nota, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro informou que a inclinação atingiu três graus, mas já está controlada. De acordo com o informe, a Transocean comunicou que a inclinação resultou da entrada indevida de água do mar em um dos quatro pilares da plataforma.
“O fato não causou poluição hídrica e não causa risco à navegação. Não houve feridos. O embarque de água foi controlado e a plataforma está estabilizada. Uma equipe da Capitania dos Portos encontra-se no local acompanhando o retorno da Artic 1 à sua posição vertical”, diz a nota da Marinha.
A suposta estabilização da plataforma foi conseguida depois que um guindaste e dois rebocadores prenderam cabos de aço à plataforma, na tentativa de evitar que o processo de inclinação se acentuasse.
A Marinha proibiu o acesso de jornalistas ao Arsenal de Marinha. Do alto do viaduto Perimetral, avistava-se a plataforma, com inclinação nítida para o lado direito.
A Transocean não se manifestou sobre o problema. Na sede da empresa, em Macaé (município no litoral do Estado do Rio), ninguém atendia aos telefonemas. Boias de contenção foram espalhadas ao redor da plataforma, como medida de prevenção a vazamentos. Aparentemente, o óleo e os fluidos da plataforma não vazaram.
No Brasil, a Transocean atua em campos petrolíferos offshore. A empresa foi a responsável pela perfuração do poço, operado pela companhia norte-americana Chevron, no Campo de Frade (Bacia de Campos, litoral do Estado do Rio), de onde vazou petróleo, em novembro do ano passado.

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