A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o prefeito de São Bernardo
do Campo, Luiz Marinho, negaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva será privilegiado nas exposições do Museu do Trabalho e do
Trabalhador, que começará a ser construído no município na próxima
semana. A obra será financiada com R$ 14,4 milhões do governo federal e
R$ 3,6 milhões da prefeitura de São Bernardo do Campo - cidade de Lula.
Ana
de Hollanda afirmou que o Ministério da Cultura será apenas parceiro na
construção e que a nova casa terá o apoio técnico do Instituto
Brasileiro de Museus (Ibram), que é ligado a sua pasta. Para ela, não há
vinculação entre o museu e o PT, partido do ex-presidente Lula.
'O
Lula faz parte da história dos trabalhadores e do movimento sindical.
Agora, dentro do museu, não sou eu que vou decidir (seu espaço). Tem
todo um trabalho museográfico que vai ser realizado pela equipe', disse.
'A história (de São Bernardo do Campo) está muito ligada ao trabalho e
ao trabalhador.'
Em seu discurso, o prefeito Luiz Marinho
agradeceu a presidente Dilma Rousseff pela parceria para a construção do
museu e afirmou que Lula não será o personagem central das exposições
organizadas no espaço.
'Não é o museu do Lula nem dos metalúrgicos. É o museu do trabalho e da nossa cidade', declarou.
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