O eurodeputado do PSD Paulo Rangel afirmou hoje que, neste momento, existe nos governantes europeus "a consciência" de que uma saída da Grécia do Euro "teria um custo muito mais elevado" do que a sua manutenção.
Antes do debate sobre o livro "Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático", de Paulo Trigo Pereira, Paulo Rangel foi questionado sobre a manutenção da Grécia no Euro, tendo considerado que a resolução da situação do país grego "é fundamental para a Europa em geral", defendendo que se for uma solução "inclusiva", será "tanto melhor".
"Eu acho que ainda há esse risco [de não ser uma solução inclusiva] mas acho que, neste momento, a balança pende muito mais para ela se manter do que para ela sair, porque neste momento a consciência que existe nos governantes europeus é de que uma saída da Grécia teria um custo muito mais elevado do que a manutenção da Grécia", declarou, acrescentando: "qualquer solução é má, mas uma péssima e a outra é má".
Paulo Rangel teceu ainda algumas críticas aos jornalistas a propósito da conversa informal antes do Eurogrupo, divulgada pela estação televisiva TVI, entre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar e o homólogo alemão, Wolfgang Schauble.
"É inaceitável que os jornalistas quebrem as regras deontológicas e portanto, eu julgo que isto até pode ter sido positivo para Portugal num certo sentido, mas é lamentável que numa democracia, a tal que se quer tanto fortalecer, os jornalistas que estão obrigados a uma postura deontológica não sejam capazes de a manter em nome de um pequeno fogacho noticioso de um dia ou dois", disse.
Sobre o que disse ser "positivo para Portugal", Paulo Rangel esclareceu que a conversa tornada pública foi a "demonstração" de que Portugal está "a fazer os esforços bem".
"Julgo que isso até se reflectiu hoje já nos juros da dívida de alguma maneira, mas estas coisas são coisas que se aferem ao dia e portanto hoje estamos satisfeitos, amanhã podemos não estar. Neste momento julgo que as expectativas são mais positivas do que eram há um mês atrás, não quer dizer que daqui a um mês, se nós não fizermos tudo certo, elas não sejam mais negativas", sublinhou.
Questionado sobre a situação de Portugal, o ex-candidato à liderança do PSD afirmou que o país "está a fazer as coisas bem", embora não "dependa só de si".
"Isto é uma coisa que eu tenho dito, não vale a pena a gente estar a iludir as pessoas. Nós temos que fazer este trabalho todo mas isso não suficiente", alertou.
"Eu acho que ainda há esse risco [de não ser uma solução inclusiva] mas acho que, neste momento, a balança pende muito mais para ela se manter do que para ela sair, porque neste momento a consciência que existe nos governantes europeus é de que uma saída da Grécia teria um custo muito mais elevado do que a manutenção da Grécia", declarou, acrescentando: "qualquer solução é má, mas uma péssima e a outra é má".
Paulo Rangel teceu ainda algumas críticas aos jornalistas a propósito da conversa informal antes do Eurogrupo, divulgada pela estação televisiva TVI, entre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar e o homólogo alemão, Wolfgang Schauble.
"É inaceitável que os jornalistas quebrem as regras deontológicas e portanto, eu julgo que isto até pode ter sido positivo para Portugal num certo sentido, mas é lamentável que numa democracia, a tal que se quer tanto fortalecer, os jornalistas que estão obrigados a uma postura deontológica não sejam capazes de a manter em nome de um pequeno fogacho noticioso de um dia ou dois", disse.
Sobre o que disse ser "positivo para Portugal", Paulo Rangel esclareceu que a conversa tornada pública foi a "demonstração" de que Portugal está "a fazer os esforços bem".
"Julgo que isso até se reflectiu hoje já nos juros da dívida de alguma maneira, mas estas coisas são coisas que se aferem ao dia e portanto hoje estamos satisfeitos, amanhã podemos não estar. Neste momento julgo que as expectativas são mais positivas do que eram há um mês atrás, não quer dizer que daqui a um mês, se nós não fizermos tudo certo, elas não sejam mais negativas", sublinhou.
Questionado sobre a situação de Portugal, o ex-candidato à liderança do PSD afirmou que o país "está a fazer as coisas bem", embora não "dependa só de si".
"Isto é uma coisa que eu tenho dito, não vale a pena a gente estar a iludir as pessoas. Nós temos que fazer este trabalho todo mas isso não suficiente", alertou.
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