GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Muçulmanas americanas revelam suas vidas em livro


Muçulmanas americanas revelam suas vidas em livro
Zahra Noorbakhsh tinha 14 anos quando sua mãe, uma imigrante do Irã, descobriu que ela estava desafiando a proibição familiar de se misturar com meninos: havia um deles junto às amigas que seguiam para o cinema com ela.
Portanto, a aula de educação sexual que, em outras circunstâncias, ainda na cidade sagrada de Qom, teria esperado até a sua noite de núpcias, foi dada em um estacionamento de shopping em Danville, na Califórnia.
"Zahra, você tem um buraco", sua mãe disse. "Pelo resto da sua vida, os homens vão querer colocar o pênis no seu buraco. Não importa quem você é, qual é a sua aparência, ou quem é seu 'amigo'."
A jovem Zahra saiu tonta do carro, pensando: "Tenho um o quê?! Um buraco? Onde? Foi isso que eu perdi na aula de educação sexual no dia que fiquei doente?".
Essa conversa é relatada em uma nova antologia de textos sobre paquera, namoro e sexo, publicada no dia 24 de janeiro, com o título: "Love, InshAllah: The Secret Love Lives of American Muslim Women" (Amor, InshAllah: a vida amorosa secreta de muçulmanas americanas).
O objetivo das duas editoras, Ayesha Mattu e Nura Maznavi, foi criar um livro que afastasse o estereótipo que coloca as mulheres muçulmanas como caladas e oprimidas. Elas reuniram 24 retratos de vidas privadas, que expõem um grupo muitas vezes literalmente mantido sob um véu, mas que provam que as muçulmanas americanas também encaram questões universais.
Segundo Maznavi, "inshallah", a palavra árabe que significa "se Deus quiser", foi incluída no título porque "capta a ideia de que todos estão procurando por amor".
O livro está entre os seis escritos nos últimos dois anos por muçulmanas americanas sobre suas vidas.
"As pessoas costumam pensar que somos submissas, entregues em casamento a homens grandes e barbados", disse Mattu, consultora de desenvolvimento internacional de 39 anos, "mas a verdade é que a maioria das muçulmanas americanas é criativa, engraçada, inteligente e cheia de opiniões".
Ayesha Mattu, an editor of "Love, InshAllah: The Secret Love Lives of American Muslim Women," at her home, in San Francisco, Jan. 21, 2012. The book brings together 24 essays about the love lives of American Muslim women. (Annie Tritt/The New York Times).

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