O índice Big Mac, calculado pela revista “The Economist”, aponta que o real é a quarta moeda mais cara do mundo.
O sanduíche no Brasil só custa menos que o vendido na Suíça, na Noruega e na Suécia, em uma lista de 44 países.
No Brasil, o Big Mac custa o equivalente a US$ 5,68; e nos EUA ele sai por US$ 4,20.
Pela paridade do poder de compra, isso indica que o real está sobrevalorizado em 32% em relação ao dólar. Ou seja, levando-se em conta o índice utilizado pela “Economist”, o dólar deveria atualmente estar cotado em R$ 2,44.
A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos Estados Unidos. Isso porque, para a “Economist”, como o sanduíche usa os mesmos itens nos países em que é feito, o “valor justo” na conversão para o dólar seria o mesmo cobrado nas lojas norte-americanas.
O real figurava como a moeda mais cara do mundo na divulgação anterior do índice, em julho do ano passado, quando a “Economist” considerou também o PIB per capita dos países. Na versão atual, o PIB não foi considerado.
Na mesma comparação, o sanduíche vendido na Índia aparece como sendo o mais barato (US$ 1,62). Lá, porém, o Big Mac não é vendido e a pesquisa é feita com base no preço do Maharaja Mac, feito com carne de frango.
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