Adriano prestou depoimento na tarde de segunda-feira na delegacia da Barra
Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, que foi baleada na mão dentro do carro do jogador Adriano ao sair de uma casa noturna no último sábado (24), passa por cirurgia na manhã desta terça-feira (27), conforme informou o Hospital Barra D´Or, onde ela está internada. Ela sofreu fratura exposta no dedo indicador. A cirurgia deve terminar por volta do meio-dia.
A acareação marcada pela polícia, entre o jogador e Adriane, está prevista para acontecer na quarta-feira (28), mas vai depender da recuperação da vítima.
Na tarde de segunda-feira (26), Adriano disse que não conhece Adriene e que a jovem está agindo de má-fé em acusá-lo pelo disparo. Ele chegou à Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP), na zona oeste do Rio, no fim da tarde de segunda-feira (26). O Imperador falou com os jornalistas antes de iniciar o depoimento.
- O que ela está fazendo não é justo. Ela não tem caráter para dizer a verdade.
Apesar de afirmar que não conhecia a jovem, Adriano admitiu que ela estava no mesmo camarote da casa de show em que ele estava. Ele disse que deu carona para Adriene e outra mulher, a pedido de um amigo. O atacante afirma que não estava no banco de trás do carro, de onde a perícia indicou que partiu o disparo.
- Não entendo porque ela está dizendo isso, que eu não estava no banco de trás. Quando ouvi o disparo, me abaixei. Estava pensando em pagar o tratamento para ela, mas mudei de ideia.
A perícia já indicou que o disparo partiu de alguém que estava no banco traseiro. Cinco ocupantes do veículo afirmaram à polícia que o atacante do Corinthians estava na frente, no banco do carona. Já Adriane, diz que o jogador estava no banco de trás.
A acareação marcada pela polícia, entre o jogador e Adriane, está prevista para acontecer na quarta-feira (28), mas vai depender da recuperação da vítima.
Na tarde de segunda-feira (26), Adriano disse que não conhece Adriene e que a jovem está agindo de má-fé em acusá-lo pelo disparo. Ele chegou à Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP), na zona oeste do Rio, no fim da tarde de segunda-feira (26). O Imperador falou com os jornalistas antes de iniciar o depoimento.
- O que ela está fazendo não é justo. Ela não tem caráter para dizer a verdade.
Apesar de afirmar que não conhecia a jovem, Adriano admitiu que ela estava no mesmo camarote da casa de show em que ele estava. Ele disse que deu carona para Adriene e outra mulher, a pedido de um amigo. O atacante afirma que não estava no banco de trás do carro, de onde a perícia indicou que partiu o disparo.
- Não entendo porque ela está dizendo isso, que eu não estava no banco de trás. Quando ouvi o disparo, me abaixei. Estava pensando em pagar o tratamento para ela, mas mudei de ideia.
A perícia já indicou que o disparo partiu de alguém que estava no banco traseiro. Cinco ocupantes do veículo afirmaram à polícia que o atacante do Corinthians estava na frente, no banco do carona. Já Adriane, diz que o jogador estava no banco de trás.
Adriene, que está internada no Hospital Barra D’Or, na zona oeste, contou à polícia que o disparo foi feito acidentalmente pelo atacante do Corinthians. Adriano nega. O delegado afirma que a acareação de ambos está marcada para quarta-feira (28), porém vai depender da recuperação da vítima. O jogador disse que a arma estava no carro, em um espaço entre os bancos do carona e o do motorista, e que pertence ao tenente reformado da Polícia Militar Júlio César Barros de Oliveira, de 52 anos, que é o dono da pistola calibre 40 e que dirigia o carro. O jogador disse que Oliveira não é seu segurança e sim seu amigo.
Acareação e exame
Além da acareação, o delegado Fernando Reis espera o resultado do exame de pólvora nas mãos de Adriano e da jovem. Somente após o conhecimento do laudo ele deve avançar nas investigações. Reis disse que Adriane é vítima de outras ocorrências: uma ameaça, uma agressão e também de uma saidinha de banco.
No entanto, o delegado diz que acha improvável que o jogador estivesse no banco de trás com mais quatro mulheres.
Além da acareação, o delegado Fernando Reis espera o resultado do exame de pólvora nas mãos de Adriano e da jovem. Somente após o conhecimento do laudo ele deve avançar nas investigações. Reis disse que Adriane é vítima de outras ocorrências: uma ameaça, uma agressão e também de uma saidinha de banco.
No entanto, o delegado diz que acha improvável que o jogador estivesse no banco de trás com mais quatro mulheres.
Não acho razoável um homem do porte de Adriano ir na parte de trás do carro com quatro mulheres.
Caso se confirme que Adriano fez o disparo acidental, ele responderá por lesão corporal culposa, com penas alternativas como a doação de cestas básicas. Se as investigações mostrarem que Adriene está mentindo ao afirmar que foi o jogador quem atirou, ela responderá por denunciação caluniosa, com pena de dois a oito anos de prisão.
Se ficar comprovado que quem mentiu foi Adriano, ele responderá também por fraude processual, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão.
Ele, admitindo o crime, vai responder por lesão corporal, com pena alternativa. Caso esteja mentindo, ele sai de uma zona de conforto para uma situação mais complicada.
A jovem foi ouvida pela polícia no hospital e disse que a arma estava com o jogador, que estaria sentado no banco de trás da BMW quando houve o disparo.
O jogador Adriano, que esteve no Barra D’Or e foi ouvido pela polícia no hospital, disse que estava sentado no banco da frente e que as quatro mulheres estavam no banco de trás, entre elas, Adriene, com a arma. A mesma versão foi apresentada pelo segurança de Adriano.
Em depoimento na Delegacia da Barra (16ª DP), ele contou ao delegado-adjunto Carlos César dos Santos que, antes de entrar na boate, deixou a arma embaixo do banco e que ela deslizou para o pé da vítima com o carro em movimento. O segurança disse não saber quem fez o disparo e que não emprestou a arma para ninguém.
A versão apresentada pelo jogador é a mesma das amigas Adriana Ximenes e Daniele Pena, ambas de 28 anos, que também estavam no carro. Elas disseram à polícia que a arma estava com Adriene quando houve o disparo. A quarta mulher que estava no veículo, Viviane Faria de Fraga, 23 anos, disse que não viu quem disparou.
No hospital, peritos recolheram amostras nas mãos de Adriano e de Adriene para saber se há vestígios de pólvora. A expectativa é de que o resultado saia em oito dias. Uma pré-perícia no veículo localizou a bala no forro do carro. A lataria não foi perfurada porque o carro é blindado.
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