O aumento do salário mínimo para R$ 622 deve causar algum impacto nas contas do governo, porém não prejudicará as metas fiscais. Ao menos esta é a opinião do economista do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), João Sicsú.
De acordo com ele, segundo publicado pela Agência Brasil, o novo valor do mínimo impactará as contas do governo, em função dos benefícios pagos pela Previdência Social, que possui dois terços das aposentadorias e pensões com o piso de um salário mínimo, o que significa R$ 18 bilhões.
Porém, para ele, isso não deve se refletir negativamente. “Eu não avalio que isso possa causar algum dano nas contas públicas. Essa é a trajetória do Brasil nos últimos anos”, disse.
Mínimo
O novo valor do salário mínimo foi publicado na edição da última segunda-feira (26) do DOU (Diário Oficial da União) e entra em vigor a partir do dia 1 de janeiro.
Segundo o economista da UFRJ, entre 2003 e 2010, o aumento do salário mínimo alcançou um ganho em torno de 60% em termos reais, isto é, descontada a inflação.
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