GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Pense e reflita...


Mãe! Fui a uma festa, e me lembrei do que você me disse. Você me pediu que eu não tomasse álcool,mãe… Então, ao invés disso, tomei uma ‘Sprite’. Senti orgulho de mim mesma, e do modo como você disse que eu me sentiria e que não deveria beber e dirigir. Ao contrário do que alguns amigos me disseram, fiz uma escolha saudável, e teu conselho foi correto.
E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a dirigir sem condições… Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz .. Eu nunca poderia imaginar o que estava me aguardando, mãe… Algo que eu não poderia esperar …. Agora estou jogada na rua, e ouvi o policial dizer: O rapaz que causou este acidente estava bêbado’… Mãe; sua voz parecia tão distante…Meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou tentando com todas as minhas forças, não chorar… Posso ouvir os para-médicos dizerem: – ‘A garota vai morrer’ . Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor idéia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e dirigir, e agora tenho que morrer.. Então por que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas ? E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas…
Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe! Diga ao Papai que ele seja forte. E quando eu for para o céu, escreva ‘Garotinha do Papai’ na minha sepultura. Alguém deveria ter dito aquele garoto que é errado beber e dirigir.

Talvez, se seus pais tivessem dito, eu ainda estaria com Possibilidades de continuar viva. Minha respiração está ficando mais fraca, mãe, e estou realmente ficando com medo… Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada ..! Eu gostaria que você pudesse me abraçar, mãe… Enquanto estou Estirada aqui, morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe.! Então…. Te amo e adeus…!’
Essas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o repórter, anotando…

Pense e reflita...

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