ação do governo dos Estados Unidos se dá em meio ao debate do projeto de lei conhecido por SOPA (Stop Online Piracy Act), que pretende impedir o usuário de acessar páginas que ofereçam produtos sem licença através do bloqueio de seu domínio. A lei obrigaria os provedores a cortar o acesso, proibiria a publicidade e também que as companhias de pagamentos prestassem serviços a esses sites.
Empresas como Google e Facebook já se mostraram contra o projeto, e mesmo Microsoft e Apple, que havia inicialmente apoiado a ideia, voltaram atrás e retiraram o apoio, preocupados com os métodos que amparam a lei. Na internet, o Avaaz – comunidade que faz campanhas na web – já arrecadou cerca de 800 mil assinaturas de pessoas contrárias ao SOPA no manifesto chamado Save the Internet, ou Salve a Internet. O objetivo é chegar a um milhão de nomes.
Já a Business Software Alliance – BAS, instituição que representa a indústria mundial de softwares – publicou um documento que explica que uma lei que persiga a pirataria de conteúdos e programas é básica para promover a criatividade. Ainda assim, o texto deixa claro que a liberdade de expressão e a privacidade são direitos que não podem ser comprometidos. A BSA também afirma que dúvidas sobre determinadas disposições do SOPA que podem ter consequências imprevistas e afetar as pessoas devem ser consideradas.
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