GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 12 de novembro de 2011

OCUPAÇÃO POLICIAL DA ROCINHA COMEÇA NA MADRUGADA DESTE DOMINGO

Comunidade em São Conrado já está cercada para evitar a 
fuga de traficantes

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou na tarde desta sexta-feira (11/11), no quartel do Batalhão de Choque, que a ocupação da favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, ocorrerá na madrugada deste domingo (13/11). A tomada da Rocinha – que já está cercada pelas forças policiais para evitar a fuga de traficantes – marca o início do processo de instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade.

Beltrame afirmou que o planejamento do processo de pacificação da comunidade envolveu todas as forças de segurança para que cada detalhe fosse checado.

– A operação está muito bem planejada para garantir a segurança dos moradores. Posso dizer à população que as polícias estão preparadas para que isso ocorra da melhor forma possível. Em todas as instalações de UPPs anteriores, não foi preciso disparar um só tiro. Esperamos que o mesmo aconteça agora, mas estamos preparados, caso haja resistência – disse o secretário de Segurança.

Desde que começou o cerco à favela da Rocinha, vários bandidos foram presos, entre eles o chefe do tráfico de drogas na comunidade, Antonio Bonfim Lopes, o Nem. O traficante foi preso por policiais do Batalhão de Choque na noite de quarta-feira (9/11), na Lagoa, quando tentava fugir escondido no porta-malas de um carro.

PMs que prenderam Nem defendem a corporação

Pela primeira vez após a prisão do traficante, que repercutiu até na imprensa internacional, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, se encontrou com os dois policiais militares que detiveram o criminoso, recusando propina oferecida no valor de R$ 1 milhão.

– Nesses momentos, os policiais militares e civis se orgulham da profissão. O policial se sente valorizado. E muitas outras prisões ainda estão por acontecer – afirmou Beltrame, que já solicitou autorização ao Tribunal de Justiça do Rio para transferir o traficante Nem para um presídio de segurança máxima fora do estado.

Após receber os cumprimentos do secretário de Segurança, o tenente do Batalhão de Choque Disraeli Gomes ressaltou sua paixão pela profissão.

– Não pensava em ser policial militar. Cursei até o 5º período de Enfermagem, mas quando entrei para a corporação, me apaixonei. Hoje, sinto muito orgulho – disse o tenente.

Com apenas 26 anos e há quatro na corporação, o tenente Ronald Cadar afirmou que casos como este não são exceção, mas a regra.

– Considero esta prisão apenas mais um trabalho. A Polícia Militar tem diversas ações positivas, mas poucas são divulgadas. Essa é a ética ensinada pela corporação. Tudo na vida são escolhas, e esta foi a minha – afirmou Cadar.

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