Com baixa adesão do setor privado para a linha de financiamento com juros subsidiados para motores híbridos e elétricos, o governo decidiu retirar uma parcela desses recursos disponíveis, que estão dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), para o Programa Emergencial de Reconstrução (PER). Nos dois casos, os recursos são executados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A medida foi decidida em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada na última segunda-feira e publicada no Diário Oficial da União de hoje.
O governo gostaria que as montadoras investissem mais em veículos menos poluentes. 'Mas isso não sinaliza que não estamos estimulando o setor. Simplesmente não estava dimensionado com base nos dados atuais, é um simples reajuste à demanda', justificou hoje o assessor econômico do Tesouro Nacional, Mário Augusto Gouvea, durante entrevista à imprensa para detalhar a medida. 'Esta era uma linha menos acessada. Havia a decisão de estimular esse setor, mas foi redimensionada. Não fazia sentido deixar orçamento travado', acrescentou. De acordo com ele, se novos projetos para os motores chegarem, o governo poderá ampliar a quantidade de recursos novamente.
Gouvea explicou que a taxa de financiamento da linha para os motores era de 5% ao ano, com prazo de amortização de 144 meses e carência de até 24 meses. Para o PER, a taxa será de 5,5% ao ano e prazo até 120 meses de pagamento com manutenção de até 24 meses de carência. 'As alterações mais ou menos se compensam, então não deve te impacto sobre o desenho original da linha', disse.
O prazo de contratação é até 30 de junho de 2012. O assessor econômico disse que as mudanças nas condições têm relação com o retorno dos investimentos. 'De maneira geral, os programas do PSI estão performando muito bem', avaliou Gouvea.
Basicamente, retirou-se metade do valor disponível para o setor de híbridos, de R$ 1 bilhão, e se redirecionou o montante de R$ 500 milhões para o PER. Este programa é voltado para financiar ações de reconstrução de atividades produtivas em áreas que passam por tragédias e tenham estado de calamidade reconhecido pela União. Dos recursos disponíveis para o PER, que já eram de R$ 1 bilhão e agora passaram para R$ 1,5 bilhão, R$ 700 milhões já foram acessados por empresários e pequenos produtores rurais dos Estados de Alagoas, Pernambuco e Rio de janeiro.
O governo gostaria que as montadoras investissem mais em veículos menos poluentes. 'Mas isso não sinaliza que não estamos estimulando o setor. Simplesmente não estava dimensionado com base nos dados atuais, é um simples reajuste à demanda', justificou hoje o assessor econômico do Tesouro Nacional, Mário Augusto Gouvea, durante entrevista à imprensa para detalhar a medida. 'Esta era uma linha menos acessada. Havia a decisão de estimular esse setor, mas foi redimensionada. Não fazia sentido deixar orçamento travado', acrescentou. De acordo com ele, se novos projetos para os motores chegarem, o governo poderá ampliar a quantidade de recursos novamente.
Gouvea explicou que a taxa de financiamento da linha para os motores era de 5% ao ano, com prazo de amortização de 144 meses e carência de até 24 meses. Para o PER, a taxa será de 5,5% ao ano e prazo até 120 meses de pagamento com manutenção de até 24 meses de carência. 'As alterações mais ou menos se compensam, então não deve te impacto sobre o desenho original da linha', disse.
O prazo de contratação é até 30 de junho de 2012. O assessor econômico disse que as mudanças nas condições têm relação com o retorno dos investimentos. 'De maneira geral, os programas do PSI estão performando muito bem', avaliou Gouvea.
Basicamente, retirou-se metade do valor disponível para o setor de híbridos, de R$ 1 bilhão, e se redirecionou o montante de R$ 500 milhões para o PER. Este programa é voltado para financiar ações de reconstrução de atividades produtivas em áreas que passam por tragédias e tenham estado de calamidade reconhecido pela União. Dos recursos disponíveis para o PER, que já eram de R$ 1 bilhão e agora passaram para R$ 1,5 bilhão, R$ 700 milhões já foram acessados por empresários e pequenos produtores rurais dos Estados de Alagoas, Pernambuco e Rio de janeiro.
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