Ricardo Hiar
Novamente uma frente fria chegou à região e deixou o mar bastante agitado em algumas regiões. Apesar do registro de ondas mais fortes em várias praias do Litoral Norte, a Massaguaçu, situada na Zona Norte de Caraguatatuba, foi a que apresentou ressaca. No domingo a água do mar chegou a invadir parcialmente a Rodovia SP-55, assim como algumas casas. Na madrugada de ontem o problema da alta maré persistiu e afetou outros pontos do bairro. O resultado foram muros quebrados, árvores arrancadas e bastante preocupação para quem mora no local atingido.
Por conta de sua geografia, a praia do Massaguaçu tem um histórico de fortes ressacas em anos anteriores, que já comprometeu construções e causou destruição nos arredores. A última invasão mais acentuada do mar foi registrada em março, quando a força das águas derrubou o muro de uma pousada e arrastou parte do imóvel, cuja estrutura ficou abalada. Até árvores foram arrancadas pelo mar na ocasião.
Dessa vez, a história se repetiu e a intensidade com que a água bateu nessas construções foi suficiente para colocar abaixo muros e outras estruturas. Num ponto da praia, a água invadiu também uma rua paralela e entrou em casas mais próximas da orla marítima. Segundo moradores do bairro, a situação foi mais complicada no domingo pela manhã e na madrugada de ontem.
Segundo Maria dos Santos, que observava o agito do mar na manhã de ontem, a situação é bastante complicada no bairro e deixa os moradores com medo. “Toda vez que o tempo mudo e que a maré sobe é a mesma coisa. Meu medo é de que um dia a situação fique ainda pior e o mar invada nossas casas como já aconteceu em outros lugares”, completou.
Conforme informações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, é comum a vinda de frentes frias para a região durante esse período, que abrange o fim do outono e início do inverno. Muitas vezes tais frentes acabam tendo associados os ciclones, que são áreas de baixa pressão que causam muitos ventos.
O ciclone que passou pelo sudeste foi originado no Uruguai e Rio Grande do Sul, causando chuvas na faixa leste de São Paulo e trazendo o frio. No oceano, ele foi responsável pela intensificação de ventos sobre o mar. Os meteorologistas afirmam que quanto mais ventar, mais agitado ficará o mar. E foi isso que agitou o mar no trecho do Litoral Norte de São Paulo e Rio de Janeiro nos últimos dias. Em alguns lugares as ondas chegaram a 4,5 metros.
Para especialista do CPTEC, a situação do Massaguaçu acaba sendo mais grave por conta de sua topografia, que favorece os problemas com o mar agitado. De acordo com o Centro de Pesquisa, as áreas de praias mais expostas é que sofrem mais com isso. Um exemplo dessa situação são as praias do Rio de Janeiro.
O CPTEC aponta que essa frente fria continuará sobre o Litoral Norte até hoje, podendo resultar em ondas fortes em algumas praias, mas nada exagerado e bem menor do que a intensidade dos dias anteriores. Amanhã, o mar em todas as praias da região deverá ficar mais tranqüilo. Até lá os Bombeiros pedem que a população mantenha-se em alerta para evitar acidentes diversos.
Afogamento
Um homem morreu afogado na madrugada de domingo em Ilhabela. Ele era de Piracicaba e estava pescando próximo a Ilha das Cabras, com alguns amigos, quando a embarcação onde estava acabou virando. O outro homem que o acompanhava também caiu no mar, porém, foi encaminhado ao Hospital e resistiu.
Segundo informações do Salvamar, o mar estava um pouco agitado na hora do acidente, mas provavelmente o que causou a morte do homem foi alguma complicação cardíaca na hora em que caiu na água e ficou exposto por um tempo em baixa temperatura.
Os Bombeiros foram até o local para fazer o resgate dos dois. O corpo do homem que morreu afogado foi encaminhado para a cidade de Piracicaba.
Novamente uma frente fria chegou à região e deixou o mar bastante agitado em algumas regiões. Apesar do registro de ondas mais fortes em várias praias do Litoral Norte, a Massaguaçu, situada na Zona Norte de Caraguatatuba, foi a que apresentou ressaca. No domingo a água do mar chegou a invadir parcialmente a Rodovia SP-55, assim como algumas casas. Na madrugada de ontem o problema da alta maré persistiu e afetou outros pontos do bairro. O resultado foram muros quebrados, árvores arrancadas e bastante preocupação para quem mora no local atingido.
Por conta de sua geografia, a praia do Massaguaçu tem um histórico de fortes ressacas em anos anteriores, que já comprometeu construções e causou destruição nos arredores. A última invasão mais acentuada do mar foi registrada em março, quando a força das águas derrubou o muro de uma pousada e arrastou parte do imóvel, cuja estrutura ficou abalada. Até árvores foram arrancadas pelo mar na ocasião.
Dessa vez, a história se repetiu e a intensidade com que a água bateu nessas construções foi suficiente para colocar abaixo muros e outras estruturas. Num ponto da praia, a água invadiu também uma rua paralela e entrou em casas mais próximas da orla marítima. Segundo moradores do bairro, a situação foi mais complicada no domingo pela manhã e na madrugada de ontem.
Segundo Maria dos Santos, que observava o agito do mar na manhã de ontem, a situação é bastante complicada no bairro e deixa os moradores com medo. “Toda vez que o tempo mudo e que a maré sobe é a mesma coisa. Meu medo é de que um dia a situação fique ainda pior e o mar invada nossas casas como já aconteceu em outros lugares”, completou.
Conforme informações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, é comum a vinda de frentes frias para a região durante esse período, que abrange o fim do outono e início do inverno. Muitas vezes tais frentes acabam tendo associados os ciclones, que são áreas de baixa pressão que causam muitos ventos.
O ciclone que passou pelo sudeste foi originado no Uruguai e Rio Grande do Sul, causando chuvas na faixa leste de São Paulo e trazendo o frio. No oceano, ele foi responsável pela intensificação de ventos sobre o mar. Os meteorologistas afirmam que quanto mais ventar, mais agitado ficará o mar. E foi isso que agitou o mar no trecho do Litoral Norte de São Paulo e Rio de Janeiro nos últimos dias. Em alguns lugares as ondas chegaram a 4,5 metros.
Para especialista do CPTEC, a situação do Massaguaçu acaba sendo mais grave por conta de sua topografia, que favorece os problemas com o mar agitado. De acordo com o Centro de Pesquisa, as áreas de praias mais expostas é que sofrem mais com isso. Um exemplo dessa situação são as praias do Rio de Janeiro.
O CPTEC aponta que essa frente fria continuará sobre o Litoral Norte até hoje, podendo resultar em ondas fortes em algumas praias, mas nada exagerado e bem menor do que a intensidade dos dias anteriores. Amanhã, o mar em todas as praias da região deverá ficar mais tranqüilo. Até lá os Bombeiros pedem que a população mantenha-se em alerta para evitar acidentes diversos.
Afogamento
Um homem morreu afogado na madrugada de domingo em Ilhabela. Ele era de Piracicaba e estava pescando próximo a Ilha das Cabras, com alguns amigos, quando a embarcação onde estava acabou virando. O outro homem que o acompanhava também caiu no mar, porém, foi encaminhado ao Hospital e resistiu.
Segundo informações do Salvamar, o mar estava um pouco agitado na hora do acidente, mas provavelmente o que causou a morte do homem foi alguma complicação cardíaca na hora em que caiu na água e ficou exposto por um tempo em baixa temperatura.
Os Bombeiros foram até o local para fazer o resgate dos dois. O corpo do homem que morreu afogado foi encaminhado para a cidade de Piracicaba.
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